Estabilização de solo arenoso com emulsão asfáltica para fins de pavimentação
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i1.24274Palavras-chave:
Rodovias; Pavimentação; Solo; Estabilização; Emulsão.Resumo
O modal mais utilizado para o transporte de cargas e pessoas no Brasil é o rodoviário. Entretanto, por vezes, não há disponibilidade de materiais que atendam aos requisitos de pavimentação, enfatizando a necessidade de técnicas de estabilização dos solos para o ajuste do material às especificações desejadas. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o comportamento de uma areia siltosa bem-graduada (SM-SW), da cidade de Natal/RN, cujas características são incompatíveis para o uso no pavimento. Esta foi estabilizada com emulsão asfáltica de ruptura rápida (RR-2C). Foram realizados ensaios de Índice de Suporte Califórnia (ISC) e de Penetrômetro Dinâmico de Cone (DCP) em três teores de emulsão (3%, 5% e 7%) e em três condições: sem cura e imersão; sem cura e com imersão; e com cura de 7 dias e imersão. Os resultados apontam uma redução da capacidade de suporte após mistura, embora as correlações entre ISC e DCP tenham apresentado ajustes mais adequados e melhores coeficientes de determinação (R²), com valores superiores a 0,80. Além disso, após a cura, houve uma tendência de aumento dos valores de ISC, mas ainda assim a emulsão mostrou-se pouco eficaz na estabilização do solo para uso na base e sub-base de um pavimento.
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