Estudo da biodegradação do Poli(butileno adipato co-tereftalato) (PBAT) por microrganismos marítimos do Litoral Atlântico do Recife-PE (Brasil)
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i17.24579Palavras-chave:
Biodegradação; Polímeros; PBAT; Microrganismos; Ambiente marinho.Resumo
Os polímeros biodegradáveis passam por um processo de degradação resultante da ação de microrganismos tais como bactérias, fungos e algas. O Poli(butileno adipato co-tereftalato) (PBAT) é considerado um polímero sintético biodegradado, mesmo que sua degradação tenha sido confirmada em condições de compostagem industrial, a investigação de sua degradação em ambiente marinho ainda é limitada. Diante disso, esse trabalho tem como objetivo estudar a biodegradação no ambiente marinho, do polímero biodegradável (PBAT), e para isso, este foi submerso em sistema estático, utilizando como fluido a água do mar da Região Litorânea de Pernambuco/Brasil. As amostras foram estudadas por análises químicas, térmicas e microbiológicas, após 7, 14, 30, 90, 120 e 180 dias de imersão. As análises microbiológicas indicaram que as bactérias aeróbias heterotróficas (BHA), bactérias anaeróbias heterotróficas (BHAn) e bactérias precipitantes de ferro (BPF) foram quantificadas no sistema em todos os tempos em altas concentrações, com exceção das bactérias redutoras de Sulfato (BRS), fungos e Pseudomonas que apresentaram concentrações mais baixas em relação aos outros grupos bacterianos. A biodegradação foi observada pelo percentual de perda de massa em aproximadamente 2,25%. No DSC foi notado a ampliação de picos de fusão após a exposição ao ambiente marinho, já o TGA não apresentou alterações nas tendências das curvas. O FTIR mostrou que não ocorreu o aparecimento de nenhuma nova banda, nem deslocamento, uma vez que as vibrações das ligações covalentes dos grupos estão presentes independente da biodegradação. Indicando que nenhuma degradação microbiológica significativa do PBAT foi observada.
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