Avaliação das normas de biossegurança em profissionais da saúde de um hospital público e um centro de reabilitação em Aracaju

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i2.23369

Palavras-chave:

Biossegurança; Contágio; Equipamento de Proteção Individual; Fisioterapia.

Resumo

A biossegurança aborda a prevenção como tópico primordial para os trabalhadores, sobretudo para os profissionais de saúde, devido ao ambiente de trabalho que apresenta maior susceptibilidade aos acidentes. Trata-se de evitar riscos à saúde, através da utilização de equipamentos de proteção individual (EPI) e equipamentos de proteção coletiva (EPC), além dos seguimentos das normas que minimizam as contaminações. Contudo, é necessário ressaltar a importância do conhecimento prévio sobre a biossegurança durante a fase acadêmica para permanecer com os conhecimentos ao longo da fase profissional. Sendo assim, o estudo teve como objetivo avaliar a aplicabilidade das normas de Biossegurança no âmbito hospitalar e ambulatorial. Refere-se a um estudo observacional, transversal e de campo, de natureza quali-quantitativa, executado mediante autorização e assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido pelos profissionais e acadêmicos da saúde. A coleta de dados foi realizada no Centro de Saúde Ninota Garcia e no Hospital de Urgência de Sergipe Governador João Alves Filho. A amostra foi por conveniência, constituída por 114 participantes. Em relação aos resultados alcançados, foi possível evidenciar que os acadêmicos da área da saúde apresentaram maior adesão às normas de biossegurança, enquanto os profissionais necessitam de intervenções que visem atualizar esse conhecimento. Com isso, foram evidenciadas as competências benéficas da atualização frequente das normas preventivas que refletem a adequada utilização de EPI, bem como a redução dos riscos de acidentes, sendo a capacitação das normas de biossegurança condição indispensável tanto para discentes quanto para profissionais da área da saúde.

Biografia do Autor

Maria Luísa de Lucena Moraes, Universidade Tiradentes

Discente do curso de Fisioterapia 10º período da Universidade Tiradentes (UNIT/SE). Instrutora de Pilates formada em Pilates Clássico pela Active Pilates 2020-2021 Vice - presidente da Liga Acadêmica de Fisioterapia em Saúde da Mulher (UNIT/SE) 2020-2021 Integrante da Rede de Ligas Acadêmicas Interprofissionais em Saúde da Mulher (LAFSM - IFRJ)/(2021.1) Pesquisadora do Grupo Tiradentes de Biossegurança - GTBIO da Universidade Tiradentes (UNIT/SE) 2019-2021 Diretora de Marketing da Liga Acadêmica Sergipana de Imagenologia (UNIT/SE) 2019-2020 Estagiária do programa de Estágio em Pesquisa em Cardiologia do Centro de Ensino e Pesquisa Prof. José Augusto Barreto - Fundação São Lucas (CEPeqFSL). Atividade relacionada com a coleta de dados para as linhas de pesquisa do centro de estudos: SOLAR (Síndrome Coronariana Aguda - SCA), CONGESTÃO (Insuficiência Cardíaca Congestiva - ICC), SINAIS (Acidente Vascular Encefálico - AVE), TRATE-SE (Hipertensão Arterial Sistêmica - HAS), CUIDE-SE (Diabetes Mellitus - DM) e BATIDAS (Fibrilação Atrial - FA) - 02/2020 - 08/2020 Fundadora vitalícia da Liga Acadêmica de Saúde Pública da Universidade Tiradentes (UNIT/SE) 10/2018-02/2020. Integrante do Centro acadêmico de Fisioterapia da Universidade Tiradentes (UNIT/SE) 02/2018-03/2019. Pesquisadora do grupo GPGARE - Grupo de Pesquisa em Ginásticas e Atividades Rítmicas Expressivas com aprendizado contínuo através de pesquisas científicas do Laboratório de Biociência da Motricidade Humana - LABIMH - (UNIT/SE) 03/2018-11/2018. Pesquisadora do grupo GPMAFS - Grupo de Estudo e Pesquisa Multiprofissional em Atividade Física e Saúde com aprendizado contínuo através de pesquisas científicas do Laboratório de Biociência da Motricidade Humana - LABIMH - (UNIT/SE) 01/2019-06/2019. Pesquisadora do grupo ECTM - Grupo de Estudos em Coluna vertebral e terapia manual com aprendizado contínuo no ITC Vertebral (Aracaju/SE) 04/2019-07/2019.

Alice dos Santos Bittencourt , Universidade Tiradentes

Graduanda em Fisioterapia pela Universidade Tiradentes.

Davi Santana Sousa, Universidade Tiradentes

Graduado em Fisioterapia pela Universidade Tiradentes (2021.1) com período Sanduíche na Universidad Popular Autónoma del Estado de Puebla (UPAEP), Puebla, México. Pós-Graduação em Neurorreabilitação pela União Brasileira de Faculdades e em Gestão Hospitalar e Auditoria em Serviços de Saúde pela Faculdade Estratego. Professor Consultor (nível I) no Centro Universitário UNIPLAN, campus Itabaiana, onde ministra as disciplinas Microbiologia, Imunologia e Parasitologia; Fisiologia; e Bioquímica. Professor Colaborador da Liga Acadêmica Sergipana de Fisioterapia Dermatofuncional e Estética (LISERFE). Membro da Associação Brasileira de Ensino em Fisioterapia (ABENFISIO) e da Associação Brasileira de Ensino em Fisioterapia de Sergipe (ABENFISIO-SE). Membro do Grupo de Divulgação Científica Biotecnologia To You (Biotec2u), associado ao Laboratório de Biomateriais do Instituto de Tecnologia e Pesquisa (ITP/SE). Membro e Orientador do Grupo de Ciência e Tecnologia em Fisioterapia Aplicada (ScienceTech+), associado ao Grupo de Estudo em Fisioterapia (GEFIS) da Universidade Tiradentes (UNIT/SE) e do Instituto de Tecnologia e Pesquisa (ITP/SE). Socorrista pelo Núcleo de Ensino em Saúde e Emergência de Sergipe (NESES). Escritor, com registro na Biblioteca Nacional, com experiência em poesia e dissertação. Tem experiência na área de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, com ênfase em Fisioterapia.

Aida Carla Santana de Melo Costa, Universidade Tiradentes

Possui graduação em Fisioterapia pela Universidade Tiradentes - SE (2000) e pós-graduação em Fisioterapia Neurofuncional pela Universidade Gama Filho - RJ (2002). É mestre em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de Sergipe (2010) e doutora em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de Sergipe (2017). É socorrista pela American Heart Association (AHA). Atualmente, é fisioterapeuta estatutária do serviço pediátrico do Hospital de Urgência de Sergipe (HUSE), desde 2002, professora adjunta do curso de Fisioterapia da Universidade Tiradentes, desde 2005, ministrando as disciplinas Fisioterapia na Saúde da Criança, Reeducação Funcional, Socorros Urgentes, Órteses e Próteses e Projeto de Pesquisa. Tem experiência em Fisioterapia ambulatorial e hospitalar, nas áreas de Pediatria, Neurologia, Pneumologia e Fisioterapia em Queimados. É instrutora licenciada em Ballet Pilates.

Referências

Azevedo, A. P. D.., Magno, H. T. S., Azevedo, L. S., & Medeiros, F. P. (2021). Atitudes e práticas em biossegurança no centro de material e esterilização de um hospital terciário. Revista Eletrônica Acervo Científico, 20, e4985. https://doi.org/10.25248/reac.e4985.2021.

Bermúdez, J. M. G., Román, J. I. N., Álvarez, N. G. B., Córdova, C. A. A. (2021). Gestão de medidas de biossegurança para pessoal de enfermagem que trabalha na emergência área do Hospital General Norte de Guayaquil IESS Los Ceibos. Revista de Ciencias de La Salud, 3(1), 100-112. https://doi.org/10.47606/ACVEN/MV0064.

Cabral, F. W., & Silva, M. Z. O. (2013). Prevenção e Controle de Infecções no Ambiente Hospitalar. Sanare, Sobral, 12(1), p. 59-70.

Chavarria, F. D. T. (2018). Nivel de conocimiento y práctica de medidas de bioseguridad: Hospital San José, 2016. Horiz. Med., 18(4), 42-49. http://dx.doi.org/10.24265/horizmed.2018.v18n4.06.

Cordeiro, J. F. C., Alves, A. P., Gir, E., & Miranda, D. A. (2016). Uso de Equipamento de Proteção Individual em um serviço de Atenção Domiciliar. Cogitare Enferm., 21(3), p. 01-08.

Costa, K.P., Melo, A. C., Silva, B. B., & Costa, I. A. (2020). Adherence to nursing biosafety measures in the intensive care unit: systematic review. Revista Nursing, 23(268), p. 4641-4645. https://doi.org/10.36489/nursing.2020v23i268p4636-4645.

Ferreira, L. A., Peixoto, C. A., Paiva, L., & Silva, Q. C. G. (2017). Adesão às precauções padrão em um hospital de ensino. Rev. Bras. Enferm., 70(1), p.90-7. http://dx.doi.org/10.1590/0034-7167-2016-0138.

Ishaque, S., Arshad, A., Haider M. A., Fatima, F. (2021). Biosafety and Biosecurity of lab and hospital acquired infections. Biol. Clin. Sci. Res. J., e008. https://doi.org/10.47264/bcsrj0201008.

Islam, N., Kabir, H., Yusuf, A., & Salam, B. (2020). Knowledge of Biosafety Measures among Laboratory Personnel at Tertiary Level Public Hospitals in Dhaka City. Bangladesh J. Infect Dis., 7(2), 49-56.

Júnior, A. S. A. et al. (2015). Risco biológico no contexto da prática de enfermagem: uma análise de situações favorecedoras. Revista de Epidemiologia e Controle de Infecção, 5(1), 01-05.

Languré, M. P. et al. (2016). Normas de Bioseguridad del Personal de Enfermería en una institución hospitalaria. Revista de Ciencias Biológicas y de la Salud.

Lima, R. J. V. et al. (2017). Agentes biológicos e equipamentos de proteção individual e coletiva: conhecimento e utilização entre profissionais. Rev. Pre. Infec. e Saúde, 3(1), 23-28.

Loro, M. M.; & Zeitoune, R. C. G. (2017). Collective strategy for facing occupational risks of a nursing team. Rev. Esc. Enferm., 51(1), 1-8.

Ma, H. et al. (2020). Hospital biosecurity capacitation: Analysis and recommendations for the prevention and control of COVID-19. Journal of Biosafety and Biosecurity, 2(1), 5-9.

Marreiro, L. A. A et al. (2019). Medidas de biossegurança e a relação com os acidentes ocupacionais na enfermagem hospitalar: uma revisão integrativa. CONAPESC, 1-12.

Ministério da Saúde. (2010). Biossegurança em saúde: prioridades e estratégias de ação. Organização Pan-Americana da Saúde.

Morais, R. L. G. et al. (2017). Conhecimentos e condutas de biossegurança entre docentes de enfermagem. J. res.: fundam. care. online, 9(1), 137-143.

Passos, E. A. D.; & Marziale, M. H. P. (2020). Conhecimento e atitudes de profissionais de enfermagem de um hospital paulista frente às precauções padrão. Cogitare enferm.

Pimentel, B. J. et al. (2015). Manual de Biossegurança: Fisioterapia. Centro Universitário CESMAC.

Pires, Y. M. S.; Araújo, V. L. L.; & Moura, M. C. L. (2019). Saúde do trabalhador em ambiente hospitalar: Mapeando riscos e principais medidas de biossegurança. Rev. UNINGÁ, 56(2), 115-123.

Rocha, T. H. L. et al. (2020). Falhas no uso de equipamentos de proteção individual pelos profissionais de saúde: revisão de literatura. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 12(1), 1-10.

Santos, P. B. D. et al. (2017). Análise do conhecimento em biossegurança de acadêmicos formandos da área da saúde. Revista UNINGÁ, 53(1), 45-50.

Santos, T. H. M. et al. (2021). Biosafety: physiotherapy students’ knowledge about techniques and behavior in cross-infection control. Jacarezinho, PR.

Silva, O. M. et al. (2022). Biosafety measures to prevent COVID-19 in healthcare professionals: an integrative review. Rev. Bras. Enferm., 75(1).

Sousa, D. S. et al. (2021a). Respiratory functional profile of children with COVID-19 during the hospitalization phase. Research, Society and Development, 10(10), e573101018946.

Sousa, D. S. et al. (2021b). Impact of signs and symptoms of urinary incontinence on the quality of life of women practicing musculation in the State of Sergipe. Research, Society and Development, 10(10), e598101018609

Sousa, D. S. et al. (2021c). Scientific and technological prospection study on Myracrodruon urundeuva (aroeira do sertão) and bacterial resistance. Research, Society and Development, 10(11), e138101119505.

Teixeira, P. (2010). Biossegurança: uma abordagem multidisciplinar. (2a ed.), Editora FIOCRUZ.

Teixeira, R. D. C. et al. (2020). Uso de medidas de Biossegurança por profissional fisioterapeuta. Cad., Edu. Saúde e Fis., 7(14), 1-9.

Vasconcelos, R. O. et al. (2017). Adesão à higienização das mãos pela equipe de Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva. Enferm. Glob., 50(1), 446-461.

Downloads

Publicado

22/01/2022

Como Citar

MORAES, M. L. de L.; BITTENCOURT , A. dos S.; SOUSA, D. S. .; COSTA, A. C. S. de M. Avaliação das normas de biossegurança em profissionais da saúde de um hospital público e um centro de reabilitação em Aracaju. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 2, p. e18611223369, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i2.23369. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/23369. Acesso em: 18 dez. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde