Criptococose: consequência da infecção por Cryptococcus neoformans em pacientes com AIDS no Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i15.22591

Palavras-chave:

Cryptococcus neoformans; Diagnostico; Imunodeprimidos; Infecção oportunista; Tratamento.

Resumo

Essa pesquisa possui como objetivo compreender as consequências da infecção por Cryptococcus neoformans em pacientes com AIDS no Brasil, assim como compreender o desenvolvimento do C. neoformans em pessoas com AIDS e destacar o diagnóstico, sintomas e a forma de tratamento da criptococose. O presente estudo consiste em uma pesquisa bibliográfica do tipo integrativa tendo como principais fontes: artigos, teses, revistas científicas e revistas eletrônicas. A plataforma digital busca forma: Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) e Google Acadêmico. Os critérios de inclusão publicados dentre o período estimado são estudos publicados entre 2012 até 2021 que constam nos idiomas português e inglês. Os critérios de exclusão foram artigos que não abordam as ideias coniventes do trabalho, artigos repetidos ou com insuficiência de dados e que não se enquadra no objetivo da pesquisa. Concluiu-se que a infecção oportunista de Cryptococcus neoformans apresentado acarretar o óbito de pacientes infectados pelo HIV. Nesses casos, o tratamento realizado em pacientes infectados pelo HIV com criptococose ocorre, inicialmente, adiando em até 5 semanas a terapia antirretroviral, após é iniciado a terapia antifúngica. Porém, no decorrer é necessário ter cuidado com o controle da pressão intracraniana para meningite criptocócica e o fornecimento de ARVs para restaurar a função imunológica são necessários para que o tratamento seja bem-sucedido. Por fim, destaca-se que é necessário investimento na saúde para que o diagnóstico precoce do fungo Cryptococcus neoformans seja feito de forma rápida e prestativa para este público, uma vez que este fungo é caracterizado como oportunista.

Referências

Almeida-Silva, F. et al. (2016) Multiple opportunistic fungal infections in an individual with severe HIV disease: a case report. Revista iberoamericana de micologia, 33(2), 118-121.

Araújo Júnior, E. C. A., Táparo, C. V., Uchida, C. Y., & Marinho, M. (2015). Cryptococcus: isolamento ambiental e caracterização bioquímica. Arquivo Brasileiro de Medicina veterinária e zootecnia, 67(4), 1003-1008.

Brito-Santos F., Barbosa G. G., Trilles L., Nishikawa M. M., Bodo Wanke B., Meyer W., Carvalho-Costa F. A., & Lazéra M. S. (2015) Environmental Isolation of Cryptococcus gattii VGII from Indoor Dust from Typical Woen Houses in the Deep Amazonas of the Rio Negro Basin. PLoS ONE. 10(2),0115866.

Carrijo, A. V., Carrijo, B. V., Machado, L. N., Almeida, R. J de, & Oliveira, P. P. C. de. (2021). Análise clínico-epidemiológica de criptococose em indivíduos com hiv: uma revisão sistemática/clinical-epidemiological analysis of cryptococosis and hiv coinfection. Brazilian Applied Science Review, 5(2), 802-817.

Chastain, D. B., Henao-martínez, A. F., & Franco-paredes, C. (2017) Opportunistic invasive mycoses in Aids: cryptococcosis, histoplasmosis, coccidiodomycosis, and talaromycosis. Current infectious disease reports, 19(10), 36.

Derbie, A. et al. (2018) Magnitude of Cryptococcal Antigenemia among HIV Infected Patients at a Referral Hospital, Northwest Ethiopia. Ethiopian Journal of Health Sciences, 28(4).

Diniz, A. M. M., Feio, D. C. A., Silva, A. S. N., Burbano. R. R., & Lima, P. D. L de. (2019). Epidemiological and TNFa polymorphism evaluation in patients with cryptococcal meningitis treated at a referral hospital in North Brazil. Rev. Soc. Bras. Med. Trop. (52).

Ferreira, M. D. F. (2016). Prevalência de antigenemia criptocócica em pacientes HIV positivos com imunossupressão avançada no Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (Doctoral dissertation).

Firacative C., Lizarazo J., Illnait-ZaragozÍ M. T., & Castañeda E. (2018) The status of cryptococcosis in Latin America. Mem. Inst. Oswaldo Cruz. 113(7), e170554.

Gbangba-Ngai E., Fikouma V., Mossoro-Kpinde C. D., Tekpa G., Ouavene J. O., Yangba Mongba D. S. A., & Mbelesso P. (2014) La cryptococcose neuroméningée au cours de l’infection à VIH à Bangui, à l’ère du traitement antirretroviral. Bull. Soc. Pathol. Exot. 107, 106-109.

Henao-Martínez A. F., & Beckham J. D. (2015) Cryptococcosis in solid organ transplant recipientes. Curr Opin Infect Dis. 28(4),

HAgen F, et al. (2017) Importance of Resolving Fungal Nomenclature: the Case of Multiple Pathogenic Species in the Cryptococcus Genus. MSphere.2(4): e 00238-17.

Kwon-Chung, K. J., et al. (2017) The Case for Adopting the “Species Complex” Nomenclature for the Etiologic Agents of Cryptococcosis. mSphere. 2(1),27e00357-16.

Luo, F. L. et al. (2015) Clinical study of 23 pediatric patients with cryptococcosis. Eur Rev Med Pharmacol Sci, 19(20), 38013810.

Molloy, S. F. (2018) et al. Antifungal combinations for treatment of cryptococcal meningitis in Africa. New England Journal of medicine. 378(11), 1004-1017.

Moraes, G. Y. B. de, et al (2018) Invencioni, Fisiopatologia Da Criptococose Em Pacientes Com Hiv/Aids E O Papel Do Biomédico Physiopathology Of Cryptococosis In Patients With Hiv / Aids And The Role Of Biomedical. Ed – nº 10.

Oliveira, L. V. V. D. (2020). Criptococcose: causas, tratamento e epidemiologia.

Oliveira, L. D. Q. (2017). Influência dos óleos essenciais de cinnamomum cassia e cymbopogon flexuosus sobre a suscetibilidade e fatores de virulência em leveduras do complexo Cryptococcus neoformans. (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal de Goiás, Goiânia.

Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). Acesso a medicamentos para HIV foi severamente impactado pela COVID-19. OPAS/MS, 2020 https://www.paho.org/pt/noticias/6-7-2020-oms-acesso-medicamentos-para-hiv-foi-severamente-impactado-pela-covid-19.

Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). Doenças Transmissíveis & Análise de Situação de Saúde: OPAS/MS, 2017. https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5666:folha-informativa-hiv-aids&Itemid=812.

Prodanov., C. C., & De Freitas., E. C, (2013). Metodologia do Trabalho Científico: Métodos e Técnicas da Pesquisa e do Trabalho Acadêmico.

Queiroz, E. P., Santana, J. C., Barbosa, L. M. S., & Maia, C. S. (2018). Relação entre a criptococose e indivíduos portadores do HIV. American Journal of HIV/AIDS Research.

Silva., L. B. (2018) Criptococose em um centro de referência em HIV-AIDS no Extremo Sul do Brasil,p 77.

Souza, R. G. de, & Souza, C. M. de. (2018). Incidência de Cryptococcus neoformansem fezes de pombos (Columba Livia) na área central da cidade de Porto Velho, RO. Revista Saber Cientifico, 7(1), 13-22.

Srikanta D., Santiago‐ Tirado F. H., & Doering, T. L. (2014) Cryptococcus neoformans: historical curiosity to modern pathogen Yeast. 31(2), 47-60.

Sharma, S. R. et al. (2017) Neurological manifestations of HIV-AIDS at a tertiary care institute in North Eastern India. Neurology India. 65, (1) 64. DOI:10.34115/basrv5n2-014

Vidal, J. E. et al. (2018) Performance of cryptococcal antigen lateral flow assay in serum, cerebrospinal fluid, whole blood, and urine in HIV-infected patients with culture-proven cryptococcal meningitis admitted at a Brazilian referral center. Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo. 5(2),60.

Downloads

Publicado

16/11/2021

Como Citar

SANTOS, E. F. dos .; FIGUEIREDO, E. F. G. . Criptococose: consequência da infecção por Cryptococcus neoformans em pacientes com AIDS no Brasil . Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 15, p. e150101522591, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i15.22591. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/22591. Acesso em: 13 set. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde