Caracterização química de banco ativo de germoplasma de ipeca - uma espécie medicinal brasileira ameaçada de extinção
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i15.23113Palavras-chave:
Emetina; Cefalina; Cromatografia líquida; Poaia.Resumo
O banco ativo de germoplasma (BAG) de Carapichea ipecacuanha (Brot.) L. Andersson da Embrapa Amazônia Oriental, na cidade de Belém, PA, foi o primeiro do tipo a ser instalado no Brasil para essa espécie medicinal ameaçada de extinção e detém importantes acessos à pesquisa agrícola e reprodutiva, incluindo a produção de princípios ativos. Este estudo teve como objetivo caracterizar quimicamente 42 acessos desse BAG quantificando simultaneamente os teores de cefalina e emetina em raízes por meio de cromatografia líquida de alta eficiência com detector de arranjo de diodos (HPLC-DAD). As concentrações de cefalina variaram de ‘não detectado’ a 1,76%, enquanto as concentrações de emetina foram encontradas entre 0,64% e 2,49%. A relação emetina/cefalina variou de 0,43 a 3,52. As diferenças entre as concentrações médias de alcaloides observadas pela comparação com o teste de Scott-Knott a 5% de probabilidade sugerem variação química entre as amostras avaliadas. Portanto, conclui-se que tais diferenças químicas podem favorecer a seleção de material genético para fins comerciais a partir da produção de emetina e/ou cefalina, da mesma forma que podem auxiliar programas de melhoramento.
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