Pesquisa clínica: Uma visão do norte do Brasil
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i16.23175Palavras-chave:
Protocolos Clínicos; Ensaios Clínicos; Desenvolvimento Regional; Doenças negligenciadas.Resumo
A pesquisa clínica é importante para compreensão de patologias e descobertas de inovações terapêuticas. No Brasil, embora esteja em expansão e tenha despertado interesse em pesquisadores e instituições, principalmente nesse período da pandemia de COVID-19, ainda é caracterizada como uma área nova sendo que em muitas regiões do país há uma carência de pesquisas que priorizem a demanda de enfermidades de importância nacional. Dessa forma, o objetivo deste estudo foi mapear os centros de pesquisa clínica além de pesquisas nesta temática, com foco na região norte do Brasil. A pesquisa foi realizada por buscas na base de dados do Diretório de grupos de pesquisa do CNPQ, Plataforma Brasil, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Rede Nacional de Pesquisa Clínica, Registros Brasileiros de Ensaios Clínicos e ClinicalTrials.gov. A região Norte embora possua centros de relevância, esses em número são inferiores a outras regiões do Brasil. Da mesma forma, no estado do Tocantins os estudos clínicos ainda são uma realidade modesta. Nesse sentido, destaca-se a necessidade de uma distribuição igualitária de centros de pesquisa no país, e investimentos em estudos clínicos, especialmente no estado do Tocantins já que existem diversas demandas no território nacional devido às diferenças regionais da população e potencialidades de cada local.
Referências
Brasil. Departamento de Ciência e Tecnologia, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Ministério da Saúde. (2010). National clinical research network: Brazilian response and mitigation of international dependency. Rev Saude Publica., 44, 575–578.
Brasil. Ministério da Saúde. (2018). Brasil institui o Plano de Ação de Pesquisa Clínica para aumentar competitividade no país. Recovered from https://www.saude.gov.br/noticias/sctie/42825-brasil-institui-o-plano-de-acao-de-pesquisa-clinica-para-aumentar-competitividade-no-pais
Brasil. Ministério da saúde. (2020). Plano de ação de pesquisa clínica no Brasil.
Brasil. Ministério da saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. (2010). Rede Nacional de Pesquisa Clínica. Brasília: Ministério da Saúde.
Brasil. Secretaria de Ciência T e IE. Rede Nacional de Pesquisa Clínica [Folder]. 2010. Recovered from https://rute.rnp.br/web/sig-rede-nacional-de-pesquisa-clinica-rnpc
Brasil. (2018). Consolidado de normas de registro e notificação de fitoterápicos. Agencia Nac Vigiância Sanitária., 1–655.
Cardoso, F., Rebelo, F. (2019). A importância da pesquisa clínica para o Brasil. Assoc da Indústria Farm Pesqui., 1, 1–52.
Centros de Bioequivalência e Biodisponibilidade - Anvisa. (2020). Recovered from http://portal.anvisa.gov.br/centros-de-bioequivalencia-e-biodisponibilidade
CEPEM. (2020). Recovered from https://sites.google.com/site/cepemipepatro/
Consulta de Ensaios Clínicos Autorizados pela Anvisa. (2020). Recovered from http://www7.anvisa.gov.br/Datavisa/Consulta_Comunicados/Consulta_CE_Autorizados.asp
Dainesi, S. M., Goldbaum, M. (2012). Pesquisa clínica como estratégia de desenvolvimento em saúde. Rev Assoc Med Bras., 58, 2–6.
Diniz, M. B., Diniz, M. J. T. (2018). Exploração dos recursos da biodiversidade da Amazônia Legal: uma avaliação com base na abordagem do Sistema Nacional/Regional de Inovação. Redes., 23, 210.
Diretório de Grupos de Pesquisa - Plataforma Lattes - CNPq. (2020). Recovered from http://lattes.cnpq.br/web/dgp
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. (2016, novembro).
Santana, I. (2016). Potencial farmacológico de espécies da Amazônia é tema de palestra no IV CBRG. Recovered from https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/18162156/potencial-farmacologico-de-especies-da-amazonia-e-tema-de-palestra-no-iv-cbrg
Home - ClinicalTrials.gov. (2020). Recovered from https://clinicaltrials.gov/ct2/home
Instituto de Pesquisa Clínica Carlos Borborema Amazonas. (2020). Recovered from https://www.ipccb.org/
Klein, V. P. (2017). Invisibilidade da Pesquisa Clínica no Brasil : considerações a partir de fontes de informação em Ciência & Tecnologia. Rev Eletron Comum Inf Inov Saúde, 11, 1–9.
Marcon, J. L., Menin, M., Araújo, M. G. P., Hrbek, T. (2012). Biodiversidade Amazônica: caracterização, ecologia e conservação.
Rede Fiocruz de Pesquisa Clínica - Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz): Ciência e tecnologia em saúde para a população brasileira. (2020). Recovered from https://portal.fiocruz.br/rede-fiocruz-de-pesquisa-clinica-rfpc
Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos. (2020). Recovered from http://www.ensaiosclinicos.gov.br/
Silveira, C., Barros, A., Rau, C. (2016). Evolução Da Pesquisa Clínica Nacional E Das Medidas De Regulação Pelos Conselhos De Ética E Anvisa. Recovered from http://www.cpgls.pucgoias.edu.br/7mostra/Artigos/SAUDE E BIOLOGICAS/EVOLUÇÃO DA PESQUISA CLÍNICA NACIONAL.pdf
Zucchetti, C., Morrone, F. B. (2012). Perfil da pesquisa clínica no Brasil. Clin Biomed Res., 32, 340–347.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Andreia Travassos; Dafne Nayara Quinta Barbosa; Rhaissa Calazans Lameira da Silva; Guilherme Nobre L. do Nascimento
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
