Aves visitando flores do ipê-amarelo (Handroanthus vellosoi) na área urbanizada ressalta a importância da interação planta-animal na arborização de cidades

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i15.22982

Palavras-chave:

Relações tróficas; Seleção de árvores; Esverdeamento urbano; Conservação da biodiversidade.

Resumo

A arborização urbana minimiza os impactos negativos das cidades na biodiversidade. Contudo, a arborização de cidades precisa ser efetiva em promover e manter a biodiversidade e uma abordagem da interação planta-animal parece consistente para tal propósito. Via busca ativa por árvores de ipê-amarelo (Handroanthus vellosoi, Bignoniaceae) floridas, e observação de suas copas, detectamos 31 espécies de aves, de um amplo espectro taxonômico e trófico, visitando suas flores na área urbana e periurbana de uma cidade do Brasil. As aves, destacando seis espécies de beija-flores (polinizadores especializados), consumiram néctar e pétalas independentemente da disponibilidade de flores na copa arbórea, provavelmente em resposta a escassez de flores, frutos carnosos maduros, até insetos, na estação seca. Estimativas de riqueza de espécie sugerem que outros 11 táxons de aves devam se associar as flores de H. vellosoi. Uma Análise de Componentes Principais baseada em diferentes índices de diversidade ainda revelou que H. vellosoi tem um alto valor de importância para a comunidade de aves visitantes florais de várias bignoniáceas na área urbana. A interação planta-animal aponta que o plantio de H. vellosoi é efetivo para promover e manter as aves, inclusive funções ecológicas nas cidades, e.g., polinização pelos beija-flores. Em última análise, a interação planta-animal representa um pano de fundo para consistentemente planejar, criar e restaurar o verde urbano rumo a cidades amigas da natureza.

Referências

Ab’Sáber, A. N. (2012). Os domínios de natureza no Brasil: potencialidades paisagísticas. Ateliê Editorial.

Acra, L. A., Carvalho, S. M. & Cervi, A. C. (2012). Biologia da polinização e da reprodução de Handroanthus chrysotrichus (Mart. ex DC) Mattos (Bignoniaceae Juss.). Estudo de Biologia, 34(82), 45-49.

Altman, J. (1974). Observational study of behavior: sampling methods. Behaviour, 49, 227-267.

Alvey, A. A. (2006). Promoting and preserving biodiversity in the urban forest. Urban Forestry & Urban Greening, 5, 195–201.

Angel, S., Blei, A. M., Civco, D. L. & Parent, J. (2012). Atlas of Urban Expansion. Lincoln Institute of Land Policy.

Apfelbeck, B., Snep, R. P. H., Hauck, T. E., Ferguson, J., Holy, M., Jakoby, C., Macivor, J. S., Schär, L., Taylor, M. & Weisser, W. W. (2020). Designing wildlife-inclusive cities that support human-animal co-existence. Landscape and Urban Planning, 200, 103817.

Barros, M. G. (2001). Pollination ecology of Tabebuia aurea (Manso) Benth. And Hook. and T. ochracea (Cham.) Standl. (Bignoniaceae) in Central Brazil Cerrado vegetation. Revista Brasileira de Botânica, 24(3), 255-261.

Blanco, G., Hiraldo, F. & Tella, J.L. (2018). Ecological functions of parrots: an integrative perspective from plant life cycle to ecosystem functioning. Emu, 118, 36-49.

Chao, A. (1987). Estimating the population size for capture-recapture data with unequal catchability. Biometrics, 43, 783-791.

Chazdon, R. L., Harvey, C. A., Komar, O., Griffith, D. M., Ferguson, B. G., Martínez-Ramos, M., Morales, H., Nigh, R., Soto-Pinto, L., Breugel, M. V. & Philpott, S. M. (2009). Beyond reserves: a research agenda for conserving biodiversity in human-modified tropical landscapes. Biotropica, 41, 142-153.

Companhia Energética de São Paulo. (1986). Lista básica de espécies vegetais usadas em paisagismo. CESP.

Costanza, R., d’Arge, R., Groot, R.d., Farberl, S. & Grasso, M. (1997). The value of the world's ecosystem services and natural capital. Nature, 387, 253–260.

Dalsgaard, B., Maruyama, P. K., Sonne, J., Hansen, K., Zanata, T. B., Abrahamczyk, S. et al. (2021). The influence of biogeographical and evolutionary histories on morphological trait‐matching and resource specialization in mutualistic hummingbird–plant networks. Functional Ecology, 35, 1120-1133.

Del-Claro, C. & Torezan-Silingard, H. M. (2021). Plant-animal interactions: source of biodiversity. Springer.

Fernandez, F. (2016). Os mastodontes de barriga cheia e outras histórias: crônicas de biologia e conservação da natureza. Technical Books.

Fleming, T. H. & Kress, W. J. (2013). The ornaments of life: coevolution and conservation in the tropics. University of Chicago Press.

Fogden, M., Taylor, M. & Williamson, S. L. (2014). Hummingbirds: a life-size guide to every species. Harper Collins.

Fournier, L. A. (1974). Um método cuantitativo para la medición de características fenológicas em árboles. Turrialba, 24, 422-423.

Franklin, D. C. (1999). Opportunistic nectarivory: an annual dry season phenomenon among birds in monsoonal Northern Australia. Emu, 99, 135-141.

Galetti, M. (2002). Métodos para avaliar a dieta de psitacídeos. In: Galetti, M. & Pizo, M. Ecologia e conservação de psitacídeos no Brasil. Melopsittacus Publicações Científicas, pp. 113-122.

Gandolphi, G. & Bittencourt Jr., N. S. (2010). Sistema reprodutivo do Ipê-branco – Tabebuia roseo-alba (Ridley) Sandwith (Bignoniaceae). Acta Botânica Brasílica, 24(3), 840-851.

Gentry, A. H. (1974). Flowering phenology and diversity in tropical Bignoniaceae. Biotropica, 6, 64-68

Goddard, M. A., Dougill, A. J. H. & Benton, T. G. (2010). Scaling up from gardens: biodiversity conservation in urban environments. Trends in Ecology and Evolution, 25, 90-98.

Grantsau, R. (1988). Os beija-flores do Brasil: uma chave de identificação para todas as formas de beija-flores do Brasil. Expressão e Cultura.

Güneralp, B. & Seto, K. (2013). Futures of global urban expansion: uncertainties and implications for biodiversity conservation. Environmental Research Letters, 8, 014025.

Hamilton, W. D. (1971). Geometry for the selfish herd. Journal of Theoretical Biology, 31, 295-311.

Harper, D. A. T. (1999). Numerical Palaeobiology: computer-based modelling and analysis of fossils and their distributions. John Wiley & Sons.

Heil, M. (2011). Nectar: generation, regulation and ecological functions. Trends in Plant Science, 16, 191-200.

Instituto Florestal. (2020). Inventário florestal do Estado de São Paulo: mapeamento da cobertura vegetal nativa. Governo do Estado de São Paulo, Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado de São Paulo.

Ives, C. D., Lentini, P. E., Threalfall, C. G. et al. (2016). Cities are hotspots for threatened species. Global Ecology and Biogeography, 25(1), 117–126.

Janzen, D. H. (1980). Ecologia vegetal nos Trópicos. EDUSP.

Jones, B.A. (2021). Planting urban trees to improve quality of life? The life satisfaction impacts of urban afforestation. Forest Policy and Economics, 125, 102408.

Kark, S., Allnutt, T. F., Levin, N., Manne, L. L. & Williams, P. H. (2006). The role of transitional areas as avian biodiversity centres. Global Ecology and Biogeography, 16, 187–196.

Knapp, S., Aronson, M.F., Carpenter, E., Herrera-Montes, A., Jung, K., Kotze, D.J. et al. (2021). A research agenda for urban biodiversity in the global extinction crisis. Bioscience, 71, 268-279.

Kowarik, I. (2011). Novel urban ecosystems, biodiversity, and conservation. Environmental Pollution, 159, 1974-1983.

Lepczyk, C. A., Aronson, M. F. J., Evans, K. L., Goddard, M. A., Lerman, S. B. & MacIvor, J. S. (2017). Biodiversity in the city: fundamental questions for understanding the ecology of urban green spaces for biodiversity conservation. Bioscience, 67, 799-807.

Liu, Z., He, C., Zhou, Y. & Wu, J. (2014). How much of the world's land has been urbanized, really? A hierarchical framework for avoiding confusion. Landscape Ecology, 29, 763-771.

Locke, D. & Baine, G. (2015). The good, the bad, and the interested: how historical demographics explain present-day tree canopy, vacant lot and tree request spatial variability in New Haven, CT. Urban Ecosystems, 18, 391-409.

Lohmann, L. G. (2020). Handroanthus in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB114100>. Acesso em: 03 set. 2021.

Lorenzi, H. (2008). Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. Instituto Plantarum.

Lunardi, V. O., Silva, E. E. M., Silva, S. T. A. & Lunardi, D. G. (2019). Handroanthus impetiginosus (Bignoniaceae) as an important floral resource for synanthropic birds in the Brazilian Semiarid. Oecologia Australis, 23(1), 137-144,

Machado, C. G. & Rocca, M. A. (2010). Protocolos para estudo de polinização por aves. In: Von Matter, S., Straube, F. C., Accordi, I. A., Picacentini, V. Q. & Candido Jr., F. F. (Orgs.). Ornitologia e conservação: ciência aplicada, técnica de pesquisa e levantamento. Technical Books, pp. 473-489.

MacArthur, R. H. & Pianka, E. R. (1966). On optimal use of a patchy environment. The American Naturalist, 100, 603-609.

Magurran, A. E. (2019). Medindo a diversidade biológica. UFPR.

Manhães, M. A. (2003). Dieta de Traupíneos (Passeriformes, Emberizidae) no Parque Estadual do Ibitipoca, Minas Gerais, Brasil. Iheringia (Série Zoológica), 93(1), 59-73.

Marcon, A. P. (2016). Interação dos beija-flores e seus recursos florais em um ambiente antropizado no sul do Brasil. Atualidades Ornitológicas, 193, 18-24.

Maruyama, P. K., Bonizário, C., Marcon, A. P., D'Angelo, G., Silva, M. M., Silva Neto, E. N. & Marçal Júnior, O. (2019). Plant-hummingbird interaction networks in urban areas: generalization and the importance of trees with specialized flowers as a nectar resource for pollinator conservation. Biological Conservation, 230, 187-194.

Maruyama, P. K., Custódio, L. N. & Oliveira, P. E. (2012). When hummingbirds are the thieves: visitation effect on the reproduction of Neotropical snowbell Styrax ferrugineus Nees & Mart (Styracaceae). Acta Botânica Brasilica, 26, 58-64.

Mascaró, L. & Mascaró, J. (2005). Vegetação Urbana. Mais Quatro.

McCall, A. C. & Irwin, R. E. (2006). Florivory: the intersection of pollination and herbivory. Ecology Letters, 9, 1351-1365.

McDonald, R. I., Mansur, A. V., Ascensão, F., Colbert, M’. L., Crossman, K., Elmqvist, T., Gonzalez, A., Güneralp, B., Haase, D., Hamann, M., Hillel, O., Huang, K., Kahnt, B., Maddox, D., Pacheco, A., Pereira, H. M., Seto, K. C., Simkin, R., Walsh, B., Werner, A. S. & Ziter, C. (2019). Research gaps in knowledge of the impact of urban growth on biodiversity. Nature Sustainability, 3, 16-24.

Melo, C., Oliveira, A. D., Borges, C. A., Ribeiro, G. & Tavares, J. (2009). Impact of Forpus xanthopterygius (Spix, 1824) (Aves: Psittacidae) on flowers of Handroanthus serratifolius (Vahl.) S. O. Grose (Bignoniaceae). Brazilian Journal of Biology, 69(4), 1149-1151.

Melo, F. P. L., Arroyo-Rodríguez, V., Fahrig, L., Martínez-Ramos, M. & Tabarelli, M. (2013). On the hope for biodiversity-friendly tropical landscapes. Trends in Ecology and Evolution, 28, 461-468.

Mello, D. J. N., Mello, G. J. N., Mallet-Rodrigues, F. & Lima, L. M. (2020). Aves do sudeste do Brasil: guia de identificação. Gabriel Jorge Menezes Mello.

Mendes, D. O. F., Mendes, L. F. P., Souza, E. O. & Aoki, C. (2017). Flores de paratudo (Tabebuia aurea) (Bignoniaceae) como recurso alimentar para aves no Pantanal Sul, Brasil. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi (Ciências Naturais), 12(2), 295-299,

Mendonça, L. B. & Anjos, L. (2005). Beija-flores e seus recursos florais em uma área urbana do sul do Brasil. Revista Brasileira de Zoologia, 22, 51-59.

Mlcek, J. M. & Rop, O. (2011). Fresh edible flowers of ornamental plants – a new source of nutraceutical foods. Trends in Food Science & Technology, 22, 561-569.

Moura, A. S. & Corrêa, B. S. (2015). Ornitofilia em Handroanthus ochraceus (Cham.) Mattos (Bignoniaceae) em um fragmento de floresta decidual do norte de Minas Gerais. Regnellea Scientia, 2(1), 23-29.

Myers, N., Mittermeier, R. A., Mittermeier, C. G., da Fonseca, G. A. B. & Kent, J. (2000). Biodiversity hotspots for conservation priorities. Nature, 403, 853-858.

Pacheco, J. F., Silveira, L. F., Aleixo, A., Agne, C. E., Bencke, G. A., Bravo, G. A, Brito, G. R. R., Cohn-Haft, M., Mauricio, G. N., Naka, L. N., Olmos, F., Posso, S., Lees, A. C., Figueiredo, L. F. A., Carrano, E., Guedes, R. C., Cesari, E., Franz, I., Schunck, F. & Piacentini, V. Q. (2021). Annotated checklist of the birds of Brazil by the Brazilian Ornithological Records Committee – second edition. Ornithology Research, 29(2).

Parrini, R. & Pacheco, J. F. (2013). Comportamentos de forrageamento das aves na exploração de recursos florais de Tabebuia heptaphylla (Bignoniaceae) no Pantanal de Mato Grosso, Brasil. Atualidades Ornitológicas, 171: 4-7.

Pizo, M. A. (1996). Feeding ecology of two Cacicus species (Emberizidae, Icterinae). Ararajuba, 4(5), 87-92.

Pizo, M. A., Morales, J. M., Ovaskainen, O. & Carlo, T. A. (2021). Frugivory specialization in birds and fruit chemistry structure mutualistic networks across the Neotropics. The American Naturalist, 197, 236-249.

Power, M. E. (1992). Top-down and bottom-up forces in food webs: do plants have primacy. Ecology, 73(3), 733-746.

Purificação, K. N., Pascotto, M. C., Pedroni, F., Pereira, J. M. N. & Lima, N. A. (2014). Interactions between frugivorous birds and plants in savanna and forest formations of the Cerrado. Biota Neotropica, 14, e20140068.

Ragusa-Netto, J. (2002). Exploitation of Erythrina dominguezii Hassl. (Fabaceae) nectar by perching birds in a dry forest in western Brazil. Brazilian Journal of Biology, 62, 877-883.

Ragusa-Netto, J. (2005). Extensive consumption of Tabebuia aurea (Manso) Benth. & Hook. (Bignociaceae) nectar by parrots in a tecoma savanna in the souther Pantanal (Brazil). Brazilian Journal of Biology, 65(2), 339-344.

Rees, W. & Wackernagel, M. (1996). Urban ecological footprints: why cities cannot be sustainable—and why they are key for sustainability. Environmental Impact Assessment Review, 16, 223-248.

Rodrigues, A. S. L., Andelman, S. J., Bakarr, M. I., Boitani, L., Brooks, T. M., Cowling, R. M., Fishpool, L. D. C., da Fonseca, G. A. B., Gaston, K. J., Hoffmann, M., Long, J. S., Marquet, P. A., Pilgrim, J. D., Pressey, R. L., Schipper, J., Sechrest, W., Stuart, S. N., Underhill, L. G., Waller, R. W.,, Watts, M. E. J. & Yan, X. (2004). Effectiveness of the global protected area network in representing species diversity. Nature, 428, 640–643.

Sartori, R. A., Martins, G. A. C., Zaú, A. S. & Brasil, L. S. C. (2019). Urban afforestation and favela: a study in a community of Rio de Janeiro. Urban Forestry & Urban Greening, 40, 84-92

Schuldt, A., Assmann, T., Brezzi, M., Buscot, F., Eichenberg, D., Gutknecht, J., Härdtle, W., He, J. S , Klein, A. M., Kühn, P., Liu, X., Ma, K., Niklaus, P. A., Pietsch, K. A., Purahong, W., Scherer-Lorenzen, M., Schmid, B., Scholten, T., Staab, M., Tang, Z., Trogisch, S., von Oheimb, G., Wirth, C., Wubet, T., Zhu, C.-D., & Bruelheide, H. (2018). Biodiversity across trophic levels drives multifunctionality in highly diverse forests. Nature Communications, 9(1), 1-10.

