Avaliação do consumo de medicamentos para o tratamento da obesidade: um estudo realizado em farmácias do município de Teresina-Piauí

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i3.2293

Palavras-chave:

Obesidade; Prevalência; Automedicação; Uso Irracional de Medicamentos.

Resumo

A obesidade é uma doença considerada como epidemia global. No Brasil, a obesidade vem aumentando em todas as faixas etárias sem distinção de sexo. Juntamente com a obesidade outra preocupação surge, o uso indiscriminado e abusivo de medicamentos para tratamento dessa patologia. O objetivo do presente artigo foi identificar quais medicamentos para tratamento da obesidade são mais consumidos na cidade de Teresina-PI. Trata-se de um estudo descritivo de caráter quantitativo e qualitativo com delineamento transversal. A pesquisa foi realizada em 5 drogarias, sendo duas na zona leste, uma na sul, uma norte, e outra na região sudeste da cidade de Teresina. Observou-se que o medicamento mais comercializado para o tratamento da obesidade é a Sibutramina, seguida do Orlistate, Fluoxetina, Duloxitina e Topiramato. Lembrando que os três últimos são medicamentos off label (fora da bula) que são comercializados para o tratamento da ansiedade e depressão. 0 maior atendimento foi para usuários do sexo feminino, entre 20 a 29 anos. Observou-se no estudo que parte dos usuários nem sempre fazem o uso correto desses medicamentos. O culto ao corpo, beleza, status social, a ampla disponibilidade desses medicamentos, e, as influências de terceiros fazem parte desses processos seduzidos pela propaganda das indústrias farmacêuticas.

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Publicado

01/01/2020

Como Citar

COSTA, R.; CARVALHO, L. R. A. de; LIMA, N. D. de; COSTA, T. P. de C.; ONYEISI, J. O. S. Avaliação do consumo de medicamentos para o tratamento da obesidade: um estudo realizado em farmácias do município de Teresina-Piauí. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 3, p. e43932293, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i3.2293. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/2293. Acesso em: 24 nov. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde