Abordagem fisioterapêutica nas disfunções sexuais femininas: uma revisão integrativa
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i14.22484Palavras-chave:
Disfunção sexual feminina; Condutas fisioterapêuticas; Sexualidade feminina.Resumo
Objetivo: Abordar as principais disfunções sexuais femininas, e as condutas fisioterapêuticas, enfatizando a importância para melhor qualidade de vida das mulheres tratadas. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa, realizada em seis fases do processo de produção, através de artigos extraídos de periódicos, disponíveis nas bases de dados eletrônicas, como google acadêmico, scielo, Lilacs, Bireme (Biblioteca Virtual em Saúde-BVS). Seguindo os critérios de inclusão e exclusão, utilizou-se instrumento previamente elaborado, para se assegurar que os dados relevantes fossem extraídos, servindo como registro, para posterior análise dos dados. Resultados: Foram encontrados 31 trabalhos publicados, sendo selecionados 9, por apresentar maior aproximação com os objetivos propostos no estudo. Revelaram que as disfunções sexuais femininas estão presentes em grande parte da população feminina. Dentre as queixas mais comuns estão os distúrbios da excitação, do desejo hipoativo, anorgasmia, dispareunia, vaginismo, vulvodínia e dor pélvica crônica. Foram relacionadas as principais intervenções fisioterapêuticas, como a cinesioterapia, trabalho manual, biofeedback e eletroestimulação. O tratamento proporciona melhora da saúde sexual, maior autoconsciência, autoconfiança, melhora da imagem corporal e diminuição da ansiedade. Considerações Finais: O tratamento de disfunções sexuais muitas vezes é negligenciado, pela falta de conhecimento ou excesso de pudor. Mas, apesar da relutância ou preconceito, há um avanço significativo na discussão acerca do tema. A fisioterapia torna-se cada vez mais uma alternativa na hora de tratar desordens de origem uroginecológicas, sendo de extrema relevância para a melhor qualidade de vida das mulheres, incluindo a sexual.
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