A importância da assistência farmacêutica nos problemas relacionados à medicamentos: uma revisão integrativa
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i15.22662Palavras-chave:
Farmacoterapia; Farmacêutico; PRMs.Resumo
O acesso aos medicamentos permite a cura e o tratamento de diversas enfermidades, proporcionando qualidade e aumento na expectativa de vida aos usuários. Entretanto a utilização dos medicamentos também podem provocar efeitos indesejáveis e impedir a evolução do tratamento, caracterizando os problemas relacionados à medicamentos (PRMs), que desenvolvem-se durante as fases do processo terapêutico, como a prescrição, dispensação e administração ou resultante do processo nocivo esperado no tratamento. A finalidade desse trabalho, visa demonstrar a importância do profissional farmacêutico na detecção, prevenção e resolução dos problemas resultantes da farmacoterapia. Para embasar a elaboração, foi pesquisado artigos originais, nas bases de dados, SciELO, Pubmed e LILACS. A partir da análise dos estudos, percebe-se que a presença de erros na farmacoterapia é bem frequente, em diversos públicos, comprometendo a segurança do paciente e causando ainda mais dano, além de elevar os custos do sistema, por isso ressalta-se a importância do farmacêutico, atuando de forma preventiva ao aparecimento dos PRMs, fazendo intervenções e reconciliação medicamentosa com o objetivo de reduzir erros, interações, reações adversas e proporcionando otimizar a farmacoterapia.
Referências
Aguiar, K. D. S., Santos, J. M. D., Cambrussi, M. C., Picolotto, S., & Carneiro, M. B. (2018). Patient safety and the value of pharmaceutical intervention in a cancer hospital. Einstein (Sao Paulo), 16.
Anvisa, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. (2021). Anvisa alerta para riscos do uso indiscriminado de medicamentos. https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/noticias-anvisa/2021/anvisa-alerta-para-riscos-do-uso-indiscriminado-de-medicamentos
Bahnasawy, S. M., El Wakeel, L. M., Beblawy, N. E., & El‐Hamamsy, M. (2017). Clinical pharmacist‐provided services In iron‐overloaded beta‐thalassaemia major children: a new insight Into patient care. Basic & clinical pharmacology & toxicology, 120(4), 354-359.
Casper, E. A., El Wakeel, L. M., Saleh, M. A., & El‐Hamamsy, M. H. (2019). Management of pharmacotherapy‐related problems in acute coronary syndrome: Role of clinical pharmacist in cardiac rehabilitation unit. Basic & clinical pharmacology & toxicology, 125(1), 44-53.
Cruz, L. T., do Nascimento Batista, P., & Meurer, I. R. (2019). Análise do serviço de farmácia clínica em um hospital universitário. HU Revista, 45(4), 408-414.
de Farmácia, C. F. (2013). Resolução nº 585, de 29 de agosto de 2013. Regulamenta as atribuições clínicas do farmacêutico e dá outras providências. Brasília: Diário Oficial da União, 2013. management recod in hospital. Rev Bras Farm Hosp Serv Saude, 10(4), 0370.
Ferreira, T. X. A. M., Prudente, L. R., Dewulf, N. D. L. S., Provin, M. P., Mastroianni, P. D. C., Silveira, E. A. D., & Amaral, R. G. (2016). Medication dispensing as an opportunity for patient counseling and approach to drug-related problems. Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences, 52, 151-162.
Gustafsson, M., Sjölander, M., Pfister, B., Jonsson, J., Schneede, J., & Lövheim, H. (2017). Pharmacist participation in hospital ward teams and hospital readmission rates among people with dementia: a randomized controlled trial. European journal of clinical pharmacology, 73(7), 827-835.
Lima, L. F., Martins, B. C. C., Oliveira, F. R. P. D., Cavalcante, R. M. D. A., Magalhães, V. P., Firmino, P. Y. M., ... & Néri, E. D. R. (2016). Pharmaceutical orientation at hospital discharge of transplant patients: strategy for patient safety. Einstein (São Paulo), 14, 359-365.
