Mortalidade por causas externas no estado da Bahia, 2015-2019

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i2.25675

Palavras-chave:

Mortalidade; Causas externas; Epidemiologia.

Resumo

Objetivo: descrever o perfil epidemiológico da mortalidade por causas externas no estado da Bahia no período de 2015 a 2019. Metodologia: trata-se de uma pesquisa do tipo descritiva, de delineamento temporal e abordagem quantitativa que utilizou dados secundários do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), do Departamento de Informática do SUS (DATASUS) que são disponibilizados pelo Ministério da Saúde. Resultados: os achados mostraram que entre as causas externas analisadas, a agressão foi a razão das maiores taxas de mortalidade. Ao analisar o perfil das vítimas acometidas pelas causas externas, a maior parte são indivíduos do sexo masculino com idade entre ­20 a 29 anos, de cor parda, com escolaridade entre 4 a 7 anos de estudos e a via pública foi o local principal de ocorrência das mortes. Conclusão: constatou-se que no período do estudo a Bahia apresentou uma tendência de aumento de óbitos por causas externas, principalmente no que tange as agressões, um óbito evitável. Acreditamos que com base nos achados apresentados é possível obter subsídios para a elaboração de políticas públicas que visem a promoção da saúde para a população, assim como a redução dos óbitos por causas externas na Bahia e no país.  

Referências

Abreu, A. M. M., Jomar, R. T., Thomaz, R. G., Guimarães, F. R. M., Lima, J. M. B., & Figueirò, R. F. S. (2012). Impacto da Lei Seca na mortalidade por acidentes de trânsito. Revista Enfermagem UERJ, 20(1), 21-26. https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/enfermagemuerj/article/view/3970/2753

Aleixo, W. F., Graciano, M. B. N., & Candido T. S. (2020). Mortalidade de mulheres por agressões no Brasil em 2016 E 2017: um problema de saúde pública subnotificado. (12ª ed.). Revista Saúde em Foco, 189-196. https://portal.unisepe.com.br/unifia/wp-content/uploads/sites/10001/2020/06/MORTALIDADE-DE-MULHERES-POR-AGRESS%C3%95ES-NO-BRASIL-EM-2016-E-2017-UM-PROBLEMA-DE-SA%C3%9ADE-P%C3%9ABLICA-SUBNOTIFICADO.docx.pdf

Ascari, R. A., Chapieski, C. M., Silva, O. M., & Frigo, J. (2013). Perfil epidemiológico de vítimas de acidente de trânsito. Revista de Enfermagem da UFSM, 3(1), 112-121. https://periodicos.ufsm.br/reufsm/article/view/7711/pdf

Barros, M. D.A., Ximenes, R., & Lima, M. L. C. (2001). Mortalidade por causas externas em crianças e adolescentes: tendências de 1979 a 1995. Revista de Saúde Pública, 35(2), 142-149. https://www.scielo.br/j/rsp/a/FN3RssfBddZPXFQqCMZw8Db/?lang=pt

Batista, L. E. (2005). Masculinidade, raça/cor e saúde. Ciência & Saúde Coletiva, 10(1), 71-80. https://www.scielo.br/j/csc/a/xcPrrMCTKJvHgswHBWkySyD/?lang=pt

Brasil (2012). Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise de Situação de Saúde. Saúde Brasil 2011: uma análise da situação de saúde e a vigilância da saúde da mulher / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Análise de Situação de Saúde. – Brasília: Ministério da Saúde.

Brasil. (2008). Ministério da Saúde. Informações de saúde demográficas e socioeconômicas. https://datasus.saude.gov.br/demograficas-e-socioeconomicas/

Fiorio, N. M., Flor, L. S., Padilha, M., Castro, D. S. & Molina, M. C. B. (2011). Mortalidade por raça/cor: evidências de desigualdades sociais em Vitória (ES), Brasil. Rev Bras Epidemiol, 14(3), 522-530. https://www.scielo.br/j/rbepid/a/4hYGKtpqCkpsN45BcgkFHMw/?lang=pt

Garcia, L. P., Freitas, L. R. S. & Höfelmann, D. A. (2013). Avaliação do impacto da Lei Maria da Penha sobre a mortalidade de mulheres por agressões no Brasil, 2001-2011. Epidemiol. Serv. Saúde, 22(3), 383-394. 10.5123/S1679-4974201300030000

Gil, A. C. 1946 (2002) - Como elaborar projetos de pesquisa/Antônio Carlos Gil. (4ª. ed.). São Paulo: Atlas.

