Reabilitação de lesões dos isquiotibiais no futebol

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i17.24011

Palavras-chave:

Futebol; Isquiotibiais; Reabilitação; Atleta; Esporte; Lesão.

Resumo

O futebol é o esporte mais popular em todo o mundo, o alto índice de lesões entre os esportistas ocorre tanto na categoria amadora quanto na profissional, mais de 92% das lesões afetam os membros inferiores. Lesões nos isquiotibiais são muito mais comuns entre os atletas. O objetivo desta revisão foi examinar as intervenções fisioterapêuticas na reabilitação de jogadores de futebol que sofreram distensão muscular nos isquiotibiais, de acordo com a literatura científica. Trata-se de uma revisão integrativa realizada nas bases de dados SciELO, LILACS, PEDro, PubMed, nos meses de junho e agosto de 2021. Foram incluídos dois ensaios clínicos randomizados e um estudo prospectivo. Dessa forma, é possível visualizar as pesquisas realizadas entre 2014 e 2020. Cada plano de reabilitação do estudo possui 3 etapas de tratamento. Após cada exercício de reabilitação, é aplicado gelo na parte posterior da coxa por 20 minutos. Os sujeitos / participantes chegaram ao segundo estágio, quando podiam andar sobre membros lesionados e não lesionados com o mesmo comprimento de passada e tempo de apoio, e iniciar a contração isométrica indolor dos isquiotibiais quando a articulação do joelho era flexionada a 90 °, pelo menos Teste o músculo força da mão 4/5. De acordo com os estudos discutidos nesta revisão, a fisioterapia revela que programas de reabilitação, incluindo exercícios excêntricos, estabilização do tronco, crioterapia, treinamento de sprint e mobilização, são eficazes na recuperação de jogadores de futebol que sofreram tensões nos isquiotibiais, na redução da dor, melhorando a função e retornando aos esportes, reduzindo o risco de lesões recorrentes.

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Publicado

20/12/2021

Como Citar

EGITO, E. K. R.; PIRES, G. A. .; FREIRE, R. A. .; SANTANA JÚNIOR, V. . Reabilitação de lesões dos isquiotibiais no futebol. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 17, p. e31101724011, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i17.24011. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/24011. Acesso em: 17 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde