Emissão de garantias agrícolas eletrônicas aplicadas no barter
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i3.26346Palavras-chave:
Barter; CPR digital; Agronegócio; Grãos; Commodities.Resumo
O agronegócio é fundamental para a economia do Brasil. Em 2020, alcançou participação de 26,6% no PIB brasileiro. Isso se deve aos vários setores englobados ao agronegócio, podem-se citar como exemplo: bancos que fornecem crédito, indústria de insumos (fertilizantes, defensivos, especialidades, sementes), implementos agrícolas, laboratórios, entre outros. Nesse contexto, essa pesquisa objetiva compreender a transformação das operações de barter de uma empresa do agronegócio de uma cidade do Sul de Minas por meio do acompanhamento da implementação da CPR digital e apresentar a tecnologia utilizada evidenciando os prós e os contras dessa transformação. Para isso, por meio de estudo de caso, a pesquisa foi realizada em uma holding de insumos agrícolas, onde uma de suas empresas está localizada no Sul de Minas Gerais. Essa holding atua no Brasil inteiro no setor de agronegócio em geral. Foi avaliado o processo as-is (como é), acompanhando e analisando possíveis melhorias no processo de confecção de garantias não eletrônicas aplicadas no setor de barter. Após a implementação da CPR digital (to-be) Foi possível verificar uma grande redução no tempo total do processo, embora ainda haja alguma resistência nos pequenos agricultores pela adoção da CPR digital.
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