Quando o abrigado recusa a adoção: a partir da análise do filme “De repente uma família”
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i16.23404Palavras-chave:
Adoção; Terapia cognitivo comportamental; Análise do comportamento.Resumo
No filme é retratado a realidade do processo de adoção, os preconceitos existentes, a dificuldade de adotar uma criança/adolescente quando esta possui um apego à família de origem onde geralmente não aceita ser adotada por outra família. O objetivo desse artigo foi analisar as influências da recusa no processo de adoção por parte da criança/adolescente, descrevendo a prática da adoção com crianças e adolescentes que vivem em abrigos por meio do filme “De repente uma família”. Na metodologia foi utilizado a abordagem qualitativa, com objetivos descritivos, fazendo uso da análise textual, análise de conteúdo e análise da imagem e do som. Nos resultados utilizou-se de bases cognitivas e comportamentais para identificar as cenas importantes do filme e discorrer com autores sobre as temáticas apresentadas. Concluiu-se que através de uma análise do comportamento dos personagens foi possível perceber que a criança maior leva mais tempo para sentir confiança e se permitir fazer parte da nova família, por achar que não será querida em um ambiente desconhecido com pessoas que ela ainda não entende o que motivou aquela pessoa a querer adota-la.
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