Frequência de fatores de risco cardiovascular e de complicações associadas em indivíduos adultos hipertensos de Maceió, 2007-2009 e 2013-2016
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i2.24041Palavras-chave:
Doenças cardiovasculares; Hipertensão; Adulto.Resumo
Objetivou-se investigar a frequência de fatores de risco cardiovascular (FRCV) e complicações cardiovasculares em adultos hipertensos de Maceió-AL, com dados de dois estudos transversais (2007/2009 e 2013/2016). Analisou-se FRCV: tabagismo, sedentarismo, antecedentes familiares, baixa estatura, sobrepeso/obesidade (SBP/OB), obesidade (OB), razão cintura/estatura (RCE), índice de conicidade (IC) e obesidade abdominal (OA), e complicações cardiovasculares: doença renal (DR), infarto agudo do miocárdio, outras coronariopatias e acidente vascular cerebral. Foi analisada a razão de prevalência pela regressão de Poisson, com ajuste robusto da variância na análise bruta e multivariável. RCE, OA, IC, SBP/OB, sedentarismo e antecedentes familiares apresentaram as maiores prevalências: 91,59%, 83,17%, 85,85%, 86,33%, 68,44 e 63,64% respectivamente. Quanto à evolução na prevalência entre os dois recortes no tempo após ajuste para sexo e idade, sedentarismo (RP=1,35; IC95%: 1,02-1,77) e SBP/OB (RP=1,17; IC95%: 1,04-1,32) apresentaram aumento e RCE (RP=0,87; IC95%: 0,81-0,94) redução significantes. O aumento do excesso de peso e da inatividade entre os hipertensos, mesmo com redução da RCE, indica vulnerabilidade no controle pressórico neste grupo de alto risco cardiovascular.
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