Ansiedade na fase perinatal: revisão de literatura
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i15.23521Palavras-chave:
Saúde da mulher; Transtornos de ansiedade; Gestação; Pós-parto.Resumo
A ansiedade é conceituada por um estado psíquico de apreensão ou um medo exacerbado, instigado pela antecipação de uma situação desagradável, perigosa ou até mesmo em uma situação desafiadora. O transtorno de ansiedade está presente no desenvolvimento humano, presente em todos os períodos da vida. No entanto, existem circunstancias que a ansiedade pode ser ativada, como o nascimento de um filho, causando adulterações psicológicas, podendo derivar complicações obstétricas, como o nascimento prematuro e baixo peso do bebê, pré-eclâmpsia e mecônio no líquido amniótico maior atividade motora no feto e depressão no período gestacional. Sendo assim, o presente trabalho tem como objetivo realizar uma estudo exploratório e de revisão de literatura sobre os transtornos de ansiedade que envolve a fase perinatal. A partir da literatura, verificou-se que a fase perinatal é um período vulnerável durante o qual ocorrem depressão e ansiedade. Isso acontece devido a uma combinação única de stressores neuro-hormonais e psicossociais, intensificando a vulnerabilidade das mulheres para sintomas depressivos e transtornos de ansiedade. Verificou-se que os sintomas de ansiedade relacionada à gravidez são análogos aos definidos para os transtornos de ansiedade. Contudo, as consequências comportamentais da ansiedade relacionada à gravidez semelham se aplicar exclusivamente a determinadas mulheres e podem servir como indicadores importantes da gravidade da doença.
Referências
Almeida, A. A. Figueirêdo de., Behlau, M., & Leite, J. R. (2011). Correlação entre ansiedade e performance comunicativa. Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, 16, 384-389.
Altieri, S. C. et al. (2015). Programação perinatal vs programação genética de estados de serotonina associados à ansiedade. Neuropsicofarmacologia, 40(6), 1456-1470.
Bayrampour, H. et al. (2016). Ansiedade relacionada à gravidez: uma análise de conceito. Revista Internacional de Estudos de Enfermagem, 55, 115-130.
Beltrami, L., De Moraes, A. B., & De Souza, A. P. R. (2013). Ansiedade materna puerperal e risco para o desenvolvimento infantil. Distúrbios da Comunicação, 25(2).
Cameron, E. E., Giesbrecht, G. F., & Tomfohr-Madsen, L. M. (2021). Propriedades psicométricas da Escala de Ansiedade Relacionada à Gravidez para uso com pais durante a gravidez. Psicologia dos Homens e Masculinidades, 22(1), 26.
Cardano, M. (2017). Manual de pesquisa qualitativa. A contribuição da teoria da argumentação. Tradução: Elisabeth da Rosa Conill. Vozes.
Cavalcante, R. B., Calixto, P., & Pinheiro, M. M. K. (2014). Análise de conteúdo: considerações gerais, relações com a pergunta de pesquisa, possibilidades e limitações do método. Informação & Sociedade: Estudos, 24(1), 13-18.
Correia, L. L., & Linhares, M. B. M. (2007). Ansiedade materna nos períodos pré e pós-natal: revisão da literatura. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 15, 677-683.
Cury, A. J. (2017). Ansiedade: como enfrentar o mal do século. Saraiva Educação SA.
Donelli, T. M. S., C., M. R., & Levandowski, D. C. (2017). Ansiedade materna e maternidade: Revisão crítica da literatura. Interação em Psicologia, 21(1).
Fairbrother, N. et al. (2015). Depressão e ansiedade durante o período perinatal. BMC psiquiatria, 15(1), 1-9.
Fallon, V et al. (2016). A escala de ansiedade específica pós-parto: desenvolvimento e validação preliminar. Arquivos da saúde mental da mulher, 19(6), 1079-1090.
George, A. et al. (2013). Sintomas de ansiedade e estratégias de enfrentamento no período perinatal. Gravidez e parto BMC, 13(1), 1-6.
Gil, A. C. et al. (2002). Como elaborar projetos de pesquisa. Atlas.
Hussain-Shamsy, Neesha et al. (2020). Saúde móvel para depressão e ansiedade perinatal: revisão do escopo. Journal of medical Internet research, 22(4), e17011.
Köche, J. C. (2016). Fundamentos de metodologia científica. Editora Vozes.
Lopes, K. C. da S. P., & Dos Santos, W. L. (2018). Transtorno de ansiedade. Revista de Iniciação Científica e Extensão, 1(1), 45-50.
Meades, R., & Ayers, Susan. (2011). Medidas de ansiedade validadas em populações perinatais: uma revisão sistemática. Jornal de transtornos afetivos, 133(1-2), 1-15.
Micali, N., Simonoff, E., & Tesouro, Janet. (2011). Gravidez e depressão pós-parto e ansiedade em uma coorte longitudinal da população geral: o efeito dos transtornos alimentares e depressão passada. Jornal de transtornos afetivos, 131(1-3), 150-157.
Minayo, M. C. S. (2010). Introdução. In: Minayo, M. C. S.; Assis, S. G.; Souza, E. R. (Org.). Avaliação por triangulação de métodos: Abordagem de Programas Sociais. Fiocruz, p. 19-51.
Misri, S. et al. (2015). Transtorno de ansiedade generalizada perinatal: avaliação e tratamento. Jornal da saúde da mulher, 24(9), 762-770.
Molina-Fernández, Inmaculada de et al. (2015). Ansiedade e medos das gestantes diante do parto: A importância da sua detecção. Revista portuguesa de enfermagem de saúde mental, (13), 17-24.
Neto, J. A. M. (2017). Metodologia científica na era da informática. Saraiva Educação AS.
Pereira, T. A., & Montero, E. F. de S. (2012). Terminologia DeCS e as novas regras ortográficas da língua portuguesa: orientações para uma atualização. Acta Cirúrgica Brasileira, 27(7), 509-514.
Praça, F. S. G. (2015). Metodologia da pesquisa científica: organização estrutural e os desafios para redigir o trabalho de conclusão. Revista Eletrônica “Diálogos Acadêmicos, 8(1), 72-87.
Prescott, J., Mackie, L., & Rathbone, A. L. (2018). Preditores de ansiedade em relação à saúde durante a gravidez. Mhealth, 4.
Rallis, S. et al. (2014). Um exame prospectivo de depressão, ansiedade e estresse durante a gravidez. Mulheres e Nascimento, 27(4), e36-e42.
Schiavo, R. de A., Rodrigues, O. M. P. R., & Perosa, G. B. (2018). Variáveis associadas à ansiedade gestacional em primigestas e multigestas. Trends in Psychology, 26, 2091-2104.
Souza Martins, H. H. T. (2004). Metodologia qualitativa de pesquisa. Educação e pesquisa, 30(2), 289-300.
Tuma, A. Hussain; M., & Jack D. (2019). (Ed.). Ansiedade e os transtornos de ansiedade. Routledge.
Xavier, J. B. (2019). Depressão pós-parto: atuação da enfermagem na prevenção. 2019. 49 f. Trabalho de Conclusão de Curso - Faculdade de Educação e Meio Ambiente – FAEMA.
Yuksel, F., Akin, S., & Durna, Z. (2014). Sofrimento pré-natal em mulheres grávidas turcas e fatores associados ao sofrimento pré-natal materno. Jornal de enfermagem clínica, 23(1-2), 54-64.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Antônio Levi Sampaio de Araújo; João Emmanuel Cardoso Andrade Xavier; Maria Isadora Fernandes Lima ; Adjane Pereira Jacó ; Maria Thais Caldas Araújo ; Paula Ívina Oliveira Silva Santos; Luiza Elias Morato; Maria Augusta Soares Sobreira Machado; João Marcos Batista Gomes de Araujo; Leandro Nonato da Silva Santos
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.