Benefícios da liberação miofascial na cervicalgia

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i15.22724

Palavras-chave:

Terapia manual; Liberação miofascial; Cervicalgia.

Resumo

A cervicalgia é uma doença musculoesquelética que afeta um número considerável de pessoas, causa lesões e afeta suas atividades diárias. A fáscia é uma espécie de tecido conjuntivo, denso e ininterrupto. Envolve e conecta músculos, estruturas nervosas e órgãos internos, sendo um elemento importante comunicação mecânica entre vários sistemas corporais. A liberação miofascial é uma técnica que envolve um alongamento do complexo miofascial de longa duração e baixa carga, com o objetivo de restaurar o comprimento ideal e reduzir a dor para melhorar a função. O principal objetivo da seguinte revisão é mostrar a importância e relevância da técnica de liberação miosfascial na tratativa dos pacientes com cervicalgia. Portanto, o estudo é caracterizado como uma revisão bibliográfica sistemática, para verificar os efeitos e benefícios da liberação miofascial no tratamento da cervicalgia, sendo realizada por meio de pesquisas através das seguintes bases de dados: The Scientific Electronic Library Online (Scielo), Physiotherapy Evidence Database (PEDro), Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e U. S. National Library of Medicine (PubMed). A liberação miofascial é uma das técnicas da terapia manual com baixo custo e fácil aplicabilidade, sendo eficaz no tratamento da cervicalgia, mas, faz-se necessário a importância da obtenção de pesquisas científicas cada vez mais rigorosas nas pesquisas voltadas à prática dos programas fisioterapêutica, a fim de se obter maior eficiência e riqueza de conteúdo.

Referências

Benetazzo, L., Bizzego, U., Caro, R., Frigo, G., Guilolin, D. & Stecco, C. (2011). 3D reconstruction of the crural and thoracolumbar fasciae. Anatomia Cirúrgica e Radiológica, 33(10):855-62. DOI: 10.1007/s00276-010-0757-7. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov

Borges, M. C., Borges, C. S., Silva, A. G. J., Castellano, L. R.C. & Cardoso, F.A.G. (2013). Evaluation of quality of life and the physiotherapy treatment in patients with chronic neck pain. DOI: 10.1590/s0103-51502013000400016. https://www.scielo.org

Greco, R. C. (2019). Efeitos da mobilização de tecidos moles assistida por instrumentos (IASTM) na dor e incapacidade em indivíduos com cervicalgia crônica inespecífica. Um ensaio clínico randomizado. https://repositorio.ufcspa.edu.br

Silva, D. A. M., Soares, F. B. M., Oliveira, P. M., Silva, A. C. M., Sales, A. O., Porto, R. E. A. & Galera, S. R. G. P. (2017). Tratamento da cervicalgia mecânica por meio das técnicas de tração e pompage: relato de caso. Revista Ciência Saúde 2017;2(3):8-12. https://revistaeletronicafunvic.org

Sousa, R. C. (2015). Efeitos da liberação miofascial na qualidade e frequência da dor em mulheres com cefaleia do tipo tensional induzida por pontos-gatilho. Fisioterapia Brasil, v. 16, n. 3, p. 231-235. DOI: https://doi.org/10.33233/fb.v16i3.80

Santos, H. A. & Joia, L. C. (2018). A liberação miofascial nos tratamentos de cervicalgia. Revista das Ciências da Saúde do Oeste Baiano – Higia, 2018; 3 (1): 151-167. https://fasb.edu.br

Ferreira, A. C. T., Martini, F. A. N. & Pires, P. F. (2013). Comparação da Amplitude do Movimento Cervical em Mulheres com Disfunção Cervical e Assintomáticas. Saúde em Revista, v. 13, n. 33, p. 31 - 37. DOI: http://dx.doi.org/10.15600/2238-1244/sr.

Florentino, D. M., Sousa, F. R. A., Maiworn, A. I., Carvalho, A.C.A. & Silva, K.M. (2012). A fisioterapia no alívio da dor: uma visão reabilitadora em cuidados paliativos. Revista do Hospital Universitário Pedro Ernesto, UERJ. https://e-publicacoes.uerj.br

Hoy, D., March, L., Woolf, A., Blyth, F., brooks, P., Smith, E., Vos, T., Barendregt, J., Blore, J., Murray, C., Burstein, R. & Buchbinder, R. (2014). The global burden of neck pain: estimates from the Global Burden of Disease 2010 study. Annals of the Rheumatic Diseases, v. 73, n. 7, p. 1309–1315. DOI: 10.1136/annrheumdis-2013-204431

IBGE. (2013). IBGE | Biblioteca | Detalhes | Pesquisa nacional de saúde: 2013, percepção do estado de saúde, estilos de vida e doenças crônicas: Brasil, grandes regiões e unidades da federação. p. 155 -164. https://biblioteca.ibge.gov.br

Marcleice, R. V. & Mejia, D. P.M. (2012). As terapias manuais e a cinesioterapia no tratamento da cervicalgia. https://portalbiocursos.com.br/

Martins, A. P., Pereira, K. P. & Felicio, L R. (2019). Evidências da técnica de liberação miofascial no tratamento fisioterapêutico: revisão sistemática. Arquivos de Ciência do Esporte. DOI: https://doi.org/10.17648/aces.v7n1.3504

Martins, S. M. P., Melo, A. C. & Alencar, I. (2021). The benefits of manual therapies in tension headache: a literature review. Research, Society and Development, v.10, n.12, e470101220824, 2021. https://rsdjournal.org/

Meziat, N. F. & Silva, G. A. (2011). Invalidez por dor nas costas entre segurados da Previdência Social do Brasil. Revista de Saúde Pública, v. 45, n. 3, p. 494–502, jun. 2011. DOI: 10.1590/S0034-89102011000300007. https://www.scielo.org

Moccia, D., Nackashi, A. A., Schilling, R. & Ward, P. J. (2015). Fascial bundles of the infraspinatus fascia: anatomy, function, and clinical considerations. DOI: 10.1111/joa.12386. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov

Natour, J. (2004). Coluna vertebral: Conhecimentos básicos. Etecetera Editora de Livros e Revistas. 2004, p. 21-43.

Oliveira, A. P. M., pereira, K. P. & Felicio, L. R. (2019). Evidências da técnica de liberação miofascial no tratamento fisioterapêutico: revisão sistemática. Arquivos de Ciências do Esporte, v. 7, n. 1, 2019.DOI: https://doi.org/10.17648/aces.v7n1.3504

Pereira, C. S., Pedra, F. L. S., Silva, F. H., Castro, N. A., Silva, V. F. & Venturini, C. (2016). Medo de cair em idosos com dor cervical comparado aos idosos assintomáticos. Revista Sinapse Múltipla, v. 5, n. 2, p. 90–90, 2016.

Pereira, J., Cesca, D., Daronco, L. S. E. & Balsan, L. A. G. (2016). Efeitos do tratamento quiroprático na concentração sérica de proteína creativa e nos sintomas de indivíduos com cervicalgia. Salusvita, Bauru, v. 35, n. 2, p. 243-257, 2016. https://secure.unisagrado.edu.br

Picelli, A., Ledro, G., Turrina, A., Santilli, V. & Smania, N. (2011). Effects of myofascial technique in patients with subacute whiplash associated disorders: a pilot study. Eur J Phys Rehabil Med. 2011 Dec;47(4):561-8. Epub 2011 Jul 28. PMID: 21796089. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov

Portela, J. P. (2016). Cinesiologia. Sobral, 1° edição, 2016, p. 33-46. https://md.uninta.edu.br

Shah, S. & Bhalara, A. (2012). Myofascial Release. International Journal of Health Sciences & Research, v. 2, n. 2, p. 69, 2012. https://www.ijhsr.org

Sousa, L., Araújo, V. A., Sauza, E. S., Santos, R. M. C., Mendonça, W. V., Arruda, J. L. R. & Cruz, R. A. R. S. (2017). Auto liberação miofascial x Alongamento estático: Efeitos sobre a flexibilidade de escolares. Revista CPAQV - Centro de Pesquisas Avançadas em Qualidade de Vida - CPAQV Journal, v. 9, n. 2, 2017. https://www.cpaqv.org

Sullivan, K. M., Silvey, D. B. J., Button, D. C. & Behm, D. G. (2013). Roller-massager application to the hamstrings increases sit-andreach range of motion within five to ten seconds without performance impairments. Int J Sports Phys Ther. Jun, 2013 p. 228-36. PMCID: PMC3679629. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov

Tozzi, P., Bongiorno, D. & Vitturini, C. (2011). Fascial release effects on patients with non-specific cervical or lumbar pain. Journal of Bodywork and Movement Therapies. DOI: 10.1016/j.jbmt.2010.11.003 https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov

Uemura, G. T., Prieto, F. F. S. & Saciloto, M. R. R. (2019). Os principais benefícios da aplicação de liberação miofascial em praticantes de atividades físicas. Rev. InterCiência-IMES Catanduva, v. 1, n. 2, p. 27-27, 2019. https://www.fafica.br

Willardson, J. M. (2017). Desenvolvendo o core. Editora Phorte; ISBN: 8576556197; São Paulo, 2017, p. 16 – 20. https://issuu.com

Downloads

Publicado

27/11/2021

Como Citar

SANTOS, J. R. dos .; GONÇALVES, N. . Benefícios da liberação miofascial na cervicalgia . Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 15, p. e334101522724, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i15.22724. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/22724. Acesso em: 5 jul. 2024.

Edição

Seção

Artigos de Revisão