Shaffer, H. B. (2018). Urban biodiversity arks. Nature Sustainability, 1, 725-727.

Sick, H. (1997). Ornitologia Brasileira. Nova Fronteira.

Silva, P. A. (2019). Flowers eating by the Toco Toucan (Ramphastos toco) in an anthropogenic landscape during the dry season. Ornitología Neotropical, 30, 51-55.

Silva, P. A., Silva, L. L. & Brito, L. (2020a). Using bird-flower interactions to select native tree resources for urban afforestation: the case of Erythrina velutina. Urban Forestry & Urban Greening, 51, 126677.

Silva, J. J. S., de Oliveira, M. T. P., Cruz-Neto, O., Tabarelli, M. & Lopes, A. V. (2020b). Plant–pollinator interactions in urban ecosystems worldwide: A comprehensive review including research funding and policy actions. Ambio, 50, 884-900.

Smith, E. P. & Van Belle, G. (1984). Nonparametric estimation of species richness. Biometrics, 40, 119-129.

Souza, D. A. S., Lenzi, M. & Orth, A. I. (2004). Contribuição à ecologia da polinização de Tabebuia pulcherrima (Bignoniaceae) em área de restinga, no sul de Santa Catarina. Biotemas, 17(2), 47-66.

Tardin, R. O. & Alves, M. A. S. (2010). Custos e benefícios da vida em grupo em um contexto de forrageamento em vertebrados: uma abordagem das tendências de publicações científicas em 50 anos de estudos. Oecologia Australis, 14(4), 911-958.

Threlfall, C. G., Mata, L., Mackie, J. A., Hahs, A. K., Stork, N. E., Williams, N. S. G., & Livesley, S. J. (2017). Increasing biodiversity in urban green spaces through simple vegetation interventions. Journal of Applied Ecology, 54, 1874-1883.

UNPD - United Nations Population Division. (2018). World Urbanization Prospects: The 2018 Revision.

Vieira, R. R. S., Pressey, R. L. & Loyola, R. (2019). The residual nature of protected areas in Brazil. Biological Conservation, 233, 152-161.

Vitali, M. I. & Machado, V. L. L. (1995). Entomofauna visitante das flores de Tabebuia chrysotricha (Mart.) Standl (Bignoniaceae). Anais da Sociedade de Entomologia do Brasil, 24, 77-88.

Vitorino, B. D., Frota, A. V. B. & Maruyama, P. K. (2021). Ecological determinants of interactions as key when planning pollinator-friendly urban greening: A plant-hummingbird network example. Urban Forestry & Urban Greening, 64, 127298.

Whelan, C. J., Şekercioğlu, C. H. & Wenny, D. G. (2015). Why birds matter: from economic ornithology to ecosystem services. Journal of Ornithology, 156 (Supplement 1), 227-238.

Willis, E. O. (2002). Birds at Eucalyptus and other flowers in Southern Brazil: a review. Ararajuba, 10(1), 43-66.

Willis, E. O. & Oniki, Y. (2003). Aves do Estado de São Paulo. Divisa.

Wilson, E. O. (2016). Half-Earth: our planet's fight for life. Liveright Publishing Corporation.

Zhang, J., Qian, H., Girardello, M., Pellissier, V., Nielsen, S. E. & Svenning, J.-C. (2018). Trophic interactions among vertebrate guilds and plants shape global patterns in species diversity. Proceedings of the Royal Society B: Biological Sciences, 285, 20180949.

Downloads

Publicado

29/11/2021

Como Citar

SILVA, P. A.; SILVA, L. L.; CHERUTTE, A. G.; GOMES, A. C. S.; BRITO, L.; RODRIGUES, B. M. Aves visitando flores do ipê-amarelo (Handroanthus vellosoi) na área urbanizada ressalta a importância da interação planta-animal na arborização de cidades. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 15, p. e414101522982, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i15.22982. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/22982. Acesso em: 7 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências Agrárias e Biológicas