Perfil clínico e epidemiológico de crianças com toxoplasmose congênita em instituto de perinatologia de referência
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i17.24524Palavras-chave:
Toxoplasmose congênita; Epidemiologia; Maternidade.Resumo
Objetivo: Analisar a toxoplasmose congênita em crianças acompanhadas no Instituto de Perinatologia Social da Maternidade Dona Evangelina Rosa. Metodologia: Tratou-se de um estudo descritivo, quantitativo transversal do tipo pesquisa documental. O estudo incluiu 85 recém-nascidos que foram expostos a toxoplasmose durante a gestação, nascidos entre Janeiro de 2018 e Dezembro de 2021. A coleta de dados foi realizada por meio das “Fichas de Notificação/Investigação de Toxoplasmose Congênita do Sistema de Agravos de Notificação”. Resultados: Verificou-se que a maior parte das gestantes estavam na faixa etária de 20 a 29 anos no momento do diagnóstico. Também foi observado a idade gestacional em que a maioria das mães foram diagnosticadas, diagnóstico ocorreu durante o intervalo de 37 semanas a 40 semanas e 6 dias de gestação. Além disso, totalizou-se cerca de 56% das crianças não apresentaram alterações clínicas. Dentre as crianças sintomáticas, as alterações mais comuns foram retinocoroidite, prematuridade, icterícia, hidrocefalia e ascite. Os resultados mostraram que cerca de 53% das crianças fizeram uso da combinação de Sulfadiazina +Pirimetamina + Ácido Folínico. Conclusão: Foi possível traçar o perfil epidemiológico de gestantes diagnosticadas com toxoplasmose, como também foi avaliado as manifestações clínicas, o tratamento e a evolução das crianças com toxoplasmose congênita.
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