Ética e economia à luz de riquezas e vulnerabilidades
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i2.26263Palavras-chave:
Sustentabilidade; Economia; Economicidade; Ética; Sociabilidade.Resumo
O presente artigo propõe-se a refletir sobre o agir humano enquanto unicidade que promove desenvolvimento sustentável em perspectiva do progresso participativo e compartilhado. Neste sentido, a indagação que norteia a reflexão é: porque a ética e a economia se distanciaram de tal forma que há uma economia sem ética e uma ética sem economia? A pesquisa tem como objetivo descrever o agir humano enquanto a práxis necessária para a sustentabilidade. Quanto à metodologia, a pesquisa é exploratória e analítica, com abordagem qualitativa e foi realizada realizada por meio de revisão de literatura a partir do método dedutivo. Conclui-se que é preciso que a práxis seja pautada em perspectiva à uma economia ética, que dê sustentabilidade à dignidade humana, para que isso ocorra é necessário superar a dicotomia e o maniqueísmo que relativiza a unidade de desenvolvimento sustentável, participativo, compartilhado e integral. A distribuição de renda contribui para atenuar cenários de fome e abandono, todavia, é preciso adotar processos de subsidiariedade e de solidariedade, orientados à formação do bem comum, de forma a mitigar cenários de vulnerabilização.
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