Rede de petição e compromisso e sua articulação com as práticas exercidas entre a atenção primária à saúde e atenção psicossocial

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i15.23262

Palavras-chave:

Atenção Psicossocial; Atenção primária à saúde; Rede de Petição e compromisso.

Resumo

Objetivo: Compreender as narrativas dos profissionais sobre as redes de petição e compromissos e sua articulação com as práticas exercidas na Atenção Primária à Saúde e Atenção Psicossocial. Metodologia: Estudo qualitativo com base na busca dos confrontos e complementaridades presentes nos relatos dos sujeitos, realizada nas UAPS com equipes completas - SER VI, CAPS Geral e NASF- AB desta mesma regional VI. Resultados: Os resultados que emergiram da análise temática dos dados estão expressos nas categorias apresentadas como “NÓS”: (1) O cuidado entre a saúde mental e a estratégia de saúde da família um convite ao olhar sensível através das Redes de Petição e Compromisso; (2) O entendimento dos sujeitos sobre as Redes de Petição e Compromissos; (3) Ausência e/ ou fragilidades da rede de petição e compromissos entre os dispositivos de cuidado (ESF – CAPS- Geral). Discussão: A potencialização do cuidado em saúde mental ao usuário pressupôs o estabelecimento de uma relação sensível entre profissionais e/ou trabalhadores no sentido de cuidar, bem como entre apoiadores de outras unidades de cuidado, havendo apreensão da intersubjetividade nesse universo compartilhado. Considerações Finais: Trouxe gradativamente no decorrer dos encontros mudanças de conceito e a inclusão das reflexões em torno das relações que podem estabelecer vínculos e partilhas por eles construídas, gerando cuidado integral e sensível como forma efetiva de cuidado.

Referências

Amorim, R. G., & Lavrador, M. C. C. (2017). A Perspectiva da Produção de Cuidado pelos Trabalhadores de Saúde Mental. Psicologia: Ciência e Profissão. 37(2). 273-288.

Antonacci, M. H. et al. Estrutura e fluxo da rede de saúde como possibilidade de mudança nos serviços de atenção psicossocial. Rev. Esc. Enfermagem 2013; 47(4): 891-898.

Bardin, L. (2011). Análise de Conteúdo. Edições 70.

Büchele, F. et al. (2006). A interface da saúde mental na atenção básica. Cogitare Enfermagem, 11(3).

Campos, G.W.S. (2000). Um método para análise e cogestão de coletivos: a constituição do sujeito, a produção de valor de uso e a democracia em instituições: o método da roda. São Paulo: HUCITEC, 2000.

Carnut, L. (2017). Cuidado, integralidade e atenção primária: articulação essencial para refletir sobre o setor saúde no Brasil. Saúde Debate. Rio de Janeiro, v. 41(115), 1177-1186.

Deleuze, G. (1988). Foucault. São Paulo: Brasiliense

Deleuze, G.; & Félix, G. (2004). Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia. (34a ed.).

Franco, T. B. (2006) As redes na micropolítica do processo de trabalho em saúde. In: Pinheiro, R.; Mattos, R.A. (Orgs.). Gestão em redes. Rio de Janeiro: Cepesc-IMS/Uerj-Lappis, p. 459-474.

Franco, T. B. (2015). Redes de cuidado: conexão e fluxos para o bom encontro com a saúde. In: Almeida, P.F.; Santos, A.M.; Souza, M.K.B. Atenção primaria à saúde na coordenação do cuidado em regiões de saúde. Salvador: EDUFBA, p.309.

Franco, T. B.; & Merhy. E.E. (2018). O Reconhecimento de uma produção subjetiva do Cuidado. Ciên. Saúde Colet. 23(3).

Jafelice, G. T., Ziliotto, G. C. & Marcolan, J. F. (2020). Concepção dos profissionais do centro de atenção psicossocial sobre políticas públicas de saúde mental. Pesquisa, Sociedade e Desenvolvimento, 9(5), e71953100. https://doi.org/10.33448/rsd-v9i5.3100.

Jorge, M. S. B. et al. (2014). Resolubilidade do cuidado em saúde mental na Estratégia Saúde da Família: representação social de profissionais e usuários. Rev. esc. enferm. USP, 48(6).

Minayo, M. C. S. (Org.) (2010). pesquisa social: teoria, método e criatividade. (29a ed.), Vozes.

Minayo, M. C. S. (2013). O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. (13a ed.), Hucitec.

Ministério da Saúde. (1990). Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990. Lei Orgânica da Saúde. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Brasília.

Ministério da Saúde. (2004). Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Avaliação normativa do programa saúde da família no Brasil: monitoramento da implantação e funcionamento das equipes de saúde da família: 2001-2002 / Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde.

Ministério da Saúde. (2010). Portaria nº 4279, de 30 de dezembro de 2010. Estabelece diretrizes para a Rede de Atenção à Saúde. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 30 dez. 2010.

Ministério da Saúde. (2011). Decreto nº 7.508, de 28 de junho de 2011. Regulamenta a Lei no 8.080, de 19 de setembro de 1990, para dispor sobre a organização do Sistema Único de Saúde – SUS. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, seção 1.

Ministério da Saúde. (2012a). Política Nacional de Atenção Básica. Ministério da Saúde.

Ministério da Saúde. (2012b). Conselho Nacional de Saúde. Comissão de ética em pesquisa. Resolução n. 466/12, de 12 de dezembro de 2021. dispõe sobre pesquisa envolvendo seres humanos. Diário Oficial da União, Brasília, DF. Seção 1, p. 1.

Downloads

Publicado

02/12/2021

Como Citar

CARTAXO, N. T. de S.; SILVA, D. M. F. da; JORGE, M. S. B. Rede de petição e compromisso e sua articulação com as práticas exercidas entre a atenção primária à saúde e atenção psicossocial. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 15, p. e525101523262, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i15.23262. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/23262. Acesso em: 8 set. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde