Perfil dos casos de sífilis congênita na baixada maranhense
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i3.26049Palavras-chave:
Sífilis congênita; Epidemiologia; Gestação.Resumo
Objetivo: realizar o levantamento de dados sobre o perfil sociodemográfico e assistencial das mulheres que tiveram filhos com SC na Baixada Maranhense e conhecer as cidades com maior concentração dos casos nesta região. Método: Estudo retrospectivo, descritivo, quantitativo, que caracterizou os aspectos sociodemográficos e assistenciais relacionados às mulheres com filhos com Sífilis Congênita, mediante 48 fichas de notificação da Sífilis Congênita disponibilizadas pela Regional de Saúde e 76 casos notificados no Sistema Nacional de Agravos de Notificação no período de 2010 a 2020. Para o georreferenciamento foi utilizado o software ArcGIS. Resultados: 48% das mulheres estão na faixa etária adulto jovem (20 a 24 anos), 67% eram pardas, 33% tinham ensino fundamental incompleto e 40% eram agropecuaristas. 77% tiveram assistência pré-natal, no entanto, 38% receberam o diagnóstico da Sífilis somente no pós-parto. 52,08% dos parceiros não realizaram o tratamento. Conclusão: Há uma deficiência quanto à assistência pré-natal prestada às mulheres. É fundamental que haja o estabelecimento de estratégias que busquem a redução da incidência de casos de Sífilis Congênita.
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