Indicadores clínicos da farmácia clínica em unidades de terapia intensiva neonatais
Farmácia clínica. Neonatología. Indicadores.
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i5.26061Palavras-chave:
Farmácia clínica; Neonatologia; Indicadores.Resumo
A atuação clínica do farmacêutico é imprescindível nas unidades de terapia intensiva neonatal, onde um acompanhamento da farmacoterapia do paciente muitas vezes se faz necessário para que se obtenha êxito no tratamento. Estudos demonstram a influência da atuação do farmacêutico clínico incorporado à equipe multiprofissional da unidade de terapia intensiva neonatal promove melhoria de indicadores clínicos relacionados a farmacoterapia. A construção desses indicadores de saúde é de grande importância até mesmo para estabelecer critérios com o intuito de avaliar os serviços e programar serviços posteriores, assim como desempenham papel relevantes nos critérios de acreditação hospitalar. Sendo assim este estudo avaliou a influência da utilização de indicadores clínicos e relacionados a farmacoterapia nas unidades de terapia intensiva neonatais de um hospital referência em Belém do Pará. Trata-se de um estudo do tipo prospectivo e exploratório com abordagem quantitativa. No presente estudo para determinação da significância estatística utilizou-se o Teste Qui quadrado com correção de Yates para análise do parâmetro de não conformidades dos indicadores clínico. Foram acompanhados 152 pacientes de quatro Unidades de terapia intensiva neonatais, aplicando indicadores clínicos, sendo eles: o número de avaliações, as avaliações de acordo com as classes de medicamentos e as avaliações de acordo com as não conformidades. Destaca-se a importância do acompanhamento farmacoterapêutico influenciando diretamente no custo-benefício da farmacoterapia.
Referências
Arantes, T., Durval, C., & Pinto, V. (2021). Avaliação da economia gerada por meio das intervenções farmacêuticas realizadas em um hospital universitário
terciário de grande porte. Clinical & Biomedical Research, 40(2).
Brasil, Ministério da Saúde (2012). Portaria nº 930, de 10 de Maio de 2012. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2012/prt0930_10_05_2012.html
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde (2014). Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Atenção à saúde do recém-nascido: guia para os profissionais de saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. (2a ed.), Ministério da Saúde.
Brasil, Rede Interagencial de Informações para a Saúde - Ripsa. (2002). Indicadores Básicos para a Saúde no Brasil: Conceitos e aplicações. Organização
PanAmericana de Saúde.
Brasil. Ministério da saúde (2002). Secretária de Assistência à Saúde. Manual Brasileiro de Acreditação Hospitalar. (3a ed.), Ministério da Saúde.
Barros, D. S. L. (2020). Medicamentos não licenciados: uma discussão em pediatria. Research, Society and Development, 9(10), 1-14.
Carvalho, C. G., Ribeiro, M. R., Bonilha, M. M., Fernandes Jr, M., Procianoy, R. S., & Silveira, R. C (2012). Use of off-label and unlicensed drugs in the neonatal intensive care unit and its association with severity scores. Jornal de Pediatria, 88(6), 465-70.
Cesário, M. S. A., Carneiro, A. M. F., & Dolabela, M. F. (2020). A contribuição da inserção do farmacêutico na equipe multiprofissional em unidade de terapia intensiva neonatal. Research, Society and Development, 9(11), 1-14.
Cipriano, S.L. (2004). Proposta de um conjunto de indicadores para utilização na Farmácia Hospitalar com foco na Acreditação Hospitalar. São Paulo. 191p.
Dissertação (Mestrado) – USP, Faculdade de Saúde Pública. São Paulo.
Conselho Federal De Farmácia-CFF (2013). Resolução nº 585 de 29 de agosto de 2013 - Regulamenta as atribuições clínicas do farmacêutico e dá outras
providências.
Finatto, R. B. (2012). Intervenção farmacêutica como indicador de qualidade da assistência hospitalar. Rev. Bras. Farm. 93(3): 364-370.
Hochman, B. et al (2005). Desenhos de pesquisa. Acta Cirúrgica Brasileira. 20, 2-9.
Kane, S. L., Weber, R. J., & Dasta, J. F. (2003). The impact of critical care pharmacists on enhancing patient outcomes. Intensive Care Med, 29, 691–698.
Kearns, G. L., Abdel-Rahman, S. M., Alander, S. W., Blowey, D. L., Leeder, J. S., & Kauffman, R. E. (2003). Developmental pharmacology--drug disposition, action, and therapy in infants and children. The New England journal of medicine, 349(12).
Loureiro, C. V. (2015). Monitorização da farmacoterapia em recém-nascidos de extremo baixo peso em unidade de terapia intensiva neonatal. 83 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Farmacêuticas) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2015.
Lerner R. B., de Carvalho M., Vieira A. A., Lopes J. M., & Moreira M. E. (2008). Medication errors in a neonatal intensive care unit. J Pediatr (Rio J) 84(2):166-170.
Machado A. P, Tomich C. S, Osme S. F, Ferreira D. M, Mendonça M. A, & Pinto R. M. (2015). Prescribing errors in a Brazilian neonatal intensive care unit. Cad Saude Publica.31(12): 2610-20
Marques, T. C., Reis, A. M. M., Silva, A. E. B. de C., Gimenes, F. R. E., Opitz, S. P., Teixeira, T. C. A., Cassiani, S. H. D. B. (2008). Erros de administração de antimicrobianos identificados em estudo multicêntrico brasileiro. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas, 44(2), 305–314.
Mesquita J. C. de, Feitosa C. L. P., Macêdo K. P. C., Silva F. V. F., Oliveira G. R. de, Bezerra J. V., Silva A. C. A., Rêgo I. D. A., Lima D. C. dos S., Carvalho F. da S., Costa R. H. F., Pires Y. M. da S., Pereira Junior J. L., Oliveira E. H. de, & Britto M. H. R. M. (2020). Análise e identificação das principais interações
medicamentosas predominantes em unidade de terapia intensiva de um hospital privado. Revista Eletrônica Acervo Saúde. 45
Maués, C. R. F., Oliveira, L. P. D. d., Valente, R. d. C., Damasceno, T. V., Tavernad, A. R. d. A., Aragão, A. N. d. S. P. d., Pereira, A. C. P., Souza, C. J. S. d., Silva, A. d. S., & Silveira, C. C. S. d. M. d. (2022). Escore farmacêutico para seleção de pacientes pelo serviço de farmácia clínica em Unidade Neonatal de um Hospital Público do Pará. Research, Society and Development, 11(3), 1-11.
Nascimento, A., Almeida, R. M. V. R., Castilho, S. R., & Infantosi, A. F. C. (2013). Análise de correspondência múltipla na avaliação de serviços de farmácia
hospitalar no Brasil. Cad. Saúde Pública, 29(6), 1161-1172.
Nunes, B. M., Xavier, T. C. & Martins, R. R. (2017). Problemas relacionados a medicamentos antimicrobianos em unidade de terapia intensiva neonatal. Revista Brasileira de Terapia Intensiva [online]., 29(3).
Nunes, P. H. C., Pereira, B. M. G., Nominato, J. C. S., Albuquerque, E. M., Silva, L. F. N., Castro, I. R. S, & Castilho, S. R. (2008). Intervenção farmacêutica e prevenção de eventos adversos. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas, 44(4), 692-99.
Reis, W. C. T, Scopel, C. T., Correr, C. J., & Andrzejevski, V. M. S. (2013). Análise das intervenções de farmacêuticos clínicos em um hospital de ensino terciário do Brasil. Einstein, 11(2), 190-196.
Santos, G. A. A. (2012). Gestão de farmácia hospitalar. (3a ed.), Senac.
Santos, H., Iglésias, P., Fernández-Llimós, F., Faus, M., & Rodrigues, L. M. (2004). Grupo de Investigação em Cuidados Farmacêuticos da Universidade Lusófona. Portugal. Grupo de Investigación en Atención Farmacéutica da Universidad de Granada. España.
Saraiva, C. O. P. d. O. (2015). Segurança do paciente em terapia intensiva neonatal: Identificação e análise de eventos adversos [Doctoral dissertation, Universidade Federal do Rio Grande do Sul]. Biblioteca Digital de Teses e Dissertações.
Sccm-Accp. Society Of Critical Care Medicine And The American College Of Clinical Pharmacy. (2000). Position paper on critical care pharmacy services.
Pharmacotherapy, 20, 1400-1406.
Soares, E. S., & Menezes, G. M. de S. (2010). Fatores associados à mortalidade neonatal precoce: análise de situação no nível
local. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 19(1), 51-60
Sociedade Brasileira De Farmácia Hospitalar. (2007). Padrões Mínimos para Farmácia Hospitalar. Goiânia.
Suresh, G., Horbar, J. D., Plsek, P., Gray, J., & Edwards, W. H. (2004). Voluntary Anonymous Reporting of Medical Errors for Neonatal Intensive Care. Pediatrics, 113(6), 1609-18.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Luanny Paula Dias de Oliveira; Carla Rafaela Fernandes Maués; Ingrid Silva de Oliveira ; Emmilly Oliveira Amador; Clayane Valéria Alencar Lavareda; Ed Carlos Carneiro Furtado; Anna Paula Alves Monteiro Costa; Ana Nízia da Silva Palheta de Aragão; Antonio dos Santos Silva; Cinthia Cristina Sousa de Menezes da Silveira
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.