Entraves vivenciados no cotidiano da mulher soropositiva: uma análise investigativa

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i15.22973

Palavras-chave:

Atenção Primária à Saúde; Cuidados de Enfermagem; HIV; Mulheres

Resumo

O estudo teve por objetivo identificar os entraves sociais e assistenciais no cotidiano das mulheres soropositivas. Tratou-se de uma revisão integrativa de literatura através da amostra de 18 artigos, originais, dos últimos 5 anos, selecionados nas bases de dados: Biblioteca Virtual da Saúde (BVS), Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Biblioteca Eletrônica Cientific Library Online (SCIELO), que se encontram em quadros sinópticos de acordo com as categorias do estudo. Os resultados evidenciaram a tristeza, a angústia, o preconceito, as mudanças no relacionamento familiar e social, a ocultação do diagnóstico e a falta de adesão ao tratamento. Constatou-se que a confirmação do HIV gera grande impacto na vida da mulher e é necessário um cuidado holístico para o enfrentamento da soropositividade. Esse estudo pode contribuir para futuras pesquisas direcionadas a melhora na assistência multiprofissional e na qualidade de vida das portadoras de HIV. Idealizando dessa forma uma melhora na qualidade de vida das soropositivas, na assistência multiprofissional, mais ampla, qualificada, reduzindo os entraves assistenciais e sociais.

Biografia do Autor

Ana Fátima Souza Melo de Andrade, Centro Universitário Estácio de Sergipe

Mestre em saúde e ambiente

Weber de Santana Teles, Centro de Hemoterapia de Sergipe

Doutor em saúde e ambiente

Max Cruz da Silva, Faculdade Pio Décimo

Graduando em enfermagem

Ruth Cristini Torres, Instituto de Hematologia e Hemoterapia de Sergipe

Doutora em saúde e ambiente

Marcel Vinícius Cunha Azevedo, Universidade Tiradentes

Mestre em saúde da família

Taíssa Alice Soledade Calasans, Universidade Tiradentes

Doutora em saúde e ambiente

Ângela Maria Melo Sá Barros, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Mestre/doutoranda em enfermagem

Maria Hozana Santos Silva, Faculdade Ages de Medicina

Mestrado interdisciplinar em saúde e ambiente

Paulo Celso Curvelo Santos Junior, Universidade Tiradentes

Mestre em saúde e ambiente

Referências

Associação Brasileira de Normas Técnicas (2002). NBR 10520: informação e documentação: citações em documentos.

Associação Brasileira de Normas Técnicas (2002). NBR 6023: Informação e documentação: Referências.

Alencar, R. A. (2019). Aspectos que influenciam o autocuidado de pacientes vivendo com vírus da imunodeficiência humana Rev. Latino-Am. Enfermagem 1(27).

Angelim, R. C. M. (2019). Representações e práticas de cuidado de profissionais de saúde às pessoas com HIV. Rev. esc. enferm. USP, 53, e03478.

Benchetrit, A. G. (2018). Clinical and epidemiological features and chronic Trypanosoma Cruzi infection in patients with HIV/AIDS in Buenos Aires, Argentina.Inter Journ Infect Disea. 67, 118–121

Brasil. Ministério da Saúde. (2019). Aids / HIV: o que é, causas, sintomas, diagnóstico, tratamento e prevenção.

Brasil. Ministério da Saúde. (2019). Boletim Epidemiologico de Aids e DST HIV/Aids. Número Especial.

Brasil. Ministério da Saúde. (2019). Tratamento para o HIV.

Brasil. Ministério da Saúde (2019). Secretaria de Vigilância em Saúde. Boletim Epidemiológico HIV/Aids/2019. Brasília: Ministério da Saúde.

Cajado, L. C. S., & Monteiro, S. (2018). HIV/AIDS e a ética do cuidado a partir da experiência de mulheres ativistas no Rio de Janeiro. Sex., Salud Soc. (Rio J.), 1(30), 183-200.

Colaço, A. D. (2019). O cuidado à pessoa que vive com HIV/AIDS na atenção primária à saúde. Texto Contexto Enferm.

