Avaliação temporal e epidemiológica das notificações de meningite no Estado da Paraíba, Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i4.2484

Palavras-chave:

Meningite; Saúde Pública; Epidemiologia.

Resumo

A epidemiologia das meningites tem distribuição mundial e sua expressão depende de diferentes fatores, como o agente infeccioso, a existência de aglomerados populacionais, características socioeconômicas dos grupos populacionais e do meio ambiente. O presente estudo objetivou analisar os casos de meningite notificados no estado da Paraíba, no período de 2008 a 2017 de acordo com sua evolução, etiologia e faixa etária acometida. Os dados foram coletados a partir do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Por meio dos resultados obtidos, observou-se que, dos 822 casos notificados nos dez anos analisados 14,82% resultaram em óbito pela doença. Observou-se que a meningite acomete uma variada faixa etária da população, sendo menores de 5 a 9 e adultos de 20 a 39 anos, a faixa etária mais atingida pela doença. Adicionalmente, menores de 1 ano a 4 anos de idade apresentaram dados relevantes, sendo uma faixa etária que deve ser considerada no aspecto epidemiológico.

Biografia do Autor

Evaldo Hipólito Oliveira, Universidade Federal do Piauí

Professor Associado do curso de Farmácia da Universidade Federal do Piauí

Disciplinas de Microbiologia e Imunologia clínica

Referências

Bonamigo, E. L., & Fabiani Campos Soares, G. A. (2015). Subnotificação de doenças de notificação compulsória: aspectos éticos, jurídicos e sociais. Anais De Medicina. Recuperado de https://portalperiodicos.unoesc.edu.br/anaisdemedicina/article/view/9435

Brasil, ¬ (2009). Ministério da Saúde. Secretária de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Guia de Vigilância Epidemiológica. 7ª Ed. Brasília: Ministério da Saúde.

Brasil, (2014). Portaria MS n. 1.271, de 06 de junho de 2014. Define a Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o território nacional, nos termos do anexo, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 06 de junho 2014.

Brasil, (2017a). Ministério da Saúde. Meningite: o que é, causas, sintomas, tratamento, diagnóstico e prevenção. Disponível em: <http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/meningites> Acesso em: 01/06/2018.

Brasil, (2017b). Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Coordenação-Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. Guia de Vigilância em Saúde. 2ª Edição. Brasília, DF, 750 p.

Brasil, (2019). Boletim Epidemiológico | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde. Meningite bacteriana não especificada no Brasil 2007 - 2016: desafio para a vigilância das meningites.Volume 50 | Nº 3.

Cardoso, C. W. (2014). Efetividade da vacina meningocócica C conjugada e caracterização da Neisseria Meningitidis em Salvador, Bahia. Tese (doutorado) - Fundação Oswaldo Cruz. Salvador.

Gonçalves, P. C. Z., Driessen, A. L., Horta, B. R. et al. (2014). Estratégias para estimular o uso de evidências científicas na tomada de decisão. Rev. Med. Res.,Curitiba, 16(2), p. 113- 21, 2014.

Logan S. A. & Macmahon, E. (2008). Viral meningitis. BMJ Research, London, 336(7634), p. 36–40.

Morais, J. M. R. et al., (2017). Retrato da meningite em Salvador-BA: análise do período entre 2011-2015. C&D-Revista Eletrônica da FAINOR, Vitória da Conquista, 10(1), p.185-196.

Pereira, A. S., Shitsuka, D. M., Parreira, F. J. & Shitsuka, R. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [e-book]. Santa Maria. Ed. UAB/NTE/UFSM. Disponível em: https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/15824/Lic_Computacao_MetodologiaPesquisa-Cientifica.pdf?sequence=1. Acesso em: 23 dez. 2019.

São Paulo, (2010). Centro de Vigilância Epidemiológica. Informe técnico: vacina conjugada contra o meningococo C. São Paulo, agosto de 2010. Disponível em: http://www.cve.saude.sp.gov.br/htm/imuni/pdf/IF10_VAC_CONJUGADA_MENIGOC.pdf . Acesso em: 07/06/2018.

São Paulo, (2006). Divisão de Doenças de Transmissão Respiratória, do Centro de Vigilância Epidemiológica “Prof. Alexandre Vranjac”, Coordenadoria de Controle de Doenças, da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo e Instituto Adolfo Lutz. Meningites virais. Revista de saúde pública, 40(4), p. 748–750, 2006.

Souza, M. O. (2012). Estudo do perfil dos exames de líquor, com diagnóstico de meningite, em um Hospital de referência de Salvador. Monografia -Universidade Federal da Bahia, Salvador.

Vieira, J. F. S. (2001). Incidência de meningite em pacientes de 0 - 12 anos no Instituto de Medicina Tropical de Manaus. Arquivos de Neuro-Psiquiatria, 59(2 A), p. 227–229.

Downloads

Publicado

20/03/2020

Como Citar

OLIVEIRA, E. H.; SILVA FILHO, F. L. da; ROCHA, N. L. M.; LIMA VERDE, R. M. C.; SOARES, L. F. Avaliação temporal e epidemiológica das notificações de meningite no Estado da Paraíba, Brasil. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 4, p. e77942484, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i4.2484. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/2484. Acesso em: 25 nov. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde