Avaliação da efetividade da Tabela Cronológica da Mineralização dos Dentes Permanentes entre Brasileiros na cidade de Belo Horizonte
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i1.24531Palavras-chave:
Odontologia Forense; Antropologia forense; Radiografia panorâmica.Resumo
Conhecer a idade de um indivíduo, em especial as crianças e os jovens, torna-se importante em casos civis e penais, a exemplo da adoção e da determinação da imputabilidade penal do mesmo. Para que seja feita a estimativa dessa idade, quando não existem documentos idôneos que a comprovem, utilizam-se fatores de desenvolvimento corporais, principalmente aqueles que demonstram os estágios de mineralização dos dentes. Para isso, inúmeras tabelas foram desenvolvidas nas mais diversas regiões. O objetivo deste estudo, foi analisar a acurácia da Tabela Cronológica da Mineralização dos Dentes Permanentes entre Brasileiros em região diferente daquela em que o método foi desenvolvido, nomeadamente o Vale do Paraíba (SP - Brasil). Para isso, utilizou-se 442 radiografias panorâmicas de indivíduos na faixa etária entre 5 anos e 30 anos e 4 meses, realizadas na região central da cidade de Belo Horizonte (MG). Aplicada a tabela, com a determinação dos estágios de cada dente presente na radiografia e uma média entre eles, utilizando os dados desenvolvidos pelos autores, a média percentual total de acertos foi de 63,5%, demonstrando um baixo número, principalmente na faixa etária dos 14 aos 17 anos. Ao ser analisada a estimativa quanto ao dimorfismo sexual, não foram encontradas diferenças significantes. Através do estudo, pode-se perceber uma necessidade de uniformização e detalhamento na metodologia, além de sua atualização e complementação com dados que englobem o desenvolvimento dentário nas diferentes regiões do país.
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