Transplante de útero: Uma perspectiva inovadora
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i17.26607Palavras-chave:
Transplante; Útero; Infertilidade feminina.Resumo
O transplante de útero vem sendo analisado para sua admissão nos transplantes regulamentados no Brasil, uma vez que o comprometimento uterino é um importante causa de morbidade em todo o mundo, sendo responsável por acometer a harmonia familiar ao tornar-se um grande entrave para a geração de um filho. Logo, há ocorrências de más formações uterinas que não podem ser corrigidas por meio de cirurgia, além da infertilidade pela ausência do útero, que são fatores determinantes para indicação do transplante de útero. Esse procedimento cirúrgico é uma nova técnica utilizada especialmente em pacientes com diagnóstico de infertilidade total de razão uterina, em que o útero vigoroso é doado para uma mulher acometida pelo Fator de Infertilidade Uterina, como também mulheres com idade inferior a 44 anos que já passaram por cirurgia de remoção do útero, concedendo boas chances se persistir o desejo de engravidar. Assim, o transplante de útero é caracterizado como um procedimento complexo, que pode acarretar em riscos para a doadora e receptora no pós operatório, mas que também possui muitas taxas de sucesso, posto que em todo o mundo cerca de 50 transplantes de útero já foram realizados, e desses, 16 transplantações tiveram bons resultados.
Referências
Aguiar Xavier, I. M. A., et al. (2021). "Aspectos imunológicos associados ao transplante uterino: Inovação cirúrgica no tratamento da infertilidade do fator uterino." Research, Society and Development 10(8): e9110816657-e9110816657.
Bezerra, M. A., & Valente, M. T. (2019). Transplante De Útero: Uma Nova Imposição Da Maternidade. In Congresso Brasileiro de Assistentes Sociais 2019 (Vol. 16, No. 1).
Chmel, R., Novackova, M., & Pastor, Z. (2020). Lessons learned from the Czech uterus transplant trial related to surgical technique that may affect reproductive success. Australian and New Zealand Journal of Obstetrics and Gynaecology, 60(4), 625-627.
Gonçalves, J. R. (2019). "Manual de artigo de revisão de literatura." Portal de Livros Abertos da Editora Processus 11(11): 01-76.
Johannesson, L., Koon, E. C., Bayer, J., McKenna, G. J., Wall, A., Fernandez, H., & Testa, G. (2021b). Dallas UtErus Transplant Study: early outcomes and complications of robot-assisted hysterectomy for living uterus donors. Transplantation, 105(1), 225-230.
Johannesson, L., Testa, G., Flyckt, R., Farrell, R., Quintini, C., Wall, A., & Porrett, P. M. (2020). Guidelines for standardized nomenclature and reporting in uterus transplantation: An opinion from the United States Uterus Transplant Consortium. American Journal of Transplantation, 20(12), 3319-3325.
Johannesson, L., Testa, G., Putman, J. M., McKenna, G. J., Koon, E. C., York, J. R., & Gregg, A. R. (2021a). Twelve live births after uterus transplantation in the Dallas UtErus Transplant Study. Obstetrics & Gynecology, 137(2), 241-249..
Junior, I. F. B., & Amorim, D. S. (2019). Aspectos Jurídicos do Transplante de Útero: um estudo sob perspectiva da Sociedade da Informação. Revista Brasileira de Direitos e Garantias Fundamentais, 5(2), 41-57.
Lima Filho, P. W. L. (2018). Análise de alterações comportamentais e neuroquímicas em ratas submetidas ao modelo experimental de endometriose induzida por transplante autólogo de tecido uterino.
Rabelo, D. A. (2018). A construção do estigma para mulheres com síndrome de Mayer-Rokitansky-Küster-Hauser na mídia: perspectiva de corpo.
Rabelo, D. A., & Monsores, N. (2019). Síndrome de Mayer-Rokitansky-Küster-Hauser: estigma, corpo, mídia e bioética. Revista Eletrônica de Comunicação, Informação e Inovação em Saúde, 13(2).
Souza, D. B. L. d. & Ferreira, M. C. (2005). "Auto-estima pessoal e coletiva em mães e não-mães." Psicologia em estudo 10: 19-25.
Silva, A. J. (2018). A pessoa humana de frente ao desafio do gênero. De Magistro de Filosofia(23): 30-42.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Valdemiro Freitas Neto; Ana Clara Silva de Alencar; Erislana Rodrigues Guimarães; Ana Karina Coelho Aires; Brena Mesquita Sousa; Ana Karoline de Almeida Mendes; Cibele Corrêa Mendes; Guilherme Dutra Batalha; Daniel Araújo Costa Lima; Ana Clara de Almeida Mendes; Adriana Valéria Gomes Cavalcante; Amanda Caroline dos Santos Matos; Rebeca Lima Furtado Moura de Freitas; Gustavo Soares Gomes Barros Fonseca; Izabely Lima Assunção
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.