Fatores determinantes do perfil epidemiológico da dengue na população da microrregião de notificação de altamira no período de 2014 a 2020

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i3.26635

Palavras-chave:

Dengue; Perfil Epidemiológico; Incidência; Pluviosidade.

Resumo

A dengue é um problema de saúde pública, sendo uma doença febril aguda, de etiologia viral e que se manifesta de formas variadas, desde modo assintomática até quadros graves e hemorrágicos. O presente estudo teve como objetivo analisar os fatores determinantes à prevalência da dengue na microrregião de Altamira no período de 2014 a 2020. Para isso, foi utilizado como metodologia um estudo epidemiológico descritivo, analítico, retrospectivo e de análise quantitativa, no qual coletou-se dados por meio do aplicativo TABNET do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) referente a microrregião de Altamira-Pará. Após a coleta, este trabalho demonstrou que os índices pluviométricos estão correlacionados positivamente com a incidência de dengue na região analisada e predizem 61,83% da variabilidade dos dados. Ademais, observou-se surtos em alguns municípios do local de estudo. As populações mais afetadas foram mulheres, pardas, entre 20 e 39 anos apresentando escolaridade entre a 5ª e 8ª série incompleta do ensino fundamental. Quanto a história natural da doença, a avaliação clínico-epidemiológico foi o critério diagnóstico realizado com maior frequência com evolução para cura ocorrendo em 67,89% das notificações. Baseando-se nestes dados, será possível planificar estratégias de prevenção de epidemia de dengue sabendo antecipadamente a incidência de chuva.

Referências

Assunção, M. L., Aguiar, A. M. (2014). Perfil clínicoepidemiológico da dengue no município de Juscimeira – MT. Rev Epidemiol Control Infect, 4 (4), 249-253.

Barreto, M. S. et al. (2018). Não utilização de consultas de rotina na Atenção Básica por pessoas com hipertensão arterial. Ciência & Saúde Coletiva.

Brasil. Ministério da Saúde (2018). Dengue: causas, sintomas, tratamento e prevenção. Disponível em: http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/dengue.

Brasil. Ministério da Saúde (2016). Secretaria de Vigilância em Saúde. Coordenação Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. Guia de Vigilância em Saúde.

Brasil. Ministério da Saúde (2009). Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Guia de vigilância epidemiológica / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica.

Caliman, E.K.K. et al. (2020). Perfil epidemiológico de pacientes hipertensos de uma unidade de saúde de Belém - Pará. R. ARTIGOS. COM.

Carvalho, G.B., Amaral, M.D.B. & Herrera, J.A. (2019). A Reprodução Urbana em Altamira - Pará: uma análise dos reassentamentos urbanos coletivos – 2016. Geografia (Londrina), 28 (2), 101–121.

Costa, M. F. L. & Barreto, S. M. (2003). Tipos de estudos epidemiológicos: conceitos básicos e aplicações na área do envelhecimento. Epidemiologia e serviços de saúde, 12(4), 189-201.

Evangelista, L. S. M. et al. (2012). Aspectos Epidemiológicos do Dengue no Município de Teresina, Piauí. BEPA, Bol. epidemiol. paul. (Online), 9 (103).

Fernandes, L. A., Gomes, M. M. F. (2018.) Análise dos dados do SINAN sobre dengue nos municípios da Área Metropolitana de Brasília (AMB). Brazilian Journal Health, 314-322.

Ferreira G. L. C. (2012). Global dengue epidemiology trends. Rev Inst Med Trop, 54 (18), 5-6.

Figueiró, A. C. et al. (2011). Óbito por dengue como evento sentinela para avaliação da qualidade da assistência: estudo de caso em dois municípios da Região Nordeste, Brasil, 2008. Cadernos de Saúde Pública, 27 (12), 2373-2385.

Gabriel, A. F. B. et al. (2018).. Avaliação de impacto à saúde da incidência de dengue associada à pluviosidade no município de Ribeirão Preto, São Paulo. Cadernos Saúde Coletiva [online], 26 (4), 446-452.

Gehrke, F. DE S. et al. (2020). Análise espacial dos casos de dengue e correlação com dados pluviométricos em São Paulo no período de 2015 a 2016. Saúde E Meio ambiente: Revista Interdisciplinar, 9, 264–275.

Guia, C. M. et al. (2015). Perfil epidemiológico e preditores de mortalidade de uma unidade de terapia intensiva geral do hospital público do Distrito Federal. Comum. Ciênc. Saúde, 26 (1), 9-19.

