Humanização na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica: facilidades e dificuldades da equipe de enfermagem
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i16.24189Palavras-chave:
Humanização da Assistência; Unidades de Terapia Intensiva Pediátrica; Cuidados de Enfermagem; Criança hospitalizada.Resumo
Objetivo: Conhecer as facilidades e dificuldades da equipe de enfermagem na prestação de um cuidado humanizado na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica. Metodologia: Pesquisa descritiva e exploratória de cunho qualitativo no segundo semestre de 2021 na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica de um Hospital no sul do Brasil. Participaram 17 profissionais da equipe de enfermagem. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas semiestruturadas. Os dados foram analisados pela técnica de Análise Temática. Resultados: Citaram como facilidades para garantir uma assistência humanizada o reduzido número de pacientes do setor, o trabalho em equipe multidisciplinar, a boa remuneração e a boa comunicação com a liderança, a colaboração e o comprometimento da equipe e ter uma brinquedoteca no hospital. Como dificuldades referiram, alguns referiram que não existem, o pouco tempo e falta de profissionais, a sobrecarga de trabalho, o convívio com o país das crianças internadas, a falta de espaço e conforto para os pais na unidade, a prestação de um cuidado mais técnico e de uma assistência mecanicista e as dificuldades individuais de cada pessoa em trabalhar com crianças em estado crítico. Conclusão: A humanização da assistência faz parte da preocupação dos profissionais atuantes na unidade. A equipe de enfermagem considera a pratica humanizada importante, enfrentando desafios para cuidar a criança em estado crítico e sua família.
Referências
Baggio, M. A. (2007). Relações humanas no ambiente de trabalho: o (des) cuidado de sido profissional de enfermagem. Revista Gaúcha de Enfermagem, 28 (3), 409-409. http://seer.ufrgs.br/RevistaGauchadeEnfermagem/article/view/4695/259.
Bardin, L. (2011). Análise de conteúdo (70a ed.), Almedina Brasil.
Brasil (2017). Portaria de Consolidação nº 3/GM/MS, de 28 de setembro de 2017. Consolidação das normas sobre as redes do Sistema Único de Saúde. Brasília, DF: Presidência da República. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prc0003_03_10_2017.html.
Brasil (2016). Resolução nº 510, de 7 de abril de 2016. Dispõe sobre as normas aplicáveis a pesquisas em Ciências Humanas e Sociais. Diário Oficial da União.
Falke, A. C. S., Milbrath, V. M., & Freitag, V. L. (2018). Percepción del equipo de enfermería sobre el enfoque lúdico al niño hospitalizado. Cultura de los cuidados, (50), 12-24.
Gequelin, J. et al. (2014). Percepção de acompanhantes sobre a criança intubada em UTI Pediátrica. Cogitare Enfermagem, 19(3). 483-90. https://revistas.ufpr.br/cogitare/article/viewFile/33434/23219.
Guerra, C. M.; Chesani, F. H.; Bossardi, C. N. (2019). Unidade de terapia intensiva pediátrica: visão da criança sobre o processo de internação. Revista Univap, 25 (48) p. 176-188. Unidade de terapia intensiva pediátrica: visão da criança sobre o processo de internação | revista univap. http://dx.doi.org/10.18066/revistaunivap.v25i48.2205.
Machado, E. R.& Soares, N. V. (2016). Humanização em UTI: sentidos e significados sob a ótica da equipe de saúde. Revista de Enfermagem do Centro-Oeste Mineiro, 6 (3). 2342-2348. http://www.seer.ufsj.edu.br/index.php/recom/article/view/1011. http://seer.ufsj.edu.br/index.php/recom/article/view/1011.
Martins, J. T. et al. (2015) Humanização no processo de trabalho na percepção de enfermeiros de unidade de terapia intensiva. Cogitare Enfermagem, 20 (3). 589-595. https://pdfs.semanticscholar.org/a307/cf42277ea326fc950676e0bf206dc96da42e.pdf. https://revistas.ufpr.br/cogitare/article/view/41521.
Medeiros, R. M. K., Teixeira, R. C., Nicolini, A. B., Alvares, A. S., Corrêa, Á. C. D. P., & Martins, D. P. (2016). Cuidados humanizados: a inserção de enfermeiras obstétricas em um hospital de ensino. Revista Brasileira de Enfermagem, 69, 1091-1098.
Menezes, M. A criança e sua rede familiar: significações do processo de hospitalização. (Tese de Doutorado), Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC, BRASIL (2010). A Criança e sua rede familiar: significações do processo de hospitalização (ufsc.br). 1-411. https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/103271.
Michelan, V. C. A. & Spiri, W. C. (2018). Percepção da humanização dos trabalhadores de enfermagem em terapia intensiva. Revista Brasileira de Enfermagem, 71, 372-378. https://www.scielo.br/j/reben/a/dFxvZ3XkkhzxJLRGZF3xZyR/?lang=pt. https://www.scielo.br/j/reben/a/dFxvZ3XkkhzxJL RGZF3xZyR/?lang=pt&format=html.
Minayo, M. C. S. (vozes). (2010) Pesquisa Social; teoria, método e criatividade. (29 ed.). Vozes.
de Moraes, A. M. M., da Silva Barros, A. C., de Oliveira, A. V., Cardoso, D. P. D. C., dos Reis Gonçalves, F. I., Torres, J. B., & do Santos, T. L. (2017). Importância da assistência de enfermagem humanizada. Revista Eletrônica Acervo Saúde/Electronic Journal Collection Health. 735-741.
Nascimento, F. G. P. & Silva, V. R. (2017). Importância da visita à criança em unidade de terapia intensiva pediátrica: opinião dos acompanhantes. Revista de Enfermagem UFPE on line, 11(10), 3920-3927. https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/25367. https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/viewFile/25367/pdf.
Pêgo, C. O. & Barros, M. M. A. (2017). Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica: expectativas e sentimentos dos pais da criança gravemente enferma. Rev. bras. ciênc. saúde, 11-20. (bvsalud.org). https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio- 965439.
Pereira, C. R. et al. (2018). A humanização da assistência de enfermagem à criança hospitalizada: uma revisão integrativa. Revista Intercâmbio, 11, 70-85. http://www.intercambio.unimontes.br/index.php/intercambio/article/view/224. http://www.intercambio.unimontes.br/index.php/intercambio/article/view/224.
Pozzatti, R. et al. (2017). Enfrentamento da internação da criança em UTI-Ped pelo familiar/cuidador. Disciplinarum Scientia| Saúde, 18 (1), 157-168. Enfrentamento da internação da criança em UTI-Ped pelo familiar/cuidador | Pozzatti | Disciplinarum Scientia | Saúde (ufn.edu.br). https://enade.unifra.br/index.php/disciplinarumS/article/view/2259.
Pontes, E. P. et al. (2014). Comunicação não verbal na unidade de terapia intensiva pediátrica: percepção da equipe multidisciplinar. Revista Mineira de Enfermagem, 18 (1), 152-163. http://www.reme.org.br/artigo/detalhes/915.
Ribeiro, K. R. A. et al. (2017) Dificuldades encontradas pela enfermagem para implementar a humanização na unidade de terapia intensiva. Rev. enferm. UFPI, 51- 56, https://revistas.ufpi.br/index.php/reufpi/article/view/5777. https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/fr/biblio-1033929.
Rodrigues, A. C.& Calegari, T. (2016). Humanização da assistência na unidade de terapia intensiva pediátrica: perspectiva da equipe de enfermagem. Revista Mineira de Enfermagem, 20. Humanização da assistência na unidade de terapia intensiva pediátrica: perspectiva da equipe de enfermagem. REME rev. min. enferm. http://www.gnresearch.org/doi/10.5935/1415- 2762.20160003.
Sampaio, A. A. et al. (2017). Cuidado centrado na família em unidade de terapia intensiva pediátrica: percepção dos profissionais. Rev Rene, 18 (4), 515-520. Cuidado centrado na família em unidade de terapia intensiva pediátrica: percepção dos profissionais. Rev Rene (ufc.br). https://www.redalyc.org/jatsRepo/3240/324053756013/324053756013.pdf
Santos, E. L. et al. (2018). Assistência humanizada: percepção do enfermeiro intensivista. Revista Baiana de Enfermagem, 32: e23680 Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/324881915_ASSISTENCIA_HUMANIZADA_PERCEPCAO_DO_ENFERMEIRO_INTENSIVISTA. https://cienciasmedicasbiologicas.ufba.br/index.php/enfermagem/article/view/23680.
Santos, P. M. et al. (2020). A percepção da criança hospitalizada quanto ao ambiente da unidade de terapia intensiva pediátrica. Revista de Iniciação Científica e Extensão, 3 (1), 331-40. A percepção da criança hospitalizada quanto ao ambiente da unidade de terapia intensiva pediátrica – DOAJ. https://revistasfacesa.senaaires.com.br/index.php/iniciacao- ientifica/article/view/19.
Sossela, C. R. & Sager, F. (2017). A criança e o brinquedo no contexto hospitalar. Revista da SBPH, 20 (1), 17-31. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-08582017000100003#:~:text=RESUMO.%20O%20brincar%20%C3%A9%20 um%20d ireito%20essencial%20para,avaliar%20as%20consequ%C3%AAncias%20da%20utiliza%C3%A7%C3%A3o%20de%20diferentes%20. http://pepsic.bvsalud .org/scielo.php?script=sci_ar ttext&pid=S151608582017000100003
Souza-Júnior, P. R. B. D., Freitas, M. P. S. D., Antonaci, G. D. A., & Szwarcwald, C. L. (2015). Desenho da amostra da Pesquisa Nacional de Saúde 2013. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 24, 207-216.
Villa, L. L. O. et al. (2017). A percepção do acompanhante sobre o atendimento humanizado em unidade de terapia intensiva pediátrica. Rev. pesqui. cuid. fundam. (Online), 187-192. https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-836325. https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=5800033.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Rosi Muller; Giovana Calcagno Gomes; Pâmela Kath de Oliveira Nörnberg; Daiani Modernel Xavier; Alex Sandra Avila Minasi; Ana Cláudia Fortuna da Silva
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.