Caracterização dos cursos de harmonização orofacial ofertados em um município do estado do Paraná
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i17.24660Palavras-chave:
Odontologia ; Estética; Ensino.Resumo
O objetivo do trabalho foi descrever as características dos cursos de harmonização orofacial ofertados a cirurgiões-dentistas em um município da região Noroeste do Paraná. Trata-se de um estudo observacional, descritivo e transversal em que os dados foram coletados a partir da busca de informações em sites de instituições de ensino, em redes sociais e na plataforma Google, com as seguintes palavras-chave: "curso de" + "harmonização” ou "harmonização facial” ou "harmonização orofacial" ou "toxina botulínica” ou “botox" ou "preenchimento" ou "ácido hialurônico", limitando para uma cidade. Vinte cursos foram encontrados. As finalidades terapêuticas e estéticas dos procedimentos constavam nos conteúdos programáticos de 85% dos cursos, enquanto em 15% havia apenas a menção aos benefícios estéticos. 75% dos cursos se denominavam imersão, 15% eram especializações, e 10% eram aperfeiçoamentos. 85% informaram carga-horária e, em 73,68% destes, a duração era menor ou igual a cinco dias. O valor da hora/aula variou de R$65,00 a R$1.000,00. Conclui-se que os cursos de harmonização orofacial ofertados apresentam alto valor, comparados aos cursos de outras especialidades, e são, em sua maioria, de curta duração. Além disso, verificou-se a necessidade das entidades promotoras adequarem o tipo de curso (atualização, aperfeiçoamento, especialização, dentre outros) à respectiva carga horária mínima exigida.
Referências
Bonita, R., Beaglehole R., & Kjellstrom T. (2010) Epidemiologia Básica. Santos.
Brasil. (1966). Lei nº 5.081, de 24 de agosto de 1966. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5081.htm.
Brasil. (1996). Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm.
Brasil. Ministério da Educação, Conselho Nacional de Educação, Câmara de Educação Superior. (2007). Resolução n° 1, de 8 de junho de 2007. http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=8825-rces001-07-pdf&category_slug=setembro-2011-pdf&Itemid=30192.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. (2010). SB Brasil 2010: Pesquisa Nacional de Saúde Bucal: resultados principais. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/pesquisa_nacional_saude_bucal.pdf.
Conselho Federal de Odontologia. (2020). Resolução CFO-230, de 14 de agosto de 2020.
https://sistemas.cfo.org.br/visualizar/atos/RESOLU%C3%87%C3%83O/SEC/2020/230.
Conselho Federal de Odontologia. (2019). Resolução CFO-195, de 29 de janeiro de 2019.
https://sistemas.cfo.org.br/visualizar/atos/RESOLU%c3%87%c3%83O/SEC/2019/195.
Conselho Federal de Odontologia. (2019). Resolução CFO-197, de 29 de janeiro de 2019.
https://sistemas.cfo.org.br/visualizar/atos/RESOLU%c3%87%c3%83O/SEC/2019/197.
Conselho Federal de Odontologia. (2021). Resolução CFO-237/2021. http://www.crodf.org.br/pdf/resolucaocfo-237-2021.pdf.
Conselho Federal de Odontologia. (2019). Resolução CFO-198, de janeiro de 2019.
https://sistemas.cfo.org.br/visualizar/atos/RESOLU%C3%87%C3%83O/SEC/2019/198.
Conselho Federal de Odontologia. (2012). Resolução do Conselho Federal de Odontologia - CFO 118 de 11.05.2012.
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/resolucao-cfo-118-2012.htm.
Conselho Federal de Odontologia. (2015). Resolução CFO-161/2015. https://website.cfo.org.br/wp-content/uploads/2015/11/Resolu%C3%A7%C3%A3o-CFO-161-15-nova-espcialidade-II.pdf.
Conselho Federal de Odontologia. (2021). Quantidade geral de profissionais e entidades ativas. https://website.cfo.org.br/estatisticas/quantidade-geral-de-entidades-e-profissionais-ativos/.
Conselho Federal de Odontologia. (2021b). Quantidade geral de cirurgiões-dentistas especialistas. https://website.cfo.org.br/estatisticas/quantidade-geral-de-cirurgioes-dentistas-especialistas/.
Cavalcanti, A. N., Azevedo, J.F. & Mathias, P. (2017). Harmonização Orofacial: A Odontologia além do sorriso. Revista Bahiana de Odontologia. 2017 June;8(2):35-36. DOI: 10.17267/2238-2720revbahianaodonto.v8i2.1454.
Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo. (2021). Forte alta no endividamento: 7 em cada 10 famílias encerram o semestre com dívidas. Endividamento e Inadimplência do consumidor. https://portal-bucket.azureedge.net/wp-content/2021/07/Analise_Peic_junho_2021.pdf
de Medeiros, A. C. (2011). O ideal de beleza na escultura grega: reflexões sobre as acepções formais construídas pela sociedade grega. PRINCIPIA, (23), 89-102.
da Silva, A. A., Nepomuceno Filho, D. G., Bomfim, L. M., Silva, L. A. M., da Cunha, M. S., de Albuquerque, S. C., & Neto, J. F. T. (2020). Indicações para fins terapêuticos da toxina botulínica do tipo A no uso odontológico: uma revisão de literatura. Revista Eletrônica Acervo Saúde, (58), e4348-e4348.
de Assis Braga, M. L., de Almeida, I. F., Borges, F. D. S. Q., Feitosa, H. A., Costa, L. E. D., & Feitosa, F. D. S. Q. (2021). Avaliação da percepção de satisfação do sorriso e da influência das mídias sociais digitais na população. Research, Society and Development, 10(6), e46810615727-e46810615727.
Gaglioni, C. (2020). O que é harmonização facial. E como ela cresce no Brasil. https://www.nexojornal.com.br/expresso/2020/09/29/O-que-%C3%A9-harmoniza%C3%A7%C3%A3o-facial.-E-como-ela-cresce-no-Brasil
Garbin, A. J. I., Wakayama, B., Saliba, T.A. & Garbin, C.A.S. (2019). Harmonização Orofacial e suas implicações na Odontologia. Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research - BJSCR, 27(2), 116-122.
Goeking, W. (2020). Faturamento do comércio eletrônico de cosméticos cresce 68% durante quarentena. https://valorinveste.globo.com/mercados/renda-variavel/empresas/noticia/2020/06/26/faturamento-do-comercio-eletronico-de-cosmeticos-cresce-68percent-durante-quarentena.ghtml.
Lima, N. B. & Soares, M. L. (2020). Utilização dos bioestimuladores de colágeno na harmonização orofacial. Clin Lab Res Den 2020:1-18. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2357-8041.clrd.2020.165832.
Machado, L. L. Atuação do cirurgião dentista na harmonização orofacial. (Dissertação, Hospital de clínicas de Porto Alegre, programa de pós-graduação Mestrado Profissional em Pesquisa Clínica). https://lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/214031/001117885.pdf?sequence=1&isAllowed=y.
Ministério da Educação e Conselho Nacional de Educação. http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/pces263_06.pdf
Morita, A. (2020). Harmonização facial cresce cada vez mais no Brasil e no mundo. https://www.terra.com.br/noticias/dino/harmonizacao-facial-cresce-cada-vez-mais-no-brasil-e-no-mundo,37419eb012595ad25e3a9f6be429f05dtrm0tzud.html.
Organização Mundial da Saúde (1946). Constituição da Organização Mundial da Saúde (OMS/WHO).
Papazian, M. F., Silva, L. M., Crepaldi, A. A., Crepaldi, M. L. S., & Aguiar, A. P. (2018). Principais aspectos dos preenchedores faciais. Revista FAIPE, 8(1), 101-116.
Richter, L. L. (2020). A estética como empoderamento da mulher líder.
Roebster, C. (2020). Pretty Hurts: a busca da perfeição através de procedimentos estéticos. https://primeirapauta.ielusc.br/2020/12/19/pretty-hurts-a-busca-da-perfeicao-atraves-de-procedimentos-esteticos/.
Serviço de Proteção ao Crédito. (2016). Significados da beleza: autoimagem e consumo.
https://www.spcbrasil.org.br/wpimprensa/wp-content/uploads/2016/06/Apresentacao_mercado_beleza-1.pdf.
Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Harmonização facial: o que é e por que está tão em alta.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Gisselly Maria Campos da Silva; Vanessa Cristina Veltrini; Giselma Leite dos Santos; Isabela Regina Grilo Silva; Luiz Fernando Lolli; Mitsue Fujimaki
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.