Indicadores de boas práticas durante a assistência à mulher no trabalho de parto e nascimento

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i2.25319

Palavras-chave:

Humanização; Parto Normal; Enfermagem Obstétrica; Indicadores de qualidade; Qualidade da assistência à saúde.

Resumo

Objetivo: avaliar os indicadores de boas práticas durante a assistência à mulher em trabalho de parto e nascimento. Método: estudo quantitativo, documental, descritivo, com delineamento transversal. Na coleta de dados, utilizou-se uma pesquisa documental, no período de abril a setembro de 2019, avaliando os indicadores de boas práticas prestadas as gestantes em trabalho de parto. A amostra constitui-se de 100% dos partos ocorridos no período estudado, independentemente de ser parto natural ou cesárea. Para a análise dos dados, realizou-se a estatística descritiva, com frequência absoluta e relativa. Resultados: constatou-se que apesar das boas práticas, prevalecem altos índices de intervenções não recomendadas pelo Ministério da Saúde. Pode-se constatar que, apesar da recente inclusão das enfermeiras obstétricas neste serviço, o índice de boas práticas desenvolvidas por essas profissionais foi de 100%. Conclusão: percebe-se que existe um grande desafio na busca da transformação da assistência às mulheres e aos recém-nascidos pautada nas boas práticas preconizadas pelo Ministério da Saúde.

Referências

Amaral, R. D. C. S. A. et al (2019). The insertion of the nurse midwife in delivery and birth: obstacles in a teaching hospital in the Rio de Janeiro state. Escola Anna Nery, 23 (1). doi: http://dx.doi.org/10.1590/2177-9465-ean-2018-0218

Brasil. (2005). Lei 11.108, de 7 de abril de 2005. Dispõe sobre o direito de acompanhante durante o trabalho de parto, parto e pós-parto imediato. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11108.htm

Brasil. (2017). Ministério da Saúde. Diretrizes nacionais do parto humanizado. https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/wp-content/uploads/2018/07/dire trizesnacionaisassistenciapartonormal.pdf

Brasil. (2011). Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Institui, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) a Rede Cegonha. https://www.saude.gov.br/saude-para-voce/saude-da-mulher/rede-cegonha

Brasil. (2015). Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Redefine as diretrizes para implantação e habilitação de Centro de Parto Normal (CPN), no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), para o atendimento à mulher e ao recém-nascido no momento do parto e do nascimento, em conformidade com o componente Parto e Nascimento da Rede Cegonha, e dispõe sobre os respectivos incentivos financeiros de investimento, custeio e custeio mensal. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2015/prt001107012015.html

Brasil. (2020). Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Boletim Epidemiológico N° 20 – maio 2020. 51 (20). https://portaldeboas praticas.iff.fiocruz.br/biblioteca/boletim-epidemiologico-no-20-maio-2020/

Beque, J. T. S. et al (2020). Gerenciamento da enfermeira obstétrica nas boas práticas no parto e nascimento. Research, Society and Development, 9 (11),

e939119526-e939119526. doi: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i11.9526

Cavalcanti, A. C. V. et al (2019). Terapias complementares no trabalho de parto: ensaio clínico randomizado. Revista Gaúcha de Enfermagem, 40, e20190026.

doi: https://doi.org/10.1590/1983-1447.2019.20190026

Costa, R. de S., Ferreira, J. P., & Viana, M. R. P. (2021). Boas práticas na assistência ao parto natural. Research, Society and Development, 10 (5), e53210515394-e53210515394. doi: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v10i5.15394

Gupta, J. K. et al (2017). Position in the second stage of labour for women without epidural anaesthesia. Cochrane database of systematic reviews, (5). doi: 10.1002/14651858.CD002006.pub4.

Leal, M. D. C. et al (2014). Intervenções obstétricas durante o trabalho de parto e parto em mulheres brasileiras de risco habitual. Cadernos de Saúde Pública, 30, S17-S32. doi: https://doi.org/10.1590/0102-311X00151513

Mafetoni, R. R., & Shimo, A. K. K. (2014). Non-pharmacological methods for pain relief during labor: integrative review. Rev Min Enferm, 18(2), 513-20. doi: 10.33448/rsd-v10i7.16446.

Medeiros, R. M. K. et al (2016). Humanized Care: insertion of obstetric nurses in a teaching hospital. Revista brasileira de enfermagem, 69, e1091-1098. doi: https://doi.org/10.1590/0034-7167-2016-0295

Nascimento, S. L. D. et al (2019). Conhecimentos e experiências de violência obstétrica em mulheres que vivenciaram a experiência do parto. Enfermería Actual de Costa Rica, (37), 66-79. doi: http://dx.doi.org/10.15517/revenf.v0ino.37.35264

Oliveira, L. L. F. D. et al (2021). Caracterización de la atención obstétrica desarrollada en la enseñanza de los hospitales de una capital del noreste de Brasil. Revista Brasileira de Enfermagem, 75, e20200896. doi: https://doi.org/10.1590/0034-7167-2020-0896

Oliveira, V. J., & Penna, C. M. D. M. (2017). Discussing obstetric violence through the voices of women and health professionals. Texto & Contexto-Enfermagem, 26. doi: https://doi.org/10.1590/0104-07072017006500015

Pereira, P. S. L. et al (2018). Tecnologias não invasivas de cuidado: percepção das puérperas. Rev. enferm. UFPE on line, 2129-2136.

doi: https://doi.org/10.5205/1981-8963-v12i8a236584p2129-2136-2018

Pereira, S. B. et al (2018). Boas práticas de atenção ao parto e ao nascimento na perspectiva de profissionais de saúde. Revista Brasileira de Enfermagem, 71, 1313-1319. doi: https://doi.org/10.1590/0034-7167-2016-0661

Sampaio, Á. R. R., Bousquat, A., & Barros, C. (2016). Contato pele a pele ao nascer: um desafio para a promoção do aleitamento materno em maternidade pública no Nordeste brasileiro com o título de Hospital Amigo da Criança. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 25, 281-290. doi: https://doi.org/10.5123/S1679-49742016000200007

Vitral, G. L. (2017). Clampeamento oportuno de cordão umbilical e suas repercussões na concentração de hemoglobina neonatal. SaBios-Revista de Saúde e Biologia, 12(1), 35-41. Recuperado de https://revista2.grupointegrado.br/revista/index.php/sabios/article/view/2062

Vogt, S. E., Silva, K. S. D., & Dias, M. A. B. (2014). Comparação de modelos de assistência ao parto em hospitais públicos. Revista de Saúde Pública, 48, 304-313. doi: https://doi.org/10.1590/S0034-8910.2014048004633

Downloads

Publicado

17/01/2022

Como Citar

SILVEIRA, N. B.; SILVA, V. M. da; RODRIGUES, F. A. C.; SCHAUN, S.; SILVEIRA, R. S. da. Indicadores de boas práticas durante a assistência à mulher no trabalho de parto e nascimento . Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 2, p. e2611225319, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i2.25319. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/25319. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde