Percepção de risco para infecções sexualmente transmissíveis em idosos
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i2.22997Palavras-chave:
Idosos; Sexualidade; Doenças sexualmente transmissíveis.Resumo
Objetivo: Avaliar a percepção de risco para infecções sexualmente transmissíveis em idosos. Método: Trata-se de um estudo transversal, do tipo descritivo e exploratório, com abordagem quantitativa dos dados desenvolvida em Centros de Convivência de Idosos (CCI) da cidade Caxias-MA, foram incluídos na pesquisa 220 participantes. Houve a aplicação de questionário semiestruturado em forma de entrevista. Resultados: Cerca de 72,3% dos idosos eram do sexo feminino, com média de idade de 71,44 anos, viúvos (45,5%); que possuem parceiro afetivo (48,6%) sexualmente ativos (31%); que se satisfaziam com sexo com penetração (26%); onde 41,8% não usavam preservativo embora 87,3% não se consideram em risco de contrair qualquer IST. Conclusão: O comportamento sexual dos idosos torna os idosos vulneráveis, na evidencia de conhecimento deficitário sobre infecções sexualmente transmissíveis (IST), bem como a prática sexual insegura fazendo-se necessário criação de estratégias de conscientização para promoção de um envelhecimento saudável e vencimento dos preconceitos existentes.
Referências
Andrade, J. et al. (2017). Vulnerability of the elderly to sexually transmitted infections. Acta Paulista de Enfermagem. 30 (1), 8-15. https://doi.org/10.1590/1982-0194201700003.
Brito, N. M. I.de. et al. (2016). Idosos, infecções sexualmente transmissíveis e AIDS: conhecimentos e percepção de risco. ABCS Health Sciences. 41 (3). https://doi.org/10.7322/abcshs.v41i3.902.
Burigo, G. da F. et al. (2015). Sexualidade e comportamento de idosos vulneráveis a doenças sexualmente transmissíveis. CuidArte, Enferm. 9 (2), 148-153. ID: biblio-1027922.
Castro, S. de F. F. de. et al. (2014). Prevenção da AIDS em idosos: visão e prática do enfermeiro. Ciência & Saúde. 7 (3), 131-140. https://doi.org/10.15448/1983-652X.2014.3.17773.
Cezar, A. K., Aires, M., & Paz, A. A. (2012). Prevenção de doenças sexualmente transmissíveis na visão de idosos de uma Estratégia da Saúde da Família. Rev. bras. enferm. [online]. 65 (5), 745-750. ISSN 0034-7167. http://dx.doi.org/10.1590/S0034-71672012000500005. Acesso em: 23/02/2018.
Dornelas Neto, J.et al. (2015). Doenças sexualmente transmissíveis em idosos: uma revisão sistemática. Ciência & Saúde Coletiva. 20, 3853-3864. https://doi.org/10.1590/1413-812320152012.17602014.
Kalinin, Y. (2016). Sífilis: aspectos clínicos, transmissão, manifestações orais, diagnóstico e tratamento. Odonto. 23 (45-46), 65-76. https://doi.org/10.15603/2176-1000/odonto.v23n45-46p65-76.
Malagon Ora., & Dina C. (2015). O conceito de vulnerabilidade e seu caráter biossocial. Interface. (53), 237-250. http://dx.doi.org/10.1590/1807-57622014.0436.
OPAS. Organização Mundial da Saúde. (2005). Envelhecimento ativo: uma política de saúde. Organização Pan-Americana da Saúde.
Pimenta, C. J. L., Moraes, J. C. O., & Sousa, E. de. (2015). Prevalência de HIV/AIDS em idosos entre 2010 e 2014 no Brasil. Cieh., 2 (1). https://www.editorarealize.com.br/editora/anais/cieh/2015/TRABALHO_EV040_MD2_SA2_ID2220_26072015153622.pdf.
Rosa, F. et al. (2012). Prevalência de anti-HCV em uma população privada de liberdade. Rev Assoc Med Bras. 58 (5), 557-560. http://ramb.elsevier.es/pt/prevalencia-anti-hcv-em-uma-populacao/articulo/90159988/.
Silva, J. D. B. et al. (2018). Vulnerabilidade às Infecções Sexualmente Transmissíveis/ AIDS em idosos. Revista uningá, 53 (1), http://revista.uninga.br/index.php/uninga/article/view/1418>. Acesso em: 05/05/2018.
Thiesen, F. (2018). Ist’s e uso de preservativos. Revista UNIPLAC. 6 (1).
Venturini, Larissa et al. (2018). Atuação da equipe de enfermagem frente à sexualidade de idosas institucionalizadas. Revista da Escola de Enfermagem da USP. 52, 03302. https://doi.org/10.1590/S1980-220X2017017903302.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Apolo Kassio Barros da Silva; Antonio Vinícius Barros da Silva; Karine Costa Melo; Darci Rosane Costa Freitas Alves; Wygor Bruno e Silva Morais; Paulo Ricardo Viana de Carvalho
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.