O protagonismo do enfermeiro no cuidado paliativo a pessoa idosa em finitude da vida

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i16.24110

Palavras-chave:

Enfermagem; Idoso; Cuidados paliativo.

Resumo

A necessidade de refletir sobre a assistência de saúde que vem sendo ofertada nos estabelecimentos de saúde para o público em questão, especialmente em relação às atribuições do enfermeiro no cuidado a pessoa idosa em finitude da vida. O estudo teve como objetivo revelar o protagonismo do Enfermeiro no cuidado a pessoa idosa em finitude da vida. Trata-se de uma Revisão Integrativa da Literatura, de abordagem qualitativa, realizado junto a BVS, acessando os bancos de dados da LILACS e BDENF. A seleção dos artigos ocorreu de setembro a outubro de 2021. Foram incluídos estudos publicados na íntegra, em português e inglês, no período de 2015 a 2021. A coleta de dados foi realizada por meio de um formulário, validado previamente e adaptado de Ursi (2005). A pesquisa resultou em 1.391 artigos, sendo selecionados, após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, 13 artigos. Pontuou-se que os enfermeiros que oferecem cuidados paliativos, atuam com intuito de atender às necessidades dos pacientes que necessitam de alívio dos sintomas e necessidades de atenção psicossocial junto com o apoio às suas famílias, principalmente em cuidados paliativos. Concluiu-se que é imprescindível a atuação da enfermagem na assistência ao paciente em cuidados paliativos, não apenas no controle dos sintomas e alívio da dor, mas também na comunicação com a família, destacando também o seu papel na equipe multidisciplinar, em que é priorizado um cuidado integral, englobando os aspectos biopsicossociais na busca por uma melhor qualidade de vida e bem estar do paciente/família.

Biografia do Autor

Tatiana Fabíola da Silva Lima, Universidade do Estado do Pará

Graduada em enfermagem pelo Centro Universitário Metropolitano da Amazônia - UNIFAMAZ

Especializando em Meio Ambiente e Sustentabilidade - UniFaveni

Mestranda em Tecnologia, Recursos Naturais e Sustentabilidade na Amazônia - UEPA

Referências

Academia Nacional De Cuidados Paliativos (ANCP). Manual de cuidados paliativos. 2. ed. São Paulo: SOLO, 2012. 590.

Alcântara, E. H. de. et al. (2018). Percepção dos profissionais da equipe de enfermagem sobre o cuidar de pacientes em cuidados paliativos. Revista de Enfermagem do Centro-Oeste Mineiro. 8, e 2673. DOI: 10.19175/recom.v8i0.2673.

Alecrim, T. D. P., Miranda, J. A. M. de, Ribeiro, B. M. dos S. S. (2020). Percepção do paciente oncológico em cuidados paliativos sobre a família e a equipe de enfermagem. 14(2), 206-212.

Almeida, C. S. L. de., Sales, C. A. & Marcon, S. S. (2014). O existir da enfermagem cuidando na terminalidade da vida: um estudo fenomenológico. Rev Esc Enferm USP. 48(1), 34-40.

Arias-Rojas, M., Carreño-Moreno, S. & Posada-López, C. (2019). Incerteza dos cuidadores familiares na doença de pacientes sob cuidados paliativos e fatores associados. Rev. latinoam. enferm. (Online), 27, e3200. DOI: https://dx.doi.org/10.1590/1518-8345.3185.3200.

Bardin, L. Análise de Conteúdo. Edições 70: Lisboa. 2011.

Brasil. (2008). Ministério da Saúde. Comissão Intergestora Tripartite (CIT). Resolução nº 41, de 31 de outubro de 2018. Dispõe sobre as diretrizes para a organização dos cuidados paliativos, Brasília, DF, 276.

Conselho Federal De Enfermagem (COFEN). (2007). Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem. Brasília, DF: COFEN.

Costa, R. S. da. et al. (2016). Reflexões bioéticas acerca da promoção de cuidados paliativos a idosos. Saúde em Debate [online]. 40(108), 170-177.

Dantas, M. M. F. & Amazonas, M. C. L. de A. (2016). A Experiência do Adoecer: Os Cuidados Paliativos diante da Impossibilidade da Cura. Rev Esc Enferm USP. 50, 47-53.

Faller, J. W. et al. (2016). Escala multidimensional na avaliação da dor e sintomas de idosos em cuidados paliativos. Cogitare enferm, 21(2), 01-10.

Gaspar, R. B. et al. (2019). O enfermeiro na defesa da autonomia do idoso na terminalidade da vida. Rev Bras Enferm. 72(6), 1717-24.

Gomes, A. L. Z. & Othero, M. B. (2016). Cuidados Paliativos. Estudos Avançados, 30(88). https://doi.org/10.1590/S0103-40142016.30880011.

Lima, R. de. et al. (2017). A morte e o processo de morrer: ainda é preciso conversar sobre isso. Revista Mineira de Enfermagem, 21, e-1040. DOI: 10.5935/1415-2762.20170050

Lindolpho, M. da C. et al (2016). Cuidados de enfermagem ao idoso no fim da vida. Ciênc. cuid. Saúde, 15(2), 383-389.

Markus, L. A. et al. (2017). A atuação do enfermeiro na assistência ao paciente em cuidados paliativos. Revista Gestão & Saúde. 17(1), 71-81.

Mendes, K. D. S., Silveira, R, C. de C. P. & Galvão, C. M. (2019). Uso de gerenciador de referências bibliográficas na seleção dos estudos primários em revisão integrativa. 28, e20170204. DOI: https://doi.org/10.1590/1980-265X-TCE-2017-0204.

Oliveira, M. C. de. et al. (2016). Cuidados paliativos: visão de enfermeiros de um hospital de ensino. Enferm. foco (Brasília), 7(1), 28-32.

Oliveira, B. de., Concone, M. H. V. B. & Souza, S. R. P. (2016). A Enfermagem dá o tom no atendimento humanizado aos idosos institucionalizados? Rev. Kairós, 19(1), 239-254.

Passarelles, D. M. do A. et al. (2020). Diagnóstico de enfermagem síndrome de terminalidade em idosos com demência avançada: mapeamento cruzado. Revista Enfermagem UERJ. 28, e 49901. DOI: http://dx.doi.org/10.12957/reuerj.2020.49901

Picollo, D. P. & Fachini, M. (2018). A atenção do enfermeiro ao paciente em cuidado paliativo. Revista de Ciências Médicas, 27(2), 85-92. Recuperado de: http://dx.doi. org/10.24220/2318-0897v27n2a3855.

Queiroz, T. A. et al. (2018). Cuidados paliativos ao idoso na terapia intensiva: olhar da equipe de enfermagem. Texto & Contexto – Enfermagem. 27(1), e1420016.

Rezende, L. C. S., Gomes, C. S., & Machado, M. E. da C. (2014). A finitude da vida e o papel do psicólogo: perspectivas em cuidados paliativos. Revista Psicologia e Saúde, 6(1), 28-36.

Silva, C. F. S. & Dias, C. M. S. B. (2016). Violência contra idosos na família: motivações, sentimentos e necessidades do agressor. Psicologia: Ciência e Profissão, 36(3), 637-652.

Silva, H. A. et al. (2013). Intervenção em cuidados paliativos: conhecimento e percepção dos enfermeiros. Revista de Enfermagem UFPE Online, 12(5), 1325-1330.

Silva, R. R. A. & Gonçalves, S. J. da C. (2019). A influência da Compreensão da Perspicácia do Enfermeiro e seu manejo clínico na Unidade de Cuidado Paliativo. Revista Pró-Universus. 10(1), DOI: https://doi.org/10.21727/rpu.v10i1.1657.

Soares, C. B. et al. (2014). Revisão integrativa: conceitos e métodos utilizados na enfermagem. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 48(2), 335-345.

Ursi, E. S. (2005). Prevenção de Lesões de pele no pré-operatório: revisão integrativa da literatura. (Dissertação) Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto: Universidade de São Paulo.

World Health Organization (WHO). (2002). National cancer control programmers: policies and managerial guidelines. 2a. ed. Geneva: WHO.

World Health Organization. (2014). First ever global atlas identifies unmet need for palliative care. Geneva: WHO.

Downloads

Publicado

18/12/2021

Como Citar

MILHOMEM, E. M. A. .; COSTA, K. B. da; SANTOS, F. A. C. dos .; OLIVEIRA, R. do S. R. Q. .; BARROS, B. T. D.; TRINDADE, L. M. da .; BARROS, R. L. M.; SANTOS, A. R. de F. dos .; MAIA, I. L. S. .; RAMOS, L. .; LISBOA, A. C. M.; MILHOMEM, L. M. A. .; COSTA, D. S. .; SILVA, I. J. da S. e .; LIMA, T. F. da S. O protagonismo do enfermeiro no cuidado paliativo a pessoa idosa em finitude da vida. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 16, p. e556101624110, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i16.24110. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/24110. Acesso em: 17 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde