Diagnóstico precoce da anemia falciforme: uma revisão da literatura
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i4.2516Palavras-chave:
Anemia falciforme; Aconselhamento genético; Diagnóstico.Resumo
A Anemia Falciforme (AF) é uma doença que se caracteriza pela presença de células vermelhas com formato anormal (forma de foice), que são removidas da circulação e destruídas, causadas por um distúrbio genético hereditário, a qual ocorre uma mutação no gene que codifica o aminoácido valina, passando a transcrever uma hemoglobina alterada. O objetivo desse estudo é verificar os principais meios usados para o diagnóstico laboratorial da anemia falciforme e dos portadores destes traços, assim como identificar na literatura às estratégias educativas sobre o aconselhamento genético adotadas no Sistema Único de Saúde (SUS), especialmente na Atenção Básica. Foi realizada uma pesquisa exploratória, descritiva por meio de revisão bibliográfica. As bases de dados consultadas foram Biblioteca Virtual em Saúde-BVS e SciELO - Scientific Electronic Library, verificou-se acerca da existência de artigos, dissertações e teses relativas ao assunto. Observa-se que apesar de existir vasta literatura sobre a Anemia Falciforme, percebe-se poucos estudos nos bancos de dados utilizados para essa pesquisa relacionadas ao diagnóstico e estratégias educativas adotadas no Sistema Único de Saúde (SUS), sobre Anemia e o aconselhamento genético.
Referências
Anders, J. C., Lima, R. A. G. & Rocha, S. M. M. (2015). Experiência de pais e outros familiares no cuidado à criança e ao adolescente após o transplante de medula óssea. Revista Brasileira de Enfermagem, 58(4): 416-21.
Ataíde, C. A. (2016). O impacto do diagnóstico: a implicação da doença falciforme para o contexto familiar. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) – Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte.
Brasil. Ministério da Saúde. (1996). Conselho Nacional de Saúde. Resolução 196, 10 de outubro de 1996. Brasília.
Brasil. Ministério da Saúde. (2014). Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Hospitalar e de Urgência. Doença falciforme: o que se deve saber sobre herança genética / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Hospitalar e de Urgência – Brasília: Ministério da Saúde.
Brasil. Ministério da Saúde. (2015). Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Especializada. Temática Doença falciforme: orientação sobre o uso de sulfato ferroso em crianças / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Especializada e Temática – Brasília: Ministério da Saúde.
Brasil. Ministério da Saúde. (2017). Do Capítulo VI da seção I da Portaria de Consolidação nº 05/GM/MS, de 28 de setembro de 2017, publicada no Diário Oficial da União nº 190, de 03 de outubro de 2017, página 360, seção Suplemento DOU, Disponível em: http://portal.in.gov.br/. Acesso 22 de Fevereiro de 2018.
Castilhos, et al., (2015). Atenção primária e doença falciforme uma revisão sobre o papel do gestor. Santa Maria-RS, 2015, disponível em: https://periodicos.ufsm.br/revistasaude/article/viewFile/15072/pdf. Acesso em 05 de Julho de 2018.
Daudt, L. E. et al., (2002). Triagem neonatal para hemoglobinopatias: um estudo piloto em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. Cad Saúde Pública. 18(3): 833-841.
Ducatti, et al., (2001). Investigação de hemoglobinopatias em sangue de cordão umbilical de recém – nascidos do Hospital de Base de São José do Rio Preto, Rev. bras. hematol. hemoter, 23(1): 23-29.
Fernandes, T. A. A. M. (2014). Fatores associados à variabilidade clínica de pacientes com doenças falciformes provenientes do estado do Rio Grande do Norte. Dissertação (Doutorado em Ciências Médicas) ‐ Universidade de Campinas, Campinas.
Furtado, A. N. et al., (2015). Estudo do perfil dos pacientes portadores de Síndromes Falciformes acompanhados no Serviço de Hematologia do Centro Estadual de Hemoterapia e Hematologia do Espírito Santo (HEMOES). Rev. Bras. Pesq. Saúde. 16(4): 105-112.
Meneses, R. C. T. et al., (2015). Promoção de saúde em população quilombola nordestina: análise de intervenção educativa em anemia falciforme. Escola Anna Nery, 19(1):132-139.
Menezes, A. S. O. P. et al., (2013). Qualidade de vida em portadores de doença falciforme. Rev. paul. pediatr. 31(1):24-9.
Monteiro, A. C. B. et.al., Anemia falciforme, uma doença caracterizada pela alteração no formato das hemácias. Rev. eletr. Saúde em foco/UNISEPE. 7(1): 107-118.
Naoum, P. C. (2015a). Doença das células falciformes. São Paulo: Sarvier.
Naoum, P. C. (2015b). Eletroforese, Técnicas e Diagnósticos. São Paulo: Editora Santos.
Ramalho, A. S. & Magna, L. A. (2007). Aconselhamento genético do paciente com doença falciforme. Rev Bras Hematol Hemoter. 29(3): 229-232.
Rodrigues, A. B. et al., (2014). O guia da enfermagem: fundamentos para assistência. 1. ed. São Paulo: Iátria.
Silva, R. L. L. (2015). Anemia Falciforme: A contribuição do profissional Farmacêutico no Diagnóstico e tratamento, Centro de Capacitação Educacional Educação em Saúde, Curso de Farmácia Hospitlar e Clínica. Recife-PE.
Zago, M. A. & Pinto, A. C. S. (2007). Fisiopatologia das Doenças falciformes da mutação genética á insuficiência de múltiplos órgão. Rev. Bras. Hematol. e Hemoter. 29(3): 207-214.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.