Benefícios do uso do ácido tranexâmico no tratamento do Melasma

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i16.24104

Palavras-chave:

Melasma; Hipercromia; Ácido Tranexâmico.

Resumo

As hipercromias de pele são sequelas frequentes devido alguma desordem no processo fisiológico das pessoas, dentre elas: alterações hormonais, inflamações, alergias, envelhecimento, exposição ao sol excessiva. O processo de hiperpigmentação tecidual ocorre devido a maior produção de melanina pelas células nomeada melanócitos. O Melasma é uma hipercromia que acomete áreas fotoexpostas do corpo, principalmente a face de mulheres em idade fértil, gerando um aspecto inestético indesejado e que afeta diretamente a autoestima. O ácido tranexâmico tem se mostrado um despigmentante eficiente no clareamento da pele das pessoas melhorando consequentemente a qualidade de vida das mesmas. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, teve como fonte de dados artigos científicos já existentes na plataforma online. Foram feitas buscas através dos descritores: melasma, ácido tranexâmico, hiperpigmentação, em bases eletrônicas, que abordem o tema deste estudo: Pesquisas experimentais que compravam a eficácia do ativo ATX em sua concentração pura, e com combinações clareadoras, através dos métodos injetáveis, via oral e microagulhamento, proporcionando a redução de discromias pigmentares, podendo melhorar os resultados e qualidade de vida das pessoas. Embora existam poucos estudos e voluntários acerca da temática. Conclui-se que o ácido tranexâmico é uma ativo antiangiogênicos e com potencial ação clareadora que podem ser administrados por via tópica, oral e injetável, além de ser considerad seguro. Ademais, ressalta-se a importância de mais pesquisas relacionadas ao tema que possam contribuir para a criação de protocolos seguros com o uso da substância pelos profissionais.

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Publicado

16/12/2021

Como Citar

SILVA, L. A. .; SILVA, M. A. S. .; SANTOS, J. R. Benefícios do uso do ácido tranexâmico no tratamento do Melasma. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 16, p. e472101624104, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i16.24104. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/24104. Acesso em: 30 jun. 2024.

Edição

Seção

Artigos de Revisão