Uso de corretivos do solo e a recuperação de pastagem degradada de Braquiária brizantha
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i15.22617Palavras-chave:
Correção do solo; Degradação; Manejo de área.Resumo
A criação de bovinos no Brasil e um dos grandes pilares da economia, no qual a cada dia o foco e a maior disponibilidade de alimento ideal para consumo, gerando melhor aproveitamento das áreas, aumentando assim a produção por hectare. O objetivo com esse trabalho foi verificar a eficiência do uso de corretivos do solo na recuperação de uma pastagem degradada. O experimento realizou se na fazenda Santa Barbara no município de Orizona Goiás, em delineamento experimental de blocos casualizados, com três tratamentos de dez repetições onde os tratamentos foram: T1 testemunha sem aplicação dos corretivos de solo; T2 – aplicação de calcário 2,44 t ha-1; T3 - aplicação de calcário 2,44 t ha-1 e gesso agrícola 0,306 t ha-1. O plantio da Brachiaria brizantha foi feita a lanço no início do período chuvoso com aplicação de 10 Kg ha-1, após 90 dias do plantio foi realizado a coleta do material. Foram realizadas as coletas da forragem com o auxílio de um quadrado de ferro com diâmetro de 1,0 m2, sendo lançado sob a área da pastagens em 10 pontos aleatórios dentro de cada tratamento. Foram avaliados os teores de matéria seca, proteína bruta, umidade, extrato etéreo, fibra bruta, material mineral, Ca%, P%, NDT%. O trabalho apresentou resultado positivo na utilização dos corretivos (calcário + gesso) com aumento de 21% maior produção de matéria seca e níveis de macronutrientes adequados a alimentação animal.
Referências
Amorim, I. D. J. F. (2017). Corretivos e correção do solo para pastagens no norte de Minas Gerais. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Minas Gerais. 60 p.
Barcellos, A. D. O., Ramos, A. K. B., Vilela, L. & Martha Junior, G. B. (2008). Sustentabilidade da produção animal baseada em pastagens consorciadas e no emprego de leguminosas exclusivas, na forma de banco de proteína, nos trópicos brasileiros. Revista Brasileira de Zootecnia, 37(SPE), 51-67.
CASTRO, A. C. Localização e Clima Orizona- GO. Prefeitura de Orizona © 2017 -2020. Desenvolvido por NUCLEO. https://www.orizona.go.gov.br/pagina/156-localizacao-e-clima#:~:text=O%20clima%20da%20regi%C3%A3o%20%C3%A9,e%20seus%20afluentes%20e%20subafluentes.
Carvalho, P. D. F., Ribeiro Filho, H. M. N., Poli, C. H. E. C., MORAES, A. D. & Delagarde, R. (2001). Importância da estrutura da pastagem na ingestão e seleção de dietas pelo animal em pastejo. Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Zootecnia, 38, 871.
Carvalho, V. W., Minighin, C. D., Gonçalves, C. L., VIllanova, Q. F. D., Mauricio, M. R. & Pereira, G. V. R. (2017). Pastagens degradadas e técnicas de recuperação. 2017. PUBVET, 11 (10), 1036-1045.
Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil – (CNA / SENAR / ICNA). Agropecuária abriu mais de 100 mil vagas em 2020. 2021. Brasília - Distrito Federal. https://www.cnabrasil.org.br/boletins-tecnicos/agropecuaria-abriu-mais-de-100-mil-vagas-em-2020.
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - EMBRABA. Pastagem. 2019. Parque Estação Biológica - PqEB s/nº. Brasília, DF - Brasil - CEP 70770-901. https://www.embrapa.br/agrobiologia/pesquisa-e-desenvolvimento/pastagens.
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - EMBRAPA. Qualidade da carne bovina. 2000. Série: Embrapa Gado de Corte. Documentos. 84. 51 p. Campo Grande, MS. 51 p. http://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/136369/1/DOC-84.pdf.
Euclides, V. P. B., Cardoso, E. G., Macedo, M. C. M. & Oliveira, M. D. (2000). Consumo voluntário de Brachiaria decumbens cv. Basilisk e Brachiaria brizantha cv. Marandu sob pastejo. Revista Brasileira de Zootecnia, 29(6), 2200-2208.
Faria Filho, D. E. D. (2003). Efeito de dietas com baixo teor protéico, formuladas usando o conceito de proteína ideal, para frangos de corte criados em temperaturas fria, termoneutra e quente. Dissertação de Mestrado, Programa de Pós-Graduação em Zootecnia, Mestrado. Universidade estadual paulista Faculdade de ciências agrárias e veterinárias Campus de Jaboticabal. SP
Ferreira, D. F. (2014). Sisvar: a Guide for its Bootstrap procedures in multiple comparisons. Ciência e agrotecnologia, 38, 109-112.
FiorentinI. G. (2018) Nutrição na produção de bovinos de corte. Universidade Federal de Pelotas. RS. https://wp.ufpel.edu.br/nupeec/files/2018/06/Aula-agronomia-UFPel-24-05-18-Nutri%C3%A7%C3%A3o.pdf.
Fonseca, D., Martuscello, J. & Santos, M. (2011). Adubação de pastagens: inovações e perspectivas. In: XXI Congresso Brasileiro de Zootecnia. Maceió: ABZ (p. 13).
Gênova, L. G. & Paulino, V. T. (2011). Aspectos relacionados a cálcio e fósforo em equídeos e ruminantes. PUBVET, 5, Art-1150.
Grise, M., de Alcântara, P. H. R., Barbosa, C. & Belchior, E. (2020). O Projeto ABC Corte: inovando na pecuária de corte do estado do Tocantins. Embrapa Pesca e Aquicultura-Capítulo em livro científico (ALICE). In: OLIVEIRA, R. J. de. Agronomia: jornadas científicas volume 2. Guarujá: Editora Científica Digital, 2020. p. 84-101. Disponível em: https://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/bitstream/doc/1123334/1/CNPASA-2020-cap13.pdf.
Martins, M. F. P. (2020). Avaliação do efeito da correção da acidez do solo na produtividade e qualidade de uma pastagem sob montado (Master's thesis, Universidade de Évora).
Pedroso, É. C. & Silva, M. G. (2019). Desenvolvimento e qualidade bromatológica de forrageiras submetidas a doses de gesso agrícola. Anais do ENIC, (11).
Pereira. C, H (2020). Análise bromatológica: entenda os principais parâmetros estimados e saiba como interpretar os resultados diante de um laudo bromatológico de silagem. https://sementesbiomatrix.com.br/blog/silagem/analise-bromatologica/.
Rodrigues, M. T. (1998). Uso de fibras em rações de ruminantes. In: Congresso Nacional dos Estudantes de Zootecnia, 3, 139-171.
Rheinheimer, D. D., Santos, E. J. S., Kaminski, J., Bortoluzzi, E. C. & Gatiboni, L. C. (2000). Alterações de atributos do solo pela calagem superficial e incorporada a partir de pastagem natural. Revista Brasileira de Ciência do Solo, 24(4), 797-805.
Silva, D. & Queiroz, A. D. (1981). Análise de alimentos: (métodos químicos e biológicos). Viçosa: UFV, Impr. Univ. 166p.
Souza, F. M. D., Lemos, B. J. M., Oliveira, R. C. D., Magnabosco, C. U., Castro, L. M. D., Lopes, F. B. & Brunes, L. C. (2016). Introdução de leguminosas forrageiras, calagem e fosfatagem em pastagem degradada de Brachiaria brizantha. Revista Brasileira de Saúde e Produção Animal, 17, 355-364. http://dx.doi.org/10.1590/S1519-99402016000300003.
Van Soest, P. J. (1994). Nutritional ecology of the ruminant. Cornell University Press. 476p.
Valadares, R. F. D.; Gonçalves, L. C. & RodrígueZ, N. M. (1997). Níveis de proteína em dietas de bovinos. Consumo e digestibilidade aparente totais e parciais. Revista Brasileira de Zootecnia, 26 (6), 1252-1258.
Verdi, P. H. P. (2018). Análise da viabilidade econômica de sistemas de recuperação de pastagens degradadas em solos arenosos. Fundação Getúlio Vargas escola de economia de São Paulo. São Paulo SP. https://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/bitstream/handle/10438/22064/Dissertac%CC%A7a%CC%83o%20-%20FGV%20-%20Paulo%20Henrique%20Peres%20Verdi%20-%20FINAL.pdf?sequence=1&isAllowed=y
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Fernando Ribeiro de Castro; Cláudia Fabiana Alves Rezende
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.