Enfrentamento dos profissionais de enfermagem nos cuidados a crianças oncológicas na terminalidade da vida
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i2.26048Palavras-chave:
Cuidados de enfermagem; Oncologia; Pediatria.Resumo
A criança portadora de câncer em fase terminal requer atenção especial não somente pelo processo de finitude de vida, mas particularmente por sua fase de compreensão e necessidade de procedimentos dolorosos. Tem como objetivo entender o cuidado do enfermeiro a criança hospitalizada portadora de doença oncológica fora de possibilidade de cura. Para a realização do presente estudo, foi utilizado o método de pesquisa bibliográfica na busca de artigos científicos, consultando as bases de dados online BDENF, Lilacs e Google acadêmico, abrangendo a busca entre 2015 a 2020. O estudo evidenciou duas categorias: percepções e reações emocionais dos profissionais da enfermagem que assistem crianças com câncer e gestão de segurança e assistência de enfermagem na oncologia pediátrica. Conclui-se que O enfermeiro é um profissional multifacetado e com distintas competências e atribuições, onde câncer infantil provoca uma série de alterações, incluindo mudanças na capacidade funcional, física, mental e psicológica na atuação deste profissional, necessitando sempre de executar estratégias de autocuidado mediante a sua assistência prestada.
Referências
Assis, M. N. D., Andrade, A. C. R. D. Rogenski, K. E., Castilho, V & Fugulin, F.M.T (2015). Intervenções de enfermagem em pediatria: Contribuição para a mensuração da carga de trabalho. Revista da escola de enfermagem da USP, 49, 83-89.
Andraus. Lourdes M. S., Munari, Denize B. F., Ruth M. S. & Adenícia C. S. (2016). Incidentes críticos segundo os familiares de crianças hospitalizadas. Rev. enferm. UERJ, 15(4): 574-9.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. (2017). Departamento de Atenção Especializada e Temática. Protocolo de diagnóstico precoce para oncologia pediátrica. http://www1.inca.gov.br/inca/Arquivos/protocolo-de-diagnostico-precoce-do-cancerpediatrico.pdf.
Boyle D. A. (2018). Survivorship. In: Bush NJ, Gorman LM, editors. Psychosocial nursing care along the cancer continuum. (3rd ed.), Pittsburgh: Oncology Nursing Society; 592(1), 230-201.
Brinkman, T.M., Recklitis, C.J., Michel, G., Grootenhuis, M.A. & Klosky, J.L. (2018). Sintomas psicológicos, resultados sociais, realização socioeconômica e comportamentos de saúde entre sobreviventes de câncer infantil: estado atual da literatura. Journal of Clinical Oncology, 36 (21), 2190.https://doi.org/10.1200/JCO.2017.76.5552
Chaves, A. A. (2016). As emoções e os sentimentos na assistência de enfermagem à criança com câncer. Revista Interfaces, 9(3), 89-99.
Docherty S. L., Kayle, M., Maslow, G. R., Santacroce, S. J. (2015). The adolescent and young adult with cancer: a developmental life course perspective. Semin Oncol Nurs, 31(3):186-96. https://doi.org/10.1016/j.soncn.2015.05.006
Dumas, A., Allodji, R., Fresneau, B., Valteau, C. D. & Fayec, E. C. (2017). Pacquement H. The right to be forgotten: a change in access to insurance and loans after childhood cancer? J Cancer Surviv, 11(4), 431-7. https://doi.org/10.1007/s11764-017-0600-9
Duarte, M. L. C. & Noro, A. (2017). Humanização: uma leitura a partir da compreensão dos profissionais da enfermagem. Rev. Gaúcha Enferm, 31(4), 685-692.
Fernandes, L. M. F. A., Anjos, L. M. F. & Rodrigues, M. S. S. (2018). Sofrimento psíquico da equipe de enfermagem no processo morte e morrer da criança oncológica. Acta de Ciências e Saúde, 1 (1), 13-23.
Fitzpatrick, T. R. (2018). Quality of life among cancer survivors: challenges and strategies for oncology professionals and researchers. Cham. Springer International, 8(2), 342-213.
Gomes, I. P. (2016). Gerenciando o cuidado de enfermagem no ambulatório de quimioterapia pediátrica. Rev. Enferm. UFPE online, 4(2), 510-516.
Lima, K. Y. N. & Santos, V. E. P. (2015). Processos de cuidar de crianças com câncer: uma pesquisa documental. Rev enferm UFPE. 8(10):3298-305.
Lage, B. E. C. & Alves, S. M. (2016). (Des)Valorização da enfermagem: Implicações no cotidiano do enfermeiro. Enferm. Foco, 7 (3/4): 12-16.
Melo, W. A., Marcon, S. S. & Uchimura, T. T. (2015). A hospitalização de crianças na perspectiva de seus acompanhantes. Rev. enferm. UERJ.18(4): 565-71.
Melo, L. L. & Valle, E. R. M. (2015). A Brinquedoteca como possibilidade para desvelar o cotidiano da criança com câncer em tratamento ambulatorial. Rev Esc Enferm USP, 44(2), 517-25.
Nathan, P. C., Henderson, T. O., Kirchhoff, A. C., Park, E. R. & Yabroff, K. R. (2018). Financial hardship and the economic effect of childhood cancer survivorship. J Clin Oncol, 36(21):2198-205. https://doi.org/10.1200/JCO.2017.76.4431.
Oliveira, R. R., Santos, L. F., Marinho, K. C., Cordeiro, J. A. B. L., Salge, A. K. M. & Siqueira, K. M. (2015). Ser mãe de um filho com câncer em tratamento quimioterápico: uma análise fenomenológica. Cienc Cuid e Saúde, 9(2):374-82.
Oliveira, R. A., Araujo, J. S., Conceição, V. M. & Zago, M. M. B. (2016). Cancer survivorship: unwrapping this reality. Cien Cuid Saúde, 14(4):1602. https://doi.org/10.4025/cienccuidsaude.v14i4.27445
Paro, D., Paro, J. & Ferreira, D. L. M. (2015). O enfermeiro e o cuidar em oncologia pediátrica. Arq Ciênc Saúde,12(3), 151-57.Disponivel em: http://repositorioracs.famerp.br/racs_ol/vol-12-3/06%20- %20ID132.pdf
Paré, B. E. J, Ruble, K., Bryant, C. & Jacobson, L. (2019). Schooling in survivorship: understanding caregiver challenges when survivors return to school. Psychooncology, 28(4):847-53. https://doi.org/10.1002/pon.5026
Pereira, D. M. B., Bertoldi, K. & Roese, A. (2015). Percepções dos profissionais de enfermagem na assistência a crianças portadoras de câncer. Rev. Enferm. UFSM, 5(1), 112-120.
Poles, K. & Bousso, R. (2006). Compartilhando o processo da morte com a familia: a experiência da enfermeira na UTI pediátrica. Rev Latino-Am Enfermagem, 2(12):2000-13. http://www.scielo.br/pdf/rlae/v14n2/v14n2a09.pdf
Santos, L. S. B., Costa, K. F. L., Leite, A. R., Leite, I. D. R., Oliveira, G. S. C. & Sarmento, N. T. (2017). Percepções e reações emocionais dos profissionais da enfermagem que assistem crianças com câncer. Rev. Enferm. UFPE, 11(4),1616-1623.
Santos, D. V. S., Rodrigues, F. M. S. & Deus, M. M. (2018). Percepções da equipe de enfermagem quanto ao cuidado prestado à criança em cuidados paliativos e sua família/Staff perceptions related to the nursing care provided to the child and family during palliative care. Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, 63(3), 198-202.
Silva, D. B., Barreto, J. H. S. & Pianovski, M. A. (2017). Epidemiologia e diagnóstico precoce do câncer na criança. Tratado de pediatria – Sociedade Brasileira de Pediatria. 4, 1534-39.
Silva, M. M., Curty, B. I. C., Duarte, S. C. M., & Zepeda, K. G. M. (2015). Gestão de segurança de enfermagem em enfermarias de oncohematologia pediátrica. Rev. Rene,15 (6),915-924.
Silva, C. M. M., Silva, M. P. C., Ferreira, D. D. O., do Amaral, J. B., Gonçalves, J. R. L., & Contim, D. (2018). Significado do cuidar e seus sentimentos para equipe de enfermagem diante da criança em tratamento oncológico. Revista de Enfermagem e Atenção à Saúde, 7(2).83-94.
Teixeira, M. R., Sanhudo, N. F., Moura, D. C. E. & Bahia, M. T. R. (2018). Processo de enfrentamento emocional da equipe de enfermagem no cuidado de crianças com câncer hospitalizadas. Rev. Enferm. UFSM, 8(2): 263-275.
Tonello, I. M. S., Lunardelli, R. A., & de Almeida Junior, O. F. (2012). Palavras-chave: possibilidades de mediação da informação. PontodeAcesso, 6(2), 21-34.
Vasconcelos, R. O., Rigo, D. F. H., Marques, L. G. S., Nicola, A. L., Tonini, N.S. & Oliveira, J. L. C. (2017). Dimensionamento de pessoal de enfermagem hospitalar: estudo com parâmetros oficiais brasileiros de 2004 e 2017. Escola Anna Nery Revista de Enfermagem, 21(4),1-8.
Vieira, A. P. M. S., Castro, D. L., & Coutinho, M. S. (2016). Assistência de enfermagem na oncologia pediátrica. Rev Eletrônica Atual Saúde 3(3), 67-75
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Carla de Moraes Ribeiro Henriques; Bruna Porath Azevedo Fassarella; Larissa Christiny Amorim dos Santos; Keila do Carmo Neves; Wanderson Alves Ribeiro; Fernando Salgado do Amaral; Ana Lúcia Naves Alves; Enimar de Paula; Kemely de Castro; Rodrigo de Albuquerque Lins
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.