Realidade virtual como recurso fisioterapêutico no tratamento cardiorrespiratório: Uma revisão sistemática
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i17.24711Palavras-chave:
Realidade Virtual; Terapia de Exposição à Realidade Virtual; Reabilitação; Fisioterapia.Resumo
O objetivo desta revisão sistemática foi verificar as principais evidências descritas na literatura relacionadas ao uso da realidade virtual (RV) no tratamento fisioterapêutico cardiorrespiratório. A busca dos estudos foi realizada nas bases de dados LILACS, PubMed, PEDro, Scielo e Scopus. Foram selecionados estudos originais que abordaram o uso da RV no tratamento fisioterapêutico cardiorrespiratório em idiomas português, inglês e espanhol. Durante a pesquisa, foram encontrados 415 estudo dos quais, cinco estudos contemplaram os critérios de inclusão. Os estudos foram submetidos a julgamento do risco de viés através da ferramenta Cochrane Risk of Bias Tool. Dos cinco estudos selecionados, nenhum apresentou alto risco de viés. Quatros estudos utilizaram à RV não imersiva como recurso auxiliar. Três estudos foram realizados em ambiente hospitalar e dois em ambulatorial. Dois estudos avaliaram a capacidade funcional através da MIF e três estudos utilizaram o TC6 para avaliar a capacidade cardiorrespiratória. Apenas um estudo avaliou os efeitos hemodinâmicos agudos produzido pelo uso da RV na terapia e outro a função pulmonar através da avaliação das forças inspiratórias e expiratórias máximas. Todos os atendimentos de RV eram associados a cinesioterapia. Concluiu-se que o uso da RV como método coadjuvante no tratamento fisioterapêutico cardiorrespiratório, tanto em ambiente hospitalar quanto ambulatorial, apresenta resultados semelhantes ao tratamento convencional na melhora da capacidade funcional e física, com benefícios motores e respiratórios.
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