Avaliação fitossociológica em zona de transição cerrado-mata atlântica

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i3.2350

Palavras-chave:

Floresta estacional; Fitossociologia; Savana.

Resumo

O objetivo do presente trabalho foi caracterizar a vegetação predominante em uma área de transição entre os biomas do cerrado e mata atlântica. Foi realizada uma incursão a campo para coleta de dados para obtenção dos parâmetros utilizados referentes a florística e fitossosciologia foram eles: densidade absoluta (DA), densidade relativa (DR), frequência absoluta (FA), frequência relativa (FR), dominância absoluta (DoA), dominância relativa (DoR), índice de valor de importância (IVI), índice de valor de cobertura (IVC), índice de Shannon-Weaver (H'). Foram amostrados 274 indivíduos pertencentes a 21 famílias, distribuídos em 44 espécies diferentes. Dessas espécies, 44 observamos predominância de espécies com ocorrência nos biomas Cerrado e Mata Atlântica correspondendo a 40% do total amostrado, seguido pelas espécies que ocorrem apenas no bioma Cerrado, com 35% do total das espécies amostradas. Apenas 15% das espécies encontradas são de ocorrência exclusiva do bioma Mata Atlântica; e 10% ocorrem nos biomas Cerrado, Mata Atlântica e também no bioma Pantanal. A maior representatividade está presente na família Fabaceae (angicos e aroeira) e Rubiciaea (castelo), correspondendo a 39% dos indivíduos amostrados, revelando que a área estudada possui maior número de espécies presente no cerrado. Quanto ao índice de Shannon-Weaver, apresentou baixa diversidade florística (1,35 nats.indivíduos-1). As três espécies com maior índice de valor de importância foram o castelo, angico vermelho e aroeira, todas espécies de ocorrência do bioma Cerrado, com 43,7; 39,07 e 29,1 respectivamente A importância da maioria das espécies foi pequena, considerando os valores de densidade, frequência e dominância.

Referências

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Publicado

01/01/2020

Como Citar

FALCÃO, K. D. S.; MONTEIRO, F. D. N. Avaliação fitossociológica em zona de transição cerrado-mata atlântica. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 3, p. e32932350, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i3.2350. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/2350. Acesso em: 24 nov. 2024.

Edição

Seção

Ciências Agrárias e Biológicas