Uso da quitosana na agricultura: uma revisão com ênfase na aplicação em sementes
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i2.25782Palavras-chave:
Germinação; Biopolímero; Bioestimulante.Resumo
Nos últimos anos, os estudos na área agronômica se intensificaram na busca por melhorias para o aumento da produção das culturas, assim como, menor impacto ambiental. Os biopolímeros surgem então como uma alternativa, apresentando propriedades que atraíram os pesquisadores e produtores, com destaque para a quitosana, um aminopolissacarídeo natural extraído da quitina, caracterizado por ser um biopolímero renovável, de baixo custo, ampla obtenção (exoesqueletos dos insetos, crustáceos e parede celular de fungos), atóxico, biodegradável e biocompatível. Diante disto, o presente estudo buscou realizar uma revisão bibliográfica acerca dos principais achados sobre a aplicação da quitosana em sementes, principalmente sua ação no processo de germinação destas. Para isto, foram realizadas buscas nas bases de dados Portal de Periódicos da Capes, Scielo e Google Acadêmico, onde foram selecionados 14 trabalhos que apresentavam o uso da quitosana em sementes de interesse comercial, alimentício e para reflorestamento. Como resultado, observou-se que o biopolímero em questão atuou como bioestimulante na produção vegetal, melhorando o crescimento e desenvolvimento de plantas, seja por meio de aplicações em sementes ou associado a utilização após sua germinação, assim como, melhorando consideravelmente a produtividade de diversas culturas. Diante disto, a quitosana possui um desempenho efetivo no campo agronômico com ênfase na aplicação em sementes, sendo uma notável alternativa as atuais técnicas de uso de agroquímicos.
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