Guzman, M. G. et al. (2016). Dengue infection. Naturereviews, v. 18, n. 2, 2016.

Lettry, T. C. R. N., Tobias, G. C. & Teixeira, C. C. (2021). Perfil epidemiológico de dengue em Senador Canedo - Goiás, Brasil. Revista UNINGÁ, 58.

Lucena L. C. et al. (2019). Avaliação do perfil epidemiológico dos casos de Dengue no município de Porto Nacional, Tocantins. Revista de Patologia do Tocantins, 6 (1), 18-23.

Marques, C. A. et al. (2020). Avaliação da não completude das notificações compulsórias de dengue registradas por município de pequeno porte no Brasil, Ciência & Saúde Coletiva, 25 (3), 891-900.

Medeiros, H. I. R. et al. (2020). Perfil epidemiológico notificados dos casos de dengue no Estado da Paraíba no período de 2017 a 2019. Braz. J. of Develop., Curitiba, 6 (8), 57536-57547.

Menezes, A. M. F. et al. (2021). Perfil epidemiológico da dengue no Brasil entre os anos de 2010 à 2019. Brazilian Journal of Health Review, 4 (4), 13047-13058.

Nascimento, L. B. do et al. (2015). Caracterização dos casos suspeitos de dengue internados na capital do estado de Goiás em 2013: período de grande epidemia. Epidemiol. Serv. Saúde, Brasília, 24(3), 475-484.

Oliveira, R. de M. A. B. et al. (2020). Aspectos entomológicos e epidemiológicos das epidemias de dengue em Fortaleza, Ceará, 2001-2012.Epidemiol. Serv. Saude, 27 (1), 1-10.

Pereira, P. A. S. et al. (2020). Perfil epidemiológico da dengue em um município do norte brasileiro: uma análise retrospectiva. Research, Society and Development, 9 (12).

Ramos A. L. B. M. (2021). A eficiência das ações de combate à dengue na atenção primária à saúde no Brasil. Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, 4 (3), 10575-10595.

Rita, A. B., Freitas, R. & Nogueira, R. M. R. (2013) Dengue. https://agencia.fiocruz.br/dengue-0.

RochA, C. B. A. et al. (2020) Perfil epidemiológico da população na Estratégia de Saúde da Família na Região Sul de Mato Grosso. Saúde Coletiva, 9 (48) 1424-1430.

Santos, L. K. F. DOS et al. (2019). Perfil epidemiológico da dengue em um estado do nordeste brasileiro, 2011 a 2015. Revista Eletrônica Acervo Saúde / Electronic Journal Collection Health, 11 (10), 1-10. https://doi.org/10.25248/reas.e423.

Silva, E. TA. C. DA et al. (2020).Análise espacial da distribuição dos casos de dengue e sua relação com fatores socioambientais no estado da Paraíba, Brasil, 2007-2016. Saúde em Debate [online], 44 (125).

Silva, N. DE S. et al. (2020). Avaliação da Relação Entre a Climatologia, as Condições Sanitárias (Lixo) e a Ocorrência de Arboviroses (Dengue e Chikungunya) em Quixadá-CE no Período Entre 2016 e 2019. Revista Brasileira de Meteorologia [online], 35 (3), 485-492.

Souza, D.P. et al. (2018). Desenvolvimento urbano e saúde pública: impactos da construção da UHE de Belo Monte. Desenvolv. Meio Ambiente. 46, 154-173.

Ujvari, S. C. (2012). A história da humanidade contada pelos vírus: Bactérias, Parasitas e Outros Microrganismos. São Paulo. Editora Contexto.

Vidal E. C. F. et al. (2015). Characterization of Temporal Trends of Dengue Fever in Municipalities in the Brazilian Northeast Outback. International Archives of Medicine.

Vieira, S. (2011). Introdução à bioestatística [recurso eletrônico]. Elsevier, 345.

Downloads

Publicado

24/02/2022

Como Citar

MENDES, E. A. R. .; FERRO, G. B.; PINTO, F. G.; TEIXEIRA, F. B.; ARAÚJO, P. R. L. de; MORAIS, C. A.; BEZERRA, R. A. dos S. .; SOUSA JÚNIOR, A. da S. . Fatores determinantes do perfil epidemiológico da dengue na população da microrregião de notificação de altamira no período de 2014 a 2020. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 3, p. e32811326635, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i3.26635. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/26635. Acesso em: 30 jun. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde