Osteotomia Le Fort I no tratamento da nasoangiofibroma juvenil: uma revisão de literatura
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i1.24800Palavras-chave:
Osteotomia; Terapêutica; Angiofibroma.Resumo
O nasoangiofibroma juvenil (NAJ) é um tumor nasofaríngeo raro, benigno, vascularizado e acomete principalmente jovens do gênero masculino. Há uma predileção em indivíduos entre 14 e 25 anos de idade, correspondendo a 0,05% a 0,5% entre os tumores da cabeça e pescoço. O tratamento de escolha mais indicado é o procedimento cirúrgico, dentre os quais, a osteotomia Le Fort I é uma das alternativas, possibilitando manuseio da região da neoplasia, bem como do pedículo vascular. Sendo assim, o objetivo desse estudo será investigar o tratamento da osteotomia Le Fort I no nasoangiofibroma juvenil. Trata-se de uma revisão de literatura narrativa de caráter descritivo e abordagem quantitativa, realizada mediante levantamento nas bases de dados eletrônicas como SciELO, BVS, PubMed, Scholar Google e Elsevier, utilizando os DeCS: “osteotomia”, “terapêutica”, “angiofibroma”, os quais foram combinados por meio dos operadores booleanos AND e OR. Como critérios de elegibilidade, foram adotados artigos em português, inglês ou espanhol e estudos que possuíam integração com nasoangiofibroma juvenil e osteotomia Le Fort I. O tratamento proposto permite que os acessos transmaxilares possam ser realizados com confiança, pois apresenta baixas complicações. Somado a isso, uma das vantagens desse procedimento é a redução do tempo na cirurgia, quando comparado a cirurgias craniofaciais e ressecções endoscópias. A osteotomia Le Fort I mostrou-se eficaz e segura no tratamento do nasoangiofibroma juvenil, pois proporciona amplo acesso cirúrgico, com visão direta e palpação às estruturas, sendo uma alternativa para o tratamento da patologia.
Referências
Acevedo, O. J. F., Caballero, L. M. L. T, & Quigora, R. J. U. (2018). Tratamiento quirúrgico del angiofibroma nasofaríngeo juvenil en pacientes pediátricos. Instituto Nacional de Saúde Infantil, 70 (5), 279-285.
Bautista, E. L., Espinoza, D. G., Rull, T. G., Pliego, E. A., & Orozco, F. H. (2013). Angiofibroma juvenil nasofaríngeo: experiencia en un hospital general. In Anales de Otorrinolaringología Mexicana (Vol. 58, No. 2, pp. 79-86).
Catunda, I. V., Melo, A. R., Medeiros Júnior, R., Queiroz, I. V., Fonte Neto, A. S. & Leão, J. C. (2011). Osteotomia le fort i: aspectos de interesse no tratamento de nasoangiofibroma juvenil. Revista de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial, 11(4), 9-12.
Correa, L. M. M., Renno, R. S., & dos Reis, J. M. (2011). Nasoangiofibroma juvenil: relato de caso. Rev. Med. Minas Gerais, 21 (4), 476-478.
Godoy, M. D. C. L., Bezerra, T. F. P., Pinna, F. R., & Voegels, R. L. (2014). Complications in the endoscopic and endoscopic-assisted treatment of juvenile nasopharyngeal angiofibroma with intracranial extension. Brazilian Journal of otorhinolaryngology, 80 (2), 120-125.
González, A. H., López, Y. R., Sánchez, S. H., & Ramírez, C. D. (2020). Abordaje endoscópico en el nasoangiofibroma juvenil. Jornal Cubano de Otorrinolaringologia, 21 (3).
Hernández-Alfaro, F., & Guijarro-Martínez, R. (2013). “Twist technique” for pterygomaxillary dysjunction in minimally invasive Le Fort I osteotomy. Associação Americana de Cirurgiões Bucais e Maxilofaciais.
Hintz, L. G., Penna, G. B. & Moussalle, L. D. (2018). Fisioterapia no contexto hospitalar de um paciente pediátrico com nasoangiofibroma juvenil: relato de caso. Fundamentos e Práticas da Fisioterapia, 5(11), 95-101.
Iglesias, A. M. L., Baña, F. T. C., Hernández, M. P. R., La, M. F. M., Sánchez, R. M. V., & Alemán, R. M. G. (2017). Angiofibroma juvenil. Gaceta Médica Espirituana, 8(2).
Kim, J. W., Chin, B. R., Park, H. S., Lee, S. H., Kwon, T. G. (2011). Cranial nerve injury after Le Fort I osteotomy. Int. J. Oral Maxillofac. Surg. 40, 327-329.
Lin, Y. Qiu, J., Qiao, L., He, L., & Zha, D. (2008). Le Fort I osteotomy for extensive juvenile nasopharyngeal angiofibroma: a retrospective study. Adv Ther, 25 (10), 1057-1064.
Kotaniemi, K. V., Suojanen, J., & Palotie, T. (2021). Peri-and postoperative complications in Le Fort I osteotomies. Journal of Cranio-Maxillo-Facial Surgery.
Makhasana, JAS, Kulkarni, MA, Vaze, S., & Shroff, AS (2016). Angiofibroma nasofaríngeo juvenil. Journal of oral and maxillofacial pathology: JOMFP, 20 (2), 330.
Martins, M. B. B., Lima, F. V. F. D., Mendonça, C. A., Jesus, E. P. F. D., Santos, A. C. G., Barreto, V. M. P., & Santos Júnior, R. C. (2013). Nasopharyngeal angiofibroma: Our experience and literature review. International archives of otorhinolaryngology, 17, 14-19.
Mello-Filho, FV, Araujo, FCF, Netto, PBM, Pereira-Filho, FJF, de Toledo-Filho, RC, & Faria, AC (2015). Resection of a juvenile nasoangiofibroma by Le Fort I osteotomy: Experience with 40 cases. Journal of Cranio-Maxillofacial Surgery , 43 (8), 1501-1504.
Quintão, L. M. V., Pereira, T. P., Leite, I. C. G., & Urbano, E. S. (2019). Análise morfométrica maxilar aplicada a osteotomia Le Fort I. HU Hev, 45 (1), 47-52.
Quiquia, V. E. D. (2017). Nasoangiofibroma juvenil: manejo interdisciplinario de un caso. Revista Científica de Ciencias de la Salud, 10(1).
Salcedo, J. R., & Buitrago, D. M. V. (2011). Nasoangiofibroma juvenil en un paciente adulto masculino. Acta de Otorrinolaringología & Cirugía de Cabeza y Cuello, 39 (2), 85-90.
Santos, J. A. & Parra Filho, D. (2012). Metodologia científica. Faculdade Venda Nova do Imigrante – FAVENI.
Torres, J. G. L. (2012). Angiofibroma juvenil nasofaríngeo. Revista Cubana de Medicina General Integral, 28(2).
Viana Júnior, E. F., Cantanhede, A. L. C., Martins Neto, R. S., Moraes, R. P., Martins, B. B. & Bastos, E. G. (2018). Osteotomia Le Fort I para tratamento cirúrgico do angiofibroma juvenil nasofaríngeo: relato de três casos. Revista de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial, 35-41.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Camila Holanda Cavalcante Matos; Lorena Gabrielle Alves Teixeira; Flávia de Paiva Teixeira Barros; Gabrielly Maria Argolo Acioly; Amanda Kelly de Carvalho Barros; Micael Luiz Sabino dos Santos; Luiz Henrique Carvalho Batista; Lucas Fortes Cavalcanti de Macedo
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.