Distribuição de casos novos da hanseníase em um estado do Nordeste
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i1.24917Palavras-chave:
Hanseníase; Doenças Negligenciadas; Epidemiologia; Saúde pública.Resumo
Objetivo: analisar a distribuição de casos novos da hanseníase em um estado do Nordeste entre os anos de 2008 e 2017. Métodos: estudo epidemiológico descritivo, retrospectivo de abordagem quantitativa, realizada a partir dos dados secundários do SINAN; população composta pelos casos novos notificados entre 2008 a 2017. Realizou-se análise descritiva, buscando-se esquematizar a variabilidade dos dados entre si. Resultados: Seguindo a mensuração dos dados, eles foram apresentados de forma descritivas para as frequências absoluta e relativa. Foram notificados 3.542 casos no período. As variáveis estudadas foram sexo, faixa etária, ano de diagnóstico e características clínicas. Do total 51,8% eram do sexo feminino, e a faixa etária concentrou-se entre 30 e 39 e anos (18,4%). A forma clínica mais prevalente foi a multibacilar. A taxa média de detecção foi de 21,23 casos novos para cada 100 mil habitantes. Conclusão: o estudo evidencia a necessidade de intensificação e concretização da vigilância em hanseníase.
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