A (In)Evolução do Índice de Sustentabilidade Local em Municípios do Agreste Pernambucano - Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i4.24548

Palavras-chave:

Índices e indicadores; Sustentabilidade; Índice de Sustentabilidade Local.

Resumo

O presente artigo constitui uma contribuição para o debate sobre os índices e indicadores de sustentabilidade aplicados ao âmbito local, apresentando o Índice de Sustentabilidade Local (ISL), uma conjugação de dois índices já estabelecidos, o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-m) e o Índice de Pressões Antrópicas (IPA). O objetivo do estudo foi analisar a evolução destes índices ao longo de uma década (2000 a 2010) em seis municípios do agreste de Pernambuco, onde reside uma significativa população e, consequentemente, ocorre grande quantidade de atividades humanas que impactam o ambiente. Este artigo resume como são calculados os três índices de modo a permitir ao leitor a avaliação da sustentabilidade no agreste pernambucano na década focada. Ao término conclui-se que estes municípios, observando-se os índices discutidos, sofreram em média uma ligeira diminuição na qualidade do bem-estar humano diante de uma forte pressão das atividades antrópicas sobre o ambiente ao longo do período. Os índices de sustentabilidade local que refletem aquela diminuição da qualidade de vida humana merecem reflexão, visto a curva de deterioração apresentada entre o início e o final da década observada.

Referências

Aliste, E. (2011). Territorio y huellas territoriales: una memoria del espacio vivido en el Gran Concepción, Chile. Desenvolvimento e Meio Ambiente, 23(1), 25-38.

Antunes, D. C. & Conti, B. R. (2012). Dilemas de uma Nova Agenda de Desenvolvimento: um olhar sobre a Política Ambiental Brasileira. Desenvolvimento e Meio Ambiente, 25(1), 73-86.

Barlow, M. (2012). Natureza: um Ecossistema Vivo do qual brota toda a vida. INTERthesis, 9(1), 1-15.

Begnini, S. & De Almeida, L. E. D. F. (2016). Grau de desenvolvimento regional dos municípios da mesorregião oeste catarinense: caracterização e classificação. Interações (Campo Grande), 17(4), 547-560.

Capra, F. (2004). A Teia da Vida: Uma Nova Compreensão Científica dos Sistemas Vivos. Cultrix editora.

Capra, F. (2006). O Ponto de Mutação. Cultrix editora.

CMMAD - Comissão Mundial Sobre Meio Ambiente E Desenvolvimento (1991). Nosso Futuro Comum, FGV editora.

Corrêa, C. (2011). A Contribuição dos Serviços de Salvamento e Combate a Incêndios para o Desenvolvimento Sustentável: um panorama pernambucano, sob a ótica dos gestores municipais. Dissertação, Universidade de Pernambuco – UPE.

Corrêa, C. & Pedrosa, I. V. (2014). Por um Índice de Sustentabilidade Local (ISL). RMP-Revista dos Mestrados Profissionais, 3(1), 113-136.

Duque, G., Mello, A. C. P. & Araújo, M. G. B. (2012). Ação coletiva e desenvolvimento sustentável. Desenvolvimento e Meio Ambiente, 25(1), 109-116.

Fernandez, B. P. M. (2011). Ecodesenvolvimento, Desenvolvimento Sustentável e Economia Ecológica: em que sentido representam alternativas ao paradigma de desenvolvimento tradicional? Desenvolvimento e Meio Ambiente, 23(1), 109-120.

Gonçalves, C.W. P. (2012). A Ecologia Política na América Latina: reapropriação social da natureza e reinvenção dos Territórios. INTERthesis, 9(1), 16-50.

IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Perfil dos municípios brasileiros: Meio Ambiente 2002. IBGE, 2005.

IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2005). Indicadores de Desenvolvimento Sustentável, Brasil 2004.

IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2009). Indicadores de Desenvolvimento Sustentável, Brasil 2008.

IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2016). Indicadores de Desenvolvimento Sustentável, Brasil 2015.

Pedrosa, I. V. & Corrêa, C. (2021). Alterações Ambientais em Municípios do Agreste Pernambucano e ações dos Governos para minimizá-las, seguindo a percepção de gestores municipais. In: Anais do III Workshop da Rede Internacional de Pesquisa Resiliência Climática. CEPED/UNOESTE editora.

Pedrosa, I. V., Reis, A. C. & Silva, E. M. (2006). Políticas públicas municipais relacionadas com a melhoria do ambiente urbano no Estado de Pernambuco: limitações e possibilidades. In: III Encontro da ANPPAS, ANPPAS editora.

Pereira, M. S., Sauer, L. & Fagundes, M. B. B. (2016). Mensurando a sustentabilidade ambiental: uma proposta de índice para o Mato Grosso do Sul. Interações (Campo Grande), 17(2), 1-15.

PNUD (2005). Atlas do Desenvolvimento Humano – 2003.

PNUD (2015). Índice de Desenvolvimento Humano Municipal, 2010 - Todos os Estados do Brasil. 21(07).

Van Bellen, H. M. (2006). Indicadores de Sustentabilidade: uma análise comparativa. FGV editora.

Downloads

Publicado

11/03/2022

Como Citar

CORRÊA, C. A (In)Evolução do Índice de Sustentabilidade Local em Municípios do Agreste Pernambucano - Brasil. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 4, p. e7411424548, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i4.24548. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/24548. Acesso em: 17 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências Humanas e Sociais