Eficácia do led azul na fotoativação de Staphylococcus aureus e Staphylococcus epidermidis in vitro
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i2.25630Palavras-chave:
Staphylococcus aureus; Staphylococcus epidermidis; Fototerapia; Led azul; Antimicrobiano; Fotoinativação.Resumo
Uma possibilidade de tratamento em Estética para foliculite é o uso do LED azul, pois atua no controle microbiano. Estudos descrevem que o LED azul, com comprimentos de onda de 405-470nm, tem efeito bactericida quando irradiado em determinadas bactérias como Staphylococcus aureus. Este estudo teve como objetivo avaliar a eficácia dos LED's azuis de 450 nm como modalidade em tratamentos estéticos na fotoinativação das cepas planctônicas de S. aureus e S. epidermidis com densidades de potência de 97, 110, 156 e 200 mW/cm2 em diferentes densidades de energia. Suspensões bacterianas de S. aureus (ATCC 25923) e S. epidermidis (ATCC 12228) foram semeadas em placas de 24 poços e irradiadas com diferentes densidades de energia e potência. Após a irradiação, cada suspensão bacteriana foi diluída em uma solução tampão de fosfato em uma placa de 96 poços. Alíquotas de 10 µL foram coletadas desta diluição e semeadas, em triplicata, em placas de ágar Brain Heart Infusion e incubadas por 24h/37°C. As contagens de UFC foram expressas em log10/mL e submetidas aos testes estatísticos ANOVA e Tukey. As densidades de energia e potência utilizadas foram insuficientes para causar efeito antimicrobiano em culturas planctônicas de S. aureus ou S. epidermidis com uma única aplicação de luz.
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