Ações multiprofissionais de cuidados paliativos em unidades de terapia intensiva: uma revisão integrativa
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i15.22852Palavras-chave:
Cuidados Paliativos; Unidade de Terapia Intensiva; Equipe de assistência ao paciente.Resumo
Este estudo objetivou identificar, por meio da literatura científica, os cuidados multiprofissionais que são oferecidos aos pacientes em cuidados paliativos internados em unidades de terapia intensiva. Realizou-se uma revisão integrativa da literatura, com a inclusão de artigos originais que respondessem à questão de pesquisa, sem limitação de ano e ou de idioma. Como resultado, obteve-se um total de nove artigos incluídos para a síntese de estudos, sendo em sua maioria pesquisas de origem brasileira e de natureza qualitativa. Os artigos analisados possibilitaram a visão do cuidado a partir de diversas categorias profissionais, sendo este focado em ações de conforto fisico, como o alívio da dor e outros sintomas, seguido do suporte à esfera emocional. Apareceram, em menor frequência nos estudos, ações de apoio aos familiares, e o suporte religioso também esteve presente. Percebe-se que a multidisciplinaridade necessita ser estimulada em tais ambientes, com vistas à proporcionar um cuidado mais holístico.
Referências
Araújo, M. M. T. & Silva, M. J. P. (2007) A comunicação com o paciente em cuidados paliativos: valorizando a alegria e o otimismo. Rev Esc Enferm USP, 41(4):668-74. Disponívelem:https://www.scielo.br/j/reeusp/a/pCsdGFyV45fnyQmNpTGh5Bz/?lang=pt&format=pdf#:~:text=A%20conversa%20amig%C3%A1vel%20e%20emp%C3%A1tica,fora%20de%20possibilidades%20de%20cura.
Araújo, M. M. T. & Silva, M. J. P. (2012) O conhecimento de estratégias de comunicação no atendimento à dimensão emocional em cuidados paliativos. Texto Contexto Enferm., 21(1): 121-9. Disponível em: https://www.scielo.br/j/tce/a/vpS9FyhFCgFLbtGjnVBQVLK/?format=pdf&lang=pt.
Araújo, M. M. T. & Silva, M. J. P. (2012) Estratégias de comunicação utilizadas por profissionais de saúde na atenção à pacientes sob cuidados paliativos. Rev Esc Enferm USP, 46(3):626-32. Disponível em: https://www.scielo.br/j/reeusp/a/PkND3TttB3sCS8d9jWQkLGQ/?lang=pt&format=pdf.
Barbosa, K. A. & Freitas, M. H. (2009) Religiosidade e atitude diante da morte em idosos sob cuidados paliativos. Rev. Kairós., 12 (1): 113-134. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/kairos/article/view/2783/1818.
Barros, N. C., Alves, E. R., Oliveira, C. D., Dias, M. D., França, I. S. X. & Freire, M. E. M. (2013) Cuidados Paliativos na UTI: compreensão dos enfermeiros. Rev. Pesqui. (Univ. Fed. Estado Rio J., Online), 5(1):3293-01. doi: https://doi.org/10.5902/217976925857.
Bobillo-Perez, S., Susana, S., Girona-Alarcon, M., Felipe, A., Balaguer, M., Hernandez-Platero L., Sole-Ribalta, A., Guitart, C., Jordan, I. & Cambra, F. J. End-of-life care in a pediatric intensive care unit: the impact of the development of a palliative care unit. BMC Palliative Care, 2020; 19:74. Disponível em: https://bmcpalliatcare.biomedcentral.com/articles/10.1186/s12904-020-00575-4.
Carvalho, M. M. (2009) A dor do adoecer e do morrer. Acad. Paul. Psicol; vol.29 no.2 São Paulo. Disponível em : http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-711X2009000200009&lng=pt&nrm=iso.
Centre for evidence-based medicine. (2009). Oxford Centre for Evidence-based Medicine: Levels of evidence (March 2009). Disponível em: https://www.cebm.ox.ac.uk/resources/levels-of-evidence/oxford-centre-for-evidence-based-medicine-levels-of-evidence-march-2009.
Gijsberts, m. j. h. e., Liefbroer, a. i., Otten, r., & Olsman, e. (2019) Spiritual care in palliative care: a systematic review of the recent european literature. Med sci(basel),7(2):25. doi: 10.3390/medsci7020025.
Gulini, J.H.M.B; Nascimento, E.R.P; Moritz, R.D; Rosa, L. M., Silveira, N. R., & Vargas, M. A. O. (2017) A equipe da Unidade de Terapia Intensiva frente ao cuidado paliativo: discurso do sujeito coletivo. Rev Esc Enferm USP, 51:e03221. doi: http://dx.doi.org/10.1590/S1980-220X2016041703221.
Higuera, J. C. B. (2005) La escucha ativa em cuidados paliativos. Rev Est Med Hum [on-line]. Disponível em: https://arsmedica.cl/index.php/MED/article/view/209/142.
Mendes, K. D., Silveira, R. C., & Galvão, C. M. (2008) Revisão integrativa: método de pesquisa para a incorporação de evidências na saúde e na enfermagem. Texto & contexto enferm, 17(4): 758-64. Disponível em: https://www.scielo.br/j/tce/a/XzFkq6tjWs4wHNqNjKJLkXQ/?lang=pt&format=pdf
Mendes, K. D., Silveira, R. C. & Galvão, C. M. (2019) Uso de gerenciador de referências bibliográficas na seleção dos estudos primários em revisão integrativa. Texto & contexto enferm, v. 28: e20170204. doi: https://dx.doi.org/10.1590/1980-265X-TCE-2017-0204.
Nolan, S., Saltmarsh, P., & Leget, C. (2011) Spiritual care in palliative care: Working towards an EAPC Task Force. Eur. J. Palliat. Care,18:86–89. Disponível em: https://www.eapcnet.eu/wp-content/uploads/2021/03/EJPC-2011-18-2.pdf.
O’sullivan, A., Alvariza, A., Ohlén, J., & Larsdotter, C. (2021) Support received by family members before, at and after an ill person’s death. BMC Palliat Care., 20, 92. doi: https://doi.org/10.1186/s12904-021-00800-8.
Pegoraro, M. M., & Paganini M. C. (2019) Cuidados paliativos e limitação de suporte de vida em terapia intensiv. Rev. Bioét,; 27 (4): 699-710. doi: https://doi.org/10.1590/1983-80422019274353.
Pessini, L. (2016) Vida e morte na UTI: a ética no fio da navalha. Rev. bioét. (Impr.); 24 (1): 54-63. Disponível em: https://www.scielo.br/j/bioet/a/TZNdxQ5McVJDSTBr7yWvTMS/?format=pdf&lang=pt.
Pires, I. B., Menezes, T. M. O., & Cerqueira, B. B. (2020) Conforto no final de vida na terapia intensiva: percepção da equipe multiprofissional. Acta Paul Enferm, 33; 1-7. doi: http://dx.doi.org/10.37689/actaape/ 2020AO0148.
Silva, C. C., Souza, D.M.; Pedreira, LC, Santos, M. R., & Faustino, T. N. (2013) Concepções da equipe multiprofissional sobre a implementação dos cuidados paliativos na unidade de terapia intensiva. Cien Saude Colet, 8(9):2597-2604. doi: https://doi.org/10.1590/S1413-81232013000900014
Silva, R. S., Pereira, A, & Mussi, F. C. (2015) Conforto para uma boa morte: perspectiva de uma equipe de enfermagem intensivista. Esc Anna Nery,19(1):40-46. doi: https://doi.org/10.5935/1414-8145.20150006.
Souza, P. N., Miranda, E.J. P, Cruz, R., & Forte, D. N. (2016) Palliative care for patients with HIV/AIDS admitted to intensive care units. Rev Bras Ter Intensiva, 28(3):301-309. doi: 10.5935/0103-507X.20160054.
Velasco T. D., Ribeiro, S. C. (editores). (2021) Cuidados paliativos na emergência. 1 ed. Barueri. Manole.
World Health Organization. (2016) Planning and implementing palliative care services: a guide for programme managers. Geneva. Disponível em: https://apps.who.int/iris/handle/10665/250584.
Wysham, N. G., Hochman, M. J., Wolf, S. P., Cox, C. E. & Kamal, A. H. (2016) Performance of Consultative Palliative Care Model in Achieving Quality Metrics in the ICU. J Pain Symptom Manage, 52(6):873-877. doi: 10.1016/j.jpainsymman.2016.05.026.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Marilia Alves Furtado; Ingrid Mikaela Moreira de Oliveira; Vera Lúcia Mendes de Paula Pessoa; Ana Ruth Macedo Monteiro
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.