Ceccon, R. F., & Meneghel, S. N. (2017). Iniquidades de gênero: mulheres com HIV/Aids em situação de violência. Physis: Revista de Saúde Coletiva.

Ferenhof, H. A., & Fernandes, R. F. (2016). Desmistificando a revisão de literatura como base para redação científica: método SSF. Revista ACB. 21(3), 550-563.

Fialho, C. X. (2020). A atuação do enfermeiro frente à relação à gestante vivendo com HIV / Aids. Pesquisa, Sociedade e Desenvolvimento. 9(7), e892974545.

Jesus, G. J. (2017). Dificuldades do viver com HIV/Aids: Entraves na qualidade de vida. Revista Acta Paulista de Enfermagem. 30(3), 301-307.

Lourenco, G. O., Amazonas, M. C. L. A., & Lima, R. D. M. (2018). Nem santa, nem puta, apenas mulher: a feminização do HIV/aids e a experiência de soropositividade. Sex., Salud Soc. (Rio J.), 30,262-281.

Lobo, A. L. S. F. (2018). Mulheres representações sociais na cara para HIV diagnóstico divulgação. Rev Fundo Cuidados Online. 10(2), 334-342.

Macêdo, S. M. (2016). Cuidado de enfermagem em Serviço Ambulatorial Especializado em HIV/Aids. Revista. Brasileira de. Enfermagem. 69(3).

Marques, S. C. (2015). A oferta do teste anti-HIV às usuárias das unidades da rede básica de saúde: diferentes abordagens dos profissionais. Rj, Brasil. Rev Fund Care Online. 7(1), 1891-1904.

Melo, E. (2019). Sintomas físicos e psicológicos do estresse em pessoas vivendo com o vírus da imunodeficiência humana. Revista Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental. 22(1), 19-26.

Oliveira, A. D. F (2015). Repercussões do HIV no cotidiano de mulheres vivendo com aids. Revista de Pesquisa Cuidado é Fundamental Online. 7(1), 1975-1986.

Panarra, B. A. C. S. (2017). Vítimas e culpadas: representações sociais sobre mulheres que vivem com HIV. Rev Cuid. 8(3): 1887-98.

Rodrigues, J. P. (2020). Mulheres com HIV: percepção sobre uma futura gestação. Rev enferm UFPE on line. 14, e244053.

Silva C. M., & Vargens, O. M. C. (2015). Aids como doença do outro: uma análise da vulnerabilidade feminina. Rev Fund Care Online.2015. 7(4), 3125-3134.

Sousa, M. M. L. (2017). A Metodologia de Revisão Integrativa da Literatura em Enfermagem. Revista Investigação Em Enfermagem. 17-26.

Souza, F. B. A. (2019). Mudanças no Cotidiano de Mulheres Vivendo Com Hiv: Análise Ambulatorial, Rj, Brasil. Rev Fund Care Online. 1(8).

Taquette, S. R., Rodrigues, A. D., & Bortolotti, L. R. (2015). Infecção pelo HIV em adolescentes do sexo feminino: um estudo qualitativo. Revista Panamericana de Salud Pública. 37, 324-329.

Villela, W. V., & Barbosa, R. M. (2017). Trajetórias de mulheres vivendo com HIV/aids no Brasil. Avanços e permanências da resposta à epidemia. Ciência & Saúde Coletiva. 22, 87-96.

Downloads

Publicado

25/11/2021

Como Citar

ARGOLO, F. R. G. .; ANDRADE, A. F. S. M. de .; TELES, W. de S. .; SILVA, M. C. da .; TORRES, R. C. .; MARIA DA SILVA SANT’ANA RODRIGUES, S. .; AZEVEDO, M. V. C. .; HORA, A. B. .; CALASANS, T. A. S. .; BARROS, Ângela M. M. S. .; SILVA, M. H. S. .; SANTOS JUNIOR, P. C. C. . Entraves vivenciados no cotidiano da mulher soropositiva: uma análise investigativa. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 15, p. e232101522973, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i15.22973. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/22973. Acesso em: 15 dez. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde