Refletindo sobre a importância da política nacional de humanização na atenção materno-infantil
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i16.23604Palavras-chave:
Humanização da assistência; Serviços de Saúde Materno-Infantil; Parto Humanizado; Enfermagem Obstétrica; Direitos do paciente.Resumo
Introdução: Humanização na saúde é um dos pilares para construção de uma assistência digna, justa e holística. Compreender e atender todas as necessidades dos usuários de saúde, bem como, incluir e criar vinculo, entre profissionais e usuários, tendo como apoio fundamental a rede sociofamiliar, permite um cuidado mais humanizado, conjunto e acolhedor. Objetivo: refletir acerca da importância da Política Nacional de Humanização (PNH) na atenção materno-infantil. Métodos: trata-se de um estudo de reflexão fundamentado em uma base teórica cientifica, sendo este analítico-descritivo. Resultados: a construção do cuidado é um processo que requer a participação não apenas do profissional de saúde, mas também dos usuários e do apoio da gestão de saúde. Os princípios dispostos no SUS (universalidade, equidade e integralidade) são primordiais para prestação dos serviços de saúde, contudo, existem lacunas dentro do SUS que dificultam o seu desenvolver. Por tanto, a PNH em conjunto do PHPN e Rede Cegonha dentro da atenção materno-infantil, asseguram e garantem uma melhor assistência as usuárias e sua rede sociofamiliar e aos trabalhadores de saúde, tornando a assistência mais humana, digna, acolhedora, provendo os diretos de todos, além de proporcionar a interpelação entre paciente e profissional, formando laços entre ambos. Conclusão: assim sendo, a PNH desempenha um grande papel, sendo este de grande importância para formação de um sistema de saúde mais humanizado, digno, acolhedor, viabilizando melhorias em toda a extensão da assistência de saúde.
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