Analisar a dieta de lactentes de uma maternidade de ensino na região nordeste do Brasil durante a Pandemia pelo SARS-CoV-2
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i2.25623Palavras-chave:
Lactente; Aleitamento materno; Alimentação Complementar; SARS-CoV2; COVID-19.Resumo
O Aleitamento materno deve ocorrer desde a sala de parto até dois anos ou mais; exclusivo e em livre demanda até o 6º mês, e complementado a partir daí, com alimentação saudável. Inúmeros são os benefícios da criança que está em aleitamento materno, dentre eles está a redução da mortalidade infantil. Durante a pandemia pela COVID-19, a exposição à insegurança alimentar e os efeitos indiretos na população infantil são relevantes, dentre estes, os agravos referentes ao estado nutricional. Objetivo: Analisar a Dieta de Lactentes de uma Maternidade de Ensino na Região Nordeste do Brasil durante a Pandemia pelo SARS-CoV-2. Metodologia: O estudo foi epidemiológico, observacional, retrospectivo e analítico, realizado no ambulatório de aleitamento materno em uma maternidade de Ensino na região Nordeste do Brasil. Os dados foram colhidos através da revisão de prontuários de papel de lactentes egressos do Alojamento Conjunto da referida maternidade dos anos de 2020 e 2021. Resultados: Nesse estudo foram avaliados 79 lactentes. A maioria dos lactentes tiveram contato pele a pele (80,33%) e (63.08%) foram amamentados na primeira hora de vida. 21,52% dos bebês tiveram aleitamento materno exclusivo(AME) até o sexto mês. As crianças que tiveram contato pele a pele também mamaram na primeira hora (p= 0.00). As crianças a termo e com peso adequado para idade, tiveram AME, pelo menos, até 1 mês de vida (p=0.04). Conclusão: Mesmo com a pandemia da COVID-19, o contato pele-a-pele e amamentação na primeira hora de vida permaneceram sendo realizados na maternidade estudada em sua maioria.
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