Sustentabilidade de propriedades familiares no agreste meridional de Pernambuco – uma aplicação do método MESMIS
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i17.24478Palavras-chave:
Agricultura familiar; Desenvolvimento sustentável; Indicadores de sustentabilidade.Resumo
A busca por ações mitigadoras da degradação ambiental causada pelo modelo agrícola convencional vigente tem estimulado o uso de indicadores, os quais auxiliam tomadas de decisões e contribuem para a sustentabilidade dos agroecossistemas. Assim, o objetivo desse estudo foi avaliar a sustentabilidade de propriedades familiares. A pesquisa ocorreu em dez propriedades dos municípios pernambucanos: Bom Conselho, Garanhuns, Jucati e Saloá. Optou-se pelo método MESMIS, o qual resultou nos seguintes resultados: a caracterização dos agroecossistemas traçou um panorama geral e a relação dos agricultores com os agroecossistemas; a análise dos pontos críticos apontou fatores que interferem na sustentabilidade como a mão de obra, assistência técnica, solo e água; a construção dos indicadores levou em consideração a opinião dos agricultores, pontos críticos, estudo de literatura, atributos e as três dimensões centrais da sustentabilidade (ambiental, econômica e social). Após a aplicação dos indicadores, todos os agroecossistemas alcançaram média geral de sustentabilidade regular, necessitando de melhora em aspectos como qualidade do solo, falta de água, assistência técnica e manejo agroecológico. O método utilizado se apresenta como uma ferramenta de autogestão capaz de avaliar a situação atual de um agroecossistema, bem como, subsidiar técnicas que visem a sustentabilidade.
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