Cera perdida ou sinterização à laser? Achados sobre adaptação marginal e interna de copings metálicos
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i17.24429Palavras-chave:
Técnica da Réplica; CAD-CAM; Coroas; Adaptação marginal.Resumo
Adaptação marginal e interna são parâmetros de crucial importância para o sucesso das coroas protéticas. O processo automatizado cria uma expectativa de resultados superiores ou equivalentes em comparação com as restaurações fabricadas pela técnica convencional de cera perdida. O objetivo deste estudo foi avaliar a adaptação marginal e adaptação interna (espaço de cimentação) de infra-estruturas (IE) de coroas metalocerâmicas produzidos pela técnica da cera perdida (CP) e de sinterização direta de metal à laser (SL). Um primeiro molar inferior artificial foi preparado para uma coroa completa, duplicado em gesso e escaneado. Vinte copings metálicos para coroa metalocerâmica foram confeccionados em cobalto-cromo pelas duas técnicas (n = 10). As IE foram preenchidas com silicone de baixa viscosidade e assentadas no dente preparado, resultando em uma réplica do espaço interno. A película formada foi embebida em silicone pesado, seccionada e capturada por meio de estereomicroscópio com aumento de 50x, conforme a técnica de réplica (TR). O teste de Shapiro-Wilk seguido pelo teste de Holm-Sidak foram usados para análise estatística (α = 0,05). Adaptação marginal não apresentou diferença entre os grupos CP (101,5 ± 41,6) e SL (86,3 ± 39,9) (p=0,24). A técnica convencional apresentou espaços oclusais (p<0,008) e axiais (p<0,03) significativamente menores. Todas as regiões apresentaram valores de adaptação numericamente maiores do que os definidos durante o projeto para o grupo SL. Tanto a técnica CP quanto a técnica SL se apresentaram dentro do clinicamente aceitável.
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