A singularidade que cuida como conceito ferramenta na arte de partejar: narrativas de parteiras tradicionais
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i16.23699Palavras-chave:
Cuidado de saúde; Parteiras; Narrativas; Gestante.Resumo
Objetivo: Apresentar ações e arranjos de parteiras tradicionais na conformação do cuidado em uma região amazônica, usando como fio condutor suas narrativas sobre o contexto do partejar. Método: Investigação qualitativa descritiva com 15 parteiras tradicionais, nos anos de 2015 e 2016, desenvolvida por meio de entrevistas e elaboração de diário de campo. A construção das narrativas teve Walter Benjamim como base teórica e metodológica. Resultados: As narrativas expressam afetividade e construção de subjetividade entre parteiras e parturientes, a afirmação dos saberes produzidos entre mulheres, a relação natural com o corpo grávido e a construção de autonomia, cuidado e apoio à pessoa que é partejada. Considerações finais: A singularidade é um conceito ferramenta na arte de partejar que aponta para a não objetivação dos corpos, para os deslocamentos que passam pelo território dos afetos, para as relações construídas entre parteira e parturiente e para a construção de subjetividade e autonomia nos modos de andar a vida.
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