Makovec, U. N., Locatelli, I., & Kos, M. (2021). Improved adherence with Medicines Use Review service in Slovenia: a randomized controlled trial. BMC health services research, 21(1), 1-12.
Marquito, A. B., Pinheiro, H. S., & Paula, R. B. D. (2020). Adaptação transcultural do instrumento PAIR: Pharmacotherapy Assessment in Chronic Renal Disease para aplicação no Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, 25, 4021-4032.
Melo, J. R. R., Duarte, E. C., Moraes, M. V. D., Fleck, K., Silva, A. S. D. N., & Arrais, P. S. D. (2021). Reações adversas a medicamentos em pacientes com COVID-19 no Brasil: análise das notificações espontâneas do sistema de farmacovigilância brasileiro. Cadernos de Saúde Pública, 37, e00245820.
Modesto, A. C. F., Ferreira, T. X. A. M., Provin, M. P., Amaral, R. G., & Lima, D. M. (2016). Reações adversas a medicamentos e farmacovigilância: conhecimentos e condutas de profissionais de saúde de um hospital da rede sentinela. Revista Brasileira de Educação Médica, 40, 401-410.
Nascimento, A. R. F. D., Leopoldino, R. W. D., Santos, M. E. T. D., Costa, T. X. D., & Martins, R. R. (2020). Problemas relacionados a medicamentos em neonatos cardiopatas sob terapia intensiva. Revista Paulista de Pediatria, 38.
Nascimento, R. C. R. M. D., Álvares, J., Guerra Junior, A. A., Gomes, I. C., Silveira, M. R., Costa, E. A., ... & Acurcio, F. D. A. (2017). Polifarmácia: uma realidade na atenção primária do Sistema Único de Saúde. Revista de Saúde Publica, 51, 19s.
Okumura, L. M., da Silva, D. M., & Comarella, L. (2016). Relação entre o uso seguro de medicamentos e serviços de farmácia clínica em Unidades de Cuidados Intensivos Pediátricos. Revista Paulista de Pediatria, 34, 397-402.
Palma Arellano, H., Lomelí Terán, J. M., Morales Chávez, G., & Poblano Morales, M. N. (2018). Impacto do seguimento farmacoterapêutico para identificar erros de medicação e diminuir eventos adversos em pacientes na Terapia Intensiva do Hospital H+ Querétaro. Medicina crítica (Colegio Mexicano de Medicina Crítica), 32(2), 61-65.
Pfister, B., Jonsson, J., & Gustafsson, M. (2017). Drug-related problems and medication reviews among old people with dementia. BMC Pharmacology and Toxicology, 18(1), 1-11
Rodrigues, J. P. V., Marques, F. A., Gonçalves, A. M. R. F., Campos, M. S. D. A., Reis, T. M. D., Morelo, M. R. S., ... & Pereira, L. R. L. (2019). Analysis of clinical pharmacist interventions in the neurology unit of a Brazilian tertiary teaching hospital. PLoS One, 14(1), e0210779.
Santos, C. O. D., Lazaretto, F. Z., Lima, L. H., Azambuja, M. S., & Millão, L. F. (2019). Reconciliação de medicamentos: processo de implantação em um complexo hospitalar com a utilização de sistema eletrônico. Saúde em Debate, 43, 368-377.
Spalla, L. D. R., & Castilho, S. R. D. (2016). Medication reconciliation as a strategy for preventing medication errors. Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences, 52, 143-150.
Verdoorn, S., Kwint, H. F., Blom, J. W., Gussekloo, J., & Bouvy, M. L. (2019). Effects of a clinical medication review focused on personal goals, quality of life, and health problems in older persons with polypharmacy: a randomised controlled trial (DREAMeR-study). PLoS medicine, 16(5), e1002798.
Viana, S. D. S. C., Arantes, T., & Ribeiro, S. C. D. C. (2017). Interventions of the clinical pharmacist in an Intermediate Care Unit for elderly patients. Einstein (São Paulo), 15, 283-288
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Maria Valdênia Lima do Ó; Lidiany da Paixão Siqueira
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.