Distribuição e autocorrelação espacial dos casos de Tentativas de Suicídio por medicamentos em um município paraibano
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i15.22987Palavras-chave:
Análise espacial; Suicídio; Saúde pública.Resumo
Trata-se de um estudo observacional, analítico e transversal, de caráter quantitativo, realizado a partir de dados secundários provenientes do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Objetivou-se analisar o padrão espacial dos casos de tentativas de suicídio por medicamentos no município de Campina Grande/PB, em 2019. Foi realizado estatística descritiva, assim como elaboração de mapas (Moran e Lisa) para a verificação da distribuição espacial dos casos em estudo. Realizou-se, também, mapa coroplético para demonstrar a ocorrência e a intensidade do fenômeno e Diagrama de Espalhamento de Moran, utilizando-se o Índice de Moran Global e o Índice de Moran Local, com auxílio do software estatístico gratuito The R Project for Statistical Computing. Para nortear a análise espacial, utilizou-se a variável “bairro”. A amostra totalizou 237 pacientes residentes na zona urbana de Campina Grande que tentaram suicídio através do uso de medicamentos. O perfil dos pacientes obedeceu o seguinte padrão: sexo feminino (79,7%), faixa etária de 20 a 39 anos (51,5%), escolaridade em nível fundamental (49,4%), solteiro (a) como estado civil (64,5%) e a maioria sendo estudante (42,2%), seguido de desempregado (a) (32,1%). Os bairros que apresentaram o maior número de casos foram: Malvinas (n=23), Bodocongó (n=21) e Serrotão (n=9). Por outro lado, os bairros Mirante, Cuités, Sandra Cavalcante, Louzeiro, Itararé e Velame não apresentaram ocorrências de casos de tentativas de suicídio através do uso de medicamentos. Assim, verificou-se que, no quesito global, não houve autocorrelação espacial significativa na região estudada, com Índice de Moran Global encontrado de 0,1210.
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