Gonsaga, R. A. T., Rimoli, C. F., Pires, E. A.; Zogheib, F. S.; Fujino, M. V. T.; & Cunha, M. B. (2012). Avaliação da mortalidade por causas externas. Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, 39(4), 263-267. https://www.scielo.br/j/rcbc/a/LHYjWm5Bc68ngyd3PgnmcCb/?lang=pt

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2010). Censo Brasileiro de 2010. Disponível em: https: <https://cidades.ibge.gov.br/brasil/ba >. Acesso em: 09 jan. 2021.

Marques, S. H. B., Souza, A. C., Vaz, A. A., Pelegrini, A. H. W., & Linch, G. F. C. (2017). Mortalidade por causas externas no Brasil de 2004 A 2013. Revista Baiana de Saúde Pública, 41(2), 394-409. 10.22278/2318-2660.2017. v.41.n2.a2368.

Messias, M. M., Bandeira, J. R., Lopes, A. B., Silva, L. L. D., & Curado, P. F. (2018). Mortalidade por causas externas: revisão dos dados do Sistema de Informação de Mortalidade. Revista da Sociedade Brasileira de Clínica Médica, 16(4), 218-21. https://www.sbcm.org.br/ojs3/index.php/rsbcm/article/view/374/336

Minayo, M. C. S. (2009). Seis características das mortes violentas no Brasil. Revista Brasileira de Estudos da População, 26(1), 135-140. https://www.scielo.br/j/rbepop/a/HKZ36sYffss3fhmyvsmzpQs/?lang=pt

Moura, E. C., Gomes, R., Falcão, M. T. C., Schwarz, E., Neves, A. C. M., & Santos, W. (2015). Desigualdades de gênero na mortalidade por causas externas no Brasil, 2010. Ciência & Saúde Coletiva, 20(3), 779-788. 10.1590/1413-81232015203.11172014

Nepomuceno, A. F. S. F.; Figueiredo, M. S.; & Jesus, V. S. (2021). Perfil de mortalidade por causas externas no estado da Bahia durante o período de 2010 A 2019. Práticas e Cuidado: Revista de Saúde Coletiva, 2(e10975), 1-11. https://revistas.uneb.br/index.php/saudecoletiva/article/view/10975/8384

Nogueira, C. A. S., & Brandão, F.B. (2020). Mortalidade de adultos jovens por causas externas no Município de Imperatriz - MA, no biênio (2017 – 2018). (9ª ed.). Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento, 5, 31-58. https://www.nucleodoconhecimento.com.br/saude/mortalidade-de-adultos

Pereira, S. D. (2007). Conceitos e Definições da Saúde e Epidemiologia usados na Vigilância Sanitária.

Preis, L. C., Lessa, Greice., Tourinho, F. S. V., & Santos, J. L. G. (2018). Epidemiologia da mortalidade por causas externas no período de 2004 A 2013. Revista de Enfermagem UFPE on line, 12(3),716-728. https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/230886/28032

Santana, J. F. C. L., Xavier, I. F., Zanchetta, V. D., Valentim, F. C. V., Ura, J. F. B., Cestari, C. E., & Côrtes, M. A. Mortalidade feminina por causas externas em uma região de fronteira: Brasil – Bolívia. (2021). Revista Ciência e Estudos Acadêmicos de Medicina, 4, 78-91. https://periodicos.unemat.br/index.php/revistamedicina/article/view/5448/4290

Silva, J. M., Bispo, K. C. A. B., Andrade, N. M. A. S., Ribeiro, R. M. C. R., Nery, A. A., & Casotti, C. A. (2012). Mortalidade por causas externas em uma cidade do interior da Bahia. Revista Baiana de Saúde Pública, 36(2), 343-357. https://rbsp.sesab.ba.gov.br/index.php/rbsp/article/view/462/pdf_159

Sousa, A. S. B.; Silva, S. C.; & Cavalcante, M. F. A. Mortalidade por causas externas em adultos jovens em Teresina-PI no período de 2001-2011. (2016). Revista Interdisciplinar, 9(1),57-65. https://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:kQhjAPTBemEJ:https://dialnet.unirioja.es/descarga/articulo/ 6771955.pdf+&cd=2&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br

Zanella, L. C. H. (2013). Metodologia de pesquisa / Liane Carly Hermes Zanella (2a ed.). Departamento de Ciências da Administração.

Downloads

Publicado

22/01/2022

Como Citar

RIBEIRO, M. R.; REBOUÇAS, L. C. C.; JESUS, C. S. de; RIBEIRO , R. M. C.; FARIAS, A. de A.; PINHEIRO, G. M. L. .; SANTOS, C. S. .; SILVA, M. O. da; SANTOS, M. B. dos; BARRETO, R. C.; SOUSA, M. L. de .; SOUZA, E. M. M.; MARTINS, B. O. S.; LEAL, L. S.; PRATES, W. A. dos S. Mortalidade por causas externas no estado da Bahia, 2015-2019 . Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 2, p. e17211225675, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i2.25675. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/25675. Acesso em: